Armazenar o sangue do cordão umbilical do seu filho ou filha. Um item que pode estar na lista das milhões de coisas a a serem planejadas até o momento do parto. O que muitos ainda não sabem, é que essa pode ser umas das decisões mais valiosas para o futuro. Afinal, o sangue do cordão umbilical é rico em células-tronco e é por meio delas que muitos tratamentos têm sido convertidos em curas consumadas. Apesar de o procedimento já ser tido como eficaz, ainda existem muitas dúvidas sobre como fazê-lo e também o melhor momento.
Células-tronco
De acordo com a biomédica e profissional do BCU Brasil, na unidade de Juiz de Fora, Luciane Bianchetti, esse tipo de célula pode ser encontrada em vários tecidos do corpo humano, mas as células-tronco do cordão umbilical apresentam uma qualidade superior em relação às demais e por isso têm mostrado maior eficácia nos tratamentos. “Isso acontece porque são “células virgens” e que, por serem congeladas, não sofrem nem um tipo de influência externa “, explica.
O procedimento é feito no momento do parto, seja ele normal ou cesária. De acordo com a biomédica, não há riscos nem para a mãe e nem para o bebê, pois não existe contato com nenhum dos dois. “ O procedimento é realizado com ajuda do médico obstetra, após o nascimento do bebê e do corte do cordão umbilical . O importante é que seja feito dentro de todos os padrões exigidos e de forma rápida.” O que ela também observa é a importância da escolha da empresa que fará o procedimento. “Precisa ser uma que possa fazer todo acompanhamento da gestação e possa estar disponível a qualquer momento e a qualquer hora. Pois se acontece uma antecipação do parto e o responsável pela coleta não está presente, todo planejamento é perdido”, alerta.
Armazenamento
Após serem colhidas, as células-tronco seguem para o laboratório. ” É lá que elas serão processadas e armazenadas pelo método de criopreservação, ou seja, em temperaturas muito baixas. É importante também que sejam realizados testes de viabilidade e contagem celular “, conta a bióloga, também profissional da unidade de Juiz de Fora do BCU, Joice Gomes. “O ideal é que elas sejam armazenadas em bolsas bipartidas, o que dará a possibilidade de utilizar o material mais de uma vez”, completa. “Não são todos os bancos que oferecem essa bolsa, portanto os pais devem ficar atentos a esses pequenos detalhes na hora de escolher a empresa”.
Depois de todo o processo, as células podem permanecer congeladas por tempo indeterminado. “Há células que estão guardadas há 25 anos, com a mesma qualidade e viabilidade”, relata Luciane. “Essas células são 100% compatíveis com o bebê e as chances de compatibilidade com parentes próximos são altas. Elas podem ser usadas no tratamento de mais de 80 tipos de doenças como leucemias, mielomas, anemias e sua aplicação é foco de mais de 200 tipos de estudos, como na diabetes do tipo 1, esclerose múltipla e vários tipos de câncer.”
O que Joice e Luciane, profissionais do BCU Brasil – Unidade Juiz de Fora, fazem questão de deixar claro é o fato de esse procedimento estar mais acessível para muitas famílias. De acordo com elas, quanto mais cedo os pais se programarem, mais facilidades terão para encaixarem a despesa em seu orçamento.
Outras informações podem ser obtidas pelo site www.bcubrasil.com.br ou com nossa Regional de Piracicaba no telefone: (19) 3042-5555.
Fonte: http://lugardemaeaqui.com/armazenamento-de-celulas-tronco/
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