sexta-feira, 28 de junho de 2013

Para as mães: organize o seu dia e seja mais feliz

Namorar, encontrar as amigas, ter um tempo. Isso parece impossível para você? Confira nossas dicas

Lute por um tempo só seu
Esse é o último item da lista de prioridade de muitas mães, para não dizer de todas. Não se sinta culpada por querer um tempo só para você. Combine que toda quinta-feira é o seu dia para encontrar com suas amigas, ir ao salão de beleza ou fazer um curso – e, nesses dias, seu marido chega mais cedo. No sábado, quando ele for jogar futebol, você fica com as crianças.

Marque um encontro com seu marido na sua casa
“Ter filhos é saber que vocês dois nunca mais serão dois.” Você já deve ter ouvido algo parecido. Caso vocês não se encontrem nunca, então marque na agenda como um compromisso: “Tomar uma taça de vinho hoje, às 23h”. Se você tem uma pessoa de confiança, combine que ela vai dormir na sua casa uma vez por semana, e essa fica sendo a noite de vocês.
Não pule a ginástica (ou, pelo menos, tente)
Fazer exercícios é um plano que nem todo mundo encara com “aqueeele” prazer. Antes de se matricular numa academia, pergunte a si mesma: “É pra valer? Estou mesmo disposta?”. Sem isso, nem tendo tempo você vai querer vestir aquelas roupinhas de ginástica. Se decidir que está mesmo a fim, experimente fazer à noite enquanto seu filho dorme (e aí você e seu marido se revezam para cada um malhar por 30 minutos), passear com seu filho no carrinho todas as manhãs ou ir na academia na hora do almoço.

Junte o útil ao agradável no encontro com as amigas
Como mal dá tempo de cuidar de tudo o que você precisa, sair com as amigas fica por último nas prioridades, certo? Errado. Uma boa dica é combinar uma periodicidade e tentar cumpri-la. Uma vez por mês, por bimestre? Procure se organizar e aproveite o encontro para aprender algo. Pode ser uma maquiadora com dicas para ficar bonita em dez minutos, uma estilista com conselhos de moda para cada uma...o encontro fica muito mais divertido e útil.

Use maquiagem express
Chega de sair de cara lavada. Já existem sombra e blush adesivos, além de esmaltes instantâneos. Outra vantagem é que essas maquiagens não fazem sujeira nem ocupam espaço. Se você prefere as tradicionais, faça uma maquiagem rapidinha na porta da escola.

Reveja a agenda da criança
Caso o seu filho seja muito agitado, e deixá-lo com os avós é quase missão impossível, veja se uma mudança na agenda dele não ajudaria. Caso você descubra, por exemplo, que seu filho dorme mais cedo no dia em que vai à natação, mude a aula para a sexta-feira e aproveite esse dia para deixar a criança com a avó e sair com seu marido.

Organize o marido. Será?
Quem não tem essa ajuda extra pode montar uma lista com todas as atividades, separando o que cada um faz. Aí, juntos, vocês terão uma ideia de quem está sobrecarregado. Assim, é possível reorganizar as tarefas. E não esqueça: aceite a ajuda da maneira que vier, e não da maneira que gostaria que fosse.

Declare independência do celular
Sim, o aparelho é muito importante para a programação do dia dar certo. Mas, às vezes, só funciona como uma fonte de ansiedade, não é? Se seu filho está com alguém de confiança e você, sozinha com seu companheiro, enfim, desligue o celular ou pelo menos coloque o aparelho no vibracall.

Fontes: Cecília Russo Troiano, autora de Vida de Equilibrista (Ed. Pensamento Cultrix); Christian Barbosa, especialista em produtividade; Juliana Farias, personal organizer e arquiteta, da Organize.Yru (SP); Heloísa Yoshida, psicóloga, sócia-diretora da Sistêmica - Coaching e Desenvolvimento de Pessoas; Renato Bernhoeft, da Hoft Consultoria (SP); Blog www.Goop.com, da atriz Gwyneth Paltrow

quinta-feira, 27 de junho de 2013

NUTRIÇÃO NA GESTAÇÃO

A gravidez é um dos momentos mais importante e intensos para uma mulher, afinal, uma nova vida está sendo gerada, portanto tão importante quanto atentar-se ao ganho de peso é fundamental garantir a qualidade nutricional deste peso que irá ganhar.
Nesta fase há um aumento das necessidades de reservas que serão utilizadas durante toda a gestação como também o de lactação. A  deficiência de algum nutriente pode afetar o desenvolvimento do bebê, como também a ingestão excessiva também pode ser prejudicial, ou seja, como tudo na vida, o equilíbrio é fundamental.

Todos os nutrientes são importantes, pois trabalham em sinergia, ou seja, um depende do outro para um funcionamento adequado. Vou listar aqui alguns dos nutrientes fundamentais para mamãe e seu bebê durante a gestação:

*PROTEÍNA: fundamental para a produção das células e dos tecidos novos. Recomenda-se 60 gramas de proteínas por dia, que é cerca de 10 a 12 gramas do que uma mulher não grávida. Muitas vezes, a dieta das brasileiras já contém quantidades excessivas de proteínas, não sendo necessário aumentar a ingestão.

Fontes alimentares: carnes, ovos, leite e derivados, feijão, ervilhas, grão-de-bico, lentilha e castanhas.

*CARBOIDRATOS: fornecem as calorias adicionais que toda  gestante necessita.

Fontes alimentares: pães, cereais, arroz, massas, batatas e frutas.

*VITAMINA B9: é também conhecida por Ácido fólico e é fundamental para formação do sistema nervoso do feto, do sangue e das células. Estudos relatam que a ingestão via alimentação é quase sempre insuficiente.Então a suplementação é indispensável para garantir a quantidade ideal prevenindo malformações.

Fontes alimentares: folhas verdes escuras como espinafre, rúcula e brócolis, alimentos integrais e legumes.

*VITAMINA B12 : essa vitamina também é responsável na produção sanguínea e de células novas. A suplementação deste nutriente é fundamental para gestantes vegetarianas.

Fontes alimentares: carnes, leite e derivados, ovos. 

*CÁLCIO: nutriente importante para a formação de ossos e dentes do bebê.


Fontes alimentares: leite e derivados, vegetais como couve, agrião, brócolis, sardinha e alimentos fortificados.

*FERRO:  participa diretamente da composição de proteínas e enzimas. Faz parte da hemoglobina, que é uma substancia dos glóbulos vermelhos responsável por transportar oxigênio para todo o corpo. Para assegurar uma adequada produção de hemoglobina, o feto ocorrerá às reservas da mãe. Sem contar que no parto a gestante também perderá sangue. A ingestão adequada é  essencial para o funcionamento adequado do sistema imunológico. Entretanto a maioria das mulheres já iniciam a gestação com baixas reservas de ferro, sendo assim, a suplementação é essencial.

Fontes alimentares: carnes, leguminosas, como feijão, lentilha, grão de bico e as folhas verdes escuras que contém um  tipo de ferro, chamado ferro" não heme" que para ser absorvido deve ser consumido junto com alimentos ricos em vitamina C, como suco de laranja ou limão.


    Respeitar os processos naturais e atentar-se às necessidades nutricionais é  a maneira mais segura e eficiente para as mães que desejam ter filhos saudáveis.
  
                                          
* Referências:
Carreiro, M.D; Carreiro, M.M - Mães Saudáveis tem Filhos Saudáveis - 1 Ed - São Paulo, SP, 2010
Murray, M.T. encyclopedi of nutritional supplementes. Prima Health, 1996

terça-feira, 25 de junho de 2013

Choro do bebê

Fome e cólica estão entre as principais causas do berreiro. Saiba como detectar e resolver esses e outros incômodos

Imagine passar nove meses em um lugar muito aconchegante onde nunca falta carinho e muito menos alimento e, de um dia para o outro, perder todas essas regalias. Não parece nada fácil e, embora todos tenhamos passado por isso, é impossível lembrar o que sentimos em nossos primeiros dias de vida. “O recém-nascido não tem condições de manifestar intencionalmente suas necessidades. Seu organismo permite comunicar que algo não está bem apenas por meio do choro”, afirma Tereza Hatae Mito, professora do curso de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Assim, para a maioria dos pais, é difícil entender quais os anseios do bebê em cada situação. Conversamos com especialistas para ajudar na árdua da tarefa de decifrar as principais necessidades expressas pelo pranto.




































Como agir
A primeira atitude frente a um bebê que chora é marcar presença por meio da voz e do toque, de acordo com a psicóloga do Mackenzie. “Muitas vezes, quando ele já reconhece a voz da mãe, basta sentir que ela está por perto para que se acalme, pois se sente desprotegido e angustiado quando dá conta de sua falta”, diz. Isso acontece porque, no início da vida, não se tem a noção clara do que é parte de si e do outro – o bebê ainda não se diferencia da mãe.

Dessa forma, ele precisa de muita atenção e do atendimento imediato de suas necessidades. “Mas conforme se desenvolve, ele vai aprendendo a tolerar esperas e frustrações”, afirma Tereza. Já com o pequeno no colo, a mãe deve verificar se suas necessidades básicas foram supridas: se dormiu o suficiente e se está bem alimentado, limpo e vestido de acordo com a temperatura ambiente. “Em geral, quando se trata de uma demanda rotineira, o choro cessa depois de o bebê ser acudido, mas, como há vezes em que o incômodo persiste, é importante também levantar hipóteses como dores ou algo que possa tê-lo assustado”, orienta Tereza.

A pediatra Wilma Hossaka sugere, ainda, que os pais observem se o filho está respirando normalmente e se a tonalidade da pele continua a mesma. À medida que os primeiros (longos) dias passam, essas verificações começam a ocorrer de forma mais automática, pois a mãe vai desenvolvendo a capacidade de decodificar os desejos do bebê. Aos poucos, ela percebe que a intensidade e duração do choro, a movimentação e a expressão do bebê mudam de acordo com aquilo que ele está “pedindo” e, assim, cria-se um canal de comunicação. “Mas esse tempo varia conforme a sensibilidade da mãe”, ressalta Tereza.
Transparência
Cada bebê tem uma maneira de demonstrar seus desejos, mas algumas manifestações são comuns à maioria deles, como as “caretas” de dor, por exemplo. “A expressão facial é muito reveladora e dificilmente um recém- nascido consegue “camuflar” seus sentimentos”, afirma a professora.

Atenção!
“Sempre que o choro é prol

ongado, não há fome e já foram realizados os ajustes para alívio das causas mais frequentes, deve-medir a temperatura da criança e verificar a presença de alterações na pele, nos membros e na cabeça, além de checar sinais de traumatismo”, recomenda Paulo Taufi Maluf Jr. É importante averiguar, também, se o choro acompanha sinais de infecção, tais como febre, vômitos, tosse e diarreia.

Lila de Oliveira

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Dicas para tirar fotos de mães e filhos

Inspire-se nestas lindas imagens e confira conselhos de especialistas para ter fotos maravilhosas com o seu pequeno! 
Você está sempre fotografando o seu bebê e por isso raramente fica na frente das câmeras com ele? Para resolver isto, selecionamos imagens incríveis de mães com seus filhos e dicas de fotógrafos para que você e seu pequeno tenham lindas fotos juntos!  
O pequeno imita tudo!
Bebês imitam algumas caras e bocas que os pais fazem e fotografar isto é uma ótima ideia. Inspire-se nesta linda imagem da fotógrafa Marina Ushiro! 
Fuja do óbvio
É interessante procurar cortes diferentes para as imagens. “Gosto daqueles que fogem do óbvio, às vezes o recorte dos detalhes é mais interessante do que o retrato inteiro de duas pessoas”, afirma a fotógrafa Irmina Walczak do Panoptes Fotografia Criativa, empresa responsável pelo ensaio. 
Amamentar é tudo de bom!
Imagens das mães amamentando seus bebês são lindas. “Ao fazer este tipo de foto, o cuidado que eu tenho é para que ela não fique vulgar porque como mulher a fotografada pode achar que está sendo muito exposta. Por isso, tento não mostrar o bico do seio e procuro ângulos que mostrem a amamentação de uma forma mais sutil”, explica a fotógrafa Aline Sena, responsável por este ensaio.
Foco na mãe e no filho!
É interessante fazer imagens mais focadas nos rostos. “Eu gosto de tirar imagens mais fechadas e que captem bem de perto o carinho entre mãe e filho. Costumo deixar o fundo desfocado para que o centro das atenções seja mesmo o amor que os fotografados sentem um pelo outro”, diz a fotógrafa Camila Coura, responsável por este ensaio.
Fotografe no pôr do sol!
Fotografar no final da tarde rende lindas imagens. “Gosto de fotografar no pôr do sol, a maioria dos meus ensaios são feitos neste horário”, diz a fotógrafa Camila Coura, responsável por este ensaio. 
Brincadeiras que fazem rir
Uma dica interessante para conseguir um lindo sorriso com este é investir na brincadeira certa. “Peço para as mães realizarem aquelas que fazem o filho rir”, diz a fotógrafa Márcia Silveira, responsável por este ensaio. 
Farra na água!
Água e criança tem tudo a ver e rende lindos cliques! Então, vá curtir uma piscina ou um banho de mangueira com o pequeno e divirtam-se. “Criança gosta de água e expressa isso nas fotos. Acho que de alguma maneira o elemento une mãe e filho ainda mais, já que ao entrar na piscina a mãe obrigatoriamente segura o filho pequeno e água no corpo é sempre bonita”, constata a fotógrafa Estéfi Machado, responsável por este ensaio. 
Rosto coladinho!
Faça uma foto com o rosto coladinho no do seu bebê! Assim você terá uma linda imagem como esta da fotógrafa Vanessa Atalla. 
Um dia para você!
Quando os bebês nascem fica difícil encontrar um tempo para cuidar de si, porém no dia em que for tirar fotos com o seu pequeno é importante fazer isto. “Fotografia é eterna, eu quero que no futuro a mãe olhe para as fotos e se ache linda, ela tem que ser maravilhosa, o resto nós arranjamos. A criança é bonita de qualquer jeito, é a mulher que precisa melhorar sua autoestima”, diz a fotógrafa Aline Sena, responsável por este ensaio.   
Fotografia e memória
As imagens são uma linda lembrança, não somente para os pais, mas para os filhos também! “É importante que os pais entendam que as fotos são as recordações que os filhos terão dos pais. Eu não fotografo para os pais, mas sim para os filhos e netos, pessoas que não viveram ou viveram, mas eram muito jovens para se lembrar de uma determinada fase da vida”, explica o fotógrafo Vinícius Matos, responsável por este ensaio. 
Sem rostos para entender o sentimento
Registrar apenas os pés ou outras partes do corpo proporciona lindas imagens. “Só com os gestos sentimos o clima e imaginamos o resto da fotografia”, observa a fotógrafa Estéfi Machado, responsável por este ensaio. 
Amor de mãe
O amor da mãe pelos filhos é muito bonito e registrá-lo nas fotos é essencial. “Minha dica para conseguir isto é pedir para a mamãe abraços seu filho, beijá-lo e sentir todo esse amor. Para o fotógrafo, vale esperar o momento certo para registrar a emoção entre eles”, conta a fotógrafaVanessa Atalla, responsável por este ensaio. 






 Fonte: http://bebe.abril.com.br/materia/dicas-para-tirar-fotos-de-maes-e-filhos?tooltip-0-12-meses




sexta-feira, 21 de junho de 2013

Entendendo o desenvolvimento de fala do seu bebê

Compreender a evolução da fala ajuda os pais a não ficarem ansiosos e também a identificarem possíveis problemas no momento adequado para um tratamento


Enfim chegou o primeiro aniversário do seu bebê e com ele as primeiras palavras... ou não!
Geralmente, os pais ficam ansiosos para que seu filho comece a falar logo. Não tem quem resista àquelas pequenas criaturas tentando falar as primeiras palavras, fazendo trocas engraçadinhas.
Algumas crianças começam a falar antes mesmo do primeiro aniversário. Outras, porém, só começam a soltar as primeiras palavrinhas por volta dos 18 meses. 
As comparações são inevitáveis. Seja entre irmãos, vizinhos, amigos... O importante é que os pais respeitem o desenvolvimento de seus filhos, mas fiquem atentos aos sinais de que algo possa estar errado. 
Aumentando o vocabulário
Com 1 ano a criança já entende muito do que é falado a sua volta. Consegue entender ordens relacionadas a sua rotina, reconhece partes do corpo, nome de objetos do seu dia a dia, manda beijos e dá tchau quando solicitada. Aos poucos, começa a soltar as primeiras palavras com significado. 
Por volta dos 18 meses espera-se que a criança fale por volta de 50 palavras e essa quantidade vai aumentando consideravelmente com o passar dos meses. Ela já consegue entender instruções, mesmo que envolvam duas ordens. (Por ex: “Pegue a bola e ponha na caixa”). Ao completar 2 anos, a criança já junta duas palavrinhas e forma pequenas frases. (Por ex: “Dá bola”, “qué água”). Mas, como ainda está iniciando o uso de seus órgãos fonoarticulatórios para falar, ainda é muito comum as trocas e omissões de sons, o que torna, muitas vezes, a fala pouco inteligível, principalmente para quem não convive diariamente com a criança.
Os sons cuja produção é mais simples e mais facilmente visualizada, como por exemplo os sons P, B, M, são os primeiros a serem dominados, enquanto alguns sons mais complexos do ponto de vista articulatório, como os encontros consonantais e os sons do L e do R (como em “barata”), podem ser adquiridos apenas entre 4 e 6 anos. 
O número de palavras que a criança é capaz de entender aumenta rápido. Especialistas em desenvolvimento afirmam que a maioria das crianças de 2 anos compreende no mínimo 150 palavras, e que dez novas palavras são acrescentadas todo dia ao seu vocabulário. 
Conforme a criança aumenta seu vocabulário ela também vai percebendo melhor as diferenças entre os sons, tenta reproduzi-los em sua fala, melhorando, assim, sua produção e adquirindo novos sons.
Aos 3 anos, já é comum todos entenderem o que a criança diz, mesmo que a fala apresente trocas ou omissões de sons. Ao completar 6 anos, a criança já deve falar corretamente todos os sons da nossa língua, sem dificuldades articulatórias.
Como ajudar
É importante que os pais sempre conversem muito com as crianças, contem histórias, cantem músicas. Como já falamos, a compreensão da palavra vem antes da criança ser capaz de pronunciá-la. Quanto mais palavras a criança conhecer, mais fácil será de ela conseguir produzir os sons corretamente.
Aproveite os momentos da rotina, como a hora das refeições, as trocas de fraldas, o banho, para estimular a comunicação. Descreva suas ações durante essas tarefas e repita algumas palavras-chave. Por exemplo: “Você quer comer banana? Hummm..que banana gostosa!”; ”Vamos lavar o pé! Esse pé tá com chulé!”; “Vc fez cocô? Vamos tirar esse cocô?”.
Incentive a fala, evite antecipar as necessidades e os desejos de seu filho. Faça perguntas pra ele e, mesmo que ele responda com um sorriso, apontando ou fazendo algum gesto, verbalize o que entendeu. Por exemplo: se ele aponta para o copo de água, diga : “Água! Você quer água?”.
Lembre-se também que nós, os adultos, somos os modelos para a criança. Desse modo, devemos sempre falar corretamente, evitar diminutivos e palavras infantilizadas. Dá sim para ser carinhoso e afetivo com seu bebê sem falar errado!
Quando seu filho falar errado, apenas repita a palavra do modo certo. Evite  corrigir a fala errada a todo momento. Reforce positivamente com comentários e sorrisos suas tentativas de fala.
No entanto, caso tenha dúvidas sobre o desenvolvimento da fala de sua criança, não hesite em procurar um fonoaudiólogo para realizar uma avaliação completa.
Autora: Ana Cristina Martins Ribeiro - Fonoaudióloga

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Síndrome da morte súbita: como prevenir

Quem nunca foi várias vezes à noite ao quarto do filho para ver se ele estava apenas… respirando? Isso acontece em especial pelo pânico dos pais com a síndrome da morte súbita. O termo é usado para designar uma morte na infância que não pode ser explicada depois de investigações, tanto da cena (local onde o bebê dormia), autópsia e revisão da história clínica da criança.
  

Síndrome da morte súbita: como prevenir: Apesar das causas desconhecidas, a Academia Americana de Pediatria (AAP), referência mundIal no assunto, publica regularmente recomendações baseadas em pesquisas para que as crianças tenham um sono seguro. Essas orientações previnem tanto a morte súbita quanto outros tipos de problemas graves, como sufocamento. Confira as principais dicas;
  
Dormir de barriga para cima
Sempre! É a posição mais segura. A criança respira melhor e tem menos risco de engasgo – caso vomite, ela vai girar a cabeça para o lado.
  
De barriga para baixo, só quando acordado
Deixar o bebê alguns minutos de barriga para baixo diariamente é importante para ajudar o desenvolvimento motor e muscular e a minimizar o risco de plagiocefalia – quando o crânio do bebê tem alguma deformidade pela pressão que sofre em apenas um dos lados. Mas sempre, sempre, sempre com você ao lado dele!
  
Dormir só em superfície firme
O sono deve ser no berço e com o colchão no tamanho adequado. Carrinho de bebê, sling, bebê conforto e cadeirinha de carro não devem ser usados para rotina do sono. Tudo bem adormecer por alguns minutos, desde que com supervisão dos pais.

 O bebê não deve dormir na cama dos pais
A APP recomenda que o bebê durma no quarto dos pais nos primeiros meses, mas nunca na mesma cama. Isso porque você consegue monitorar a criança e intervir rapidamente caso aconteça algo. Além disso, facilita na hora de amamentá-lo durante a noite.

 No berço, só o bebê
Bichos de pelúcia, travesseiros ou qualquer objeto solto devem estar fora do berço, inclusive protetores. Além do risco de asfixia, acumulam ácaros. O cuidado vale para roupas de cama, que devem ser presas embaixo do colchão.

 Faça o pré-natal correto
Há diversas evidências que relacionam um menor risco de morte súbita em crianças cujas mães fizeram um pré-natal regular.
  
Evite contato com cigarro durante a gravidez e após o nascimento do bebê
O desenvolvimento do bebê no útero é prejudicado pelos maus hábitos, o que pode levar à prematuridade – um fator de risco para a morte súbita. Após o nascimento da criança, o cigarro também deve ficar longe. O fumo passivo prejudica o sistema respiratório. Se algum parente ou amigo seu tem o hábito, ele vai ter de fazer isso longe do seu filho.

 Não beba nem use medicação por conta própria durante a gravidez
E isso inclui o período anterior à sua gestação. Quer engravidar? Cuide-se desde já!

 Amamente
Ao sugar o peito, a criança é obrigada a respirar pelo nariz. Assim, desenvolve melhor o sistema respiratório, deixando os músculos fortalecidos.
  
Chupeta como aliada
Isso não quer dizer que, se o seu filho não gosta ou não usa, você deve forçá-lo, mas alguns estudos mostram que o uso do acessório diminui a incidência de morte súbita. No entanto, ela deve ser só oferecida ao bebê quando a amamentação estiver estabilizada, depois de três ou quatro semanas de vida da criança.
  
Não exagere no cobertor
Seu filho deve estar vestido de maneira confortável para o clima do dia. Segundo a AAP, a criança deve estar com uma “camada” a mais de roupa do que você. Apenas isso! Também não deve cobrir a cabeça nem as mãos do seu filho, pois é pelas extremidades que ele regula a sua temperatura.
  
Vacine 
Recentes evidências sugerem que a imunização pode ter um efeito protetor contra a morte súbita.

Atenção à paranóia
Não acredite em propagandas de produtos que dizem evitar morte súbita, pois não há nenhum acessório ou produto que tenha essa finalidade, muito menos pesquisas científicas que comprove algum benefício em adquiri-lo. Não use monitores cardiorrespiratórios como uma estratégia de reduzir o risco de morte súbita. Calma!
  
Espalhe as informações
Você tem uma babá? Seu filho fica em um berçário? Com a sua mãe? Faça com que todos que ajudam você nos cuidados com o bebê saibam das recomendações sobre como prevenir a morte súbita.
  
De olho na mídia
A AAP ressalta que tanto propagandas na TV quanto nas revistas, nos sites, nos jornais devem seguir as recomendações do sono seguro ao incluir um bebê em seus projetos.


Fontes: Márcia Pradella, neuropediatra e responsável pelo setor de pediatria do Instituto do Sono, da Unifesp; José Hugo de Lins Pessoa, pediatra e membro do Núcleo Permanente de Estudos sobre o Sono da Sociedade Brasileira de Pediatria