terça-feira, 30 de abril de 2013

Primeiro dentinho

Getty Images

 Quando surgem os dentes de leite?
“Eles despontam entre o sexto e o nono mês, mas os pais não precisam se preocupar com antecipações ou demoras”, avisa o dentista Leonardo Ganzarolli, do Instituto Bibancos de Odontologia, em São Paulo. A arcada de leite se desenvolve até os 3 anos. Nessa idade, a criança deverá ter dez dentes superiores e dez inferiores. Alguns bebês, apressadinhos, já nascem com dentes (é o que os especialistas chamam de dentes natais) ou iniciam esse processo ainda no primeiro mês (dentes neonatais). Um odontopediatra deve ser procurado nesses casos e também se, ao completar 1 ano, o pequeno ainda estiver sem nenhum dente. Entre esses extremos, as variações são normais. Não se preocupe.

Como percebo que eles estão a caminho?
Cerca de um mês antes, a gengiva incha e avermelha. Prepare-se: a previsão é de choro, irritabilidade, dificuldade para dormir e falta de apetite. Não se esqueça também de reforçar o estoque de babadores. “A salivação aumenta devido ao amadurecimento das glândulas salivares, e a criança não con segue engolir o excesso de líquido”, explica a odontopediatra Vivian Farfel, de São Paulo. Por isso, os bebês babam tanto quando saem os dentes.

Por que a chegada dos dentes causa febre e diarreia?
“Uma febrinha leve é normal, já que a erupção dos dentes desencadeia um processo inflamatório”, explica o dentista Marcelo Sarra Falsi, de São Paulo. Quanto à diarreia, o problema é outro. Como os pequenos levam tudo à boca tentando amenizar o incômodo, correm mais risco de entrar em contato com objetos contaminados. É daí que podem vir os distúrbios gástricos que causam diarreias.

O que faço para amenizar o incômodo do meu bebê?
Massagens e contato com baixas temperaturas ajudam a descongestionar as gengivas e deixam seu fofo mais confortável. “Envolva o dedo em uma gaze ou fralda embebida em água filtrada ou soro fisiológico e faça uma leve fricção em toda a gengiva”, ensina Vivian. Outra opção é refrigerar os mordedores de gel antes de dá-los a seu filho. “Colocar uma colher na geladeira e aplicá-la na área também funciona”, diz o dentista Flávio Luposeli, de São Paulo.

Anestésicos locais aliviam as gengivas?
O efeito é passageiro. Além disso, há riscos de medicar o bebê por conta própria. Em casos de febre acima de 38,5 °C ou de inflamação excessiva, que impeça a criança de dormir e se alimentar, o pediatra ou o odontopediatra devem ser consultados. Eles podem indicar um medicamento para diminuir a dor e a inflamação.

Em que momento devo marcar consulta no odontopediatra?
Se o pediatra do bebê acompanha de perto a dentição dele, a visita ao especialista pode ser adiada até 1 ano. Nela, o dentista fará uma avaliação geral e orientará sobre cuidados de higiene, alimentação e hábitos de sucção (chupeta, mamadeira, dedo). Antecipe a agenda, porém, se notar alterações no formato, na cor e no posicionamento dos dentinhos. Fique de olho ainda em traumas (como quedas) e no surgimento de manchas brancas ou escuras, que podem indicar cárie. Foi-se o tempo em que a primeira dentição não tinha importância porque seria substituída. Hoje, sabe-se que ela é fundamental para a deglutição e a digestão dos alimentos, funciona como guia da dentição permanente e influencia o desenvolvimento da fala. Por isso, merece atenção desde cedo, ainda que outros procedimentos preventivos, como a aplicação de flúor, demorem a entrar em cena. “O flúor deve ser encarado como um medicamento, e sua indicação depende do risco de cárie de cada criança”, alerta Vivian.

O que fazer se um dente de leite não nasce? Por que isso acontece?
Os motivos variam. O mais comum é a agenesia, quando o dente não se forma. Isso acontece ainda na gestação. Por volta da sexta semana, são formados os dentes de leite; no quinto mês, os permanentes. Na maioria das vezes, a falha é de origem genética e não pode ser evitada. Há casos, porém, em que o dente não aparece porque tem sua saí da obstruída pela gengiva, muito espessa, ou devido a algum distúrbio. “Mas é um problema raro na dentição de leite”, diz Falsi. Exames clínicos e radiografias ajudam no diagnóstico. Mais tarde, ao surgirem os permanentes, o uso de aparelho ou um implante corrigem a falha.

O excesso de espaço entre os dentes de leite é motivo para se preocupar?
“Pelo contrário. A presença desses vãos é normal e desejável na arcada de leite, quando o número de dentes é menor do que o que teremos na vida adulta”, explica Vivian. Esses espaços, mais tarde, vão permitir a melhor acomodação dos 12 dentes a mais (e maiores) que irão formar a dentição definitiva. “Em 95% dos casos, o diastema – espaço entre os dentes – na dentição permanente é consequência de maus hábitos, como o uso de chupeta e mamadeira”, completa Falsi.

Chupar dedo, chupeta e mamadeira prejudica mesmo a dentição?
Sim. Esses hábitos estão associados a flacidez na musculatura da face e a alterações no alinhamento dos dentes e no posicionamento da língua. Mastigação, fala e respiração são afetadas. Quanto maior o tempo de uso de chupeta e mamadeira, pior. E, após o segundo ano, não há por que mantê-las na rotina do pequeno. “Mas, como a criança estabelece uma relação emocional com esses objetos, é bom prestar atenção se ela está num momento feliz para a retirada”, alerta Luposeli. Escolha uma fase em que seu filho esteja tranquilo e elimine primeiro a chupeta e a mamadeira do dia, depois a noturna, propondo um acordo ou uma troca. Fique preparada, porém, para idas e vindas nesse processo. Quanto a chupar dedo, desestimule desde os primeiros dias – por ter formato anatômico, a chupeta ainda é uma opção menos danosa.

A partir de quando devo escovar os dentes do meu filho?
Comece assim que sair o primeiro dentinho. “Prefira uma escova de cabeça pequena e cerdas macias e planas”, ensina Falsi. Realize a limpeza sempre após as refeições e à noite, usando pasta sem flúor e em pequena quantidade (o equivalente a meio grão de lentilha). “Como o bebê não sabe cuspir, ele poderia engolir essa espuma com flúor. Acontece que esse mineral já está presente na água e em alguns alimentos, e seu acúmulo no organismo pode provocar fluorose, que causa defeitos no esmalte dental, como manchas e falhas”, explica Ganzarolli. O uso do fio dental começa quando praticamente todos os dentes já tiverem nascido, e os enxaguantes bucais só entram em cena depois dos 6 anos.

É preciso cuidar da higiene bucal antes dos dentes nascerem?
A limpeza diária com gaze ou dedeira embebida em soro fisiológico deve integrar a rotina do pequeno desde sempre. Mesmo que seu filhote só mame no peito, higienize a boquinha dele após cada mamada, inclusive à noite, quando a produção de saliva cai, diminuindo a proteção natural contra germes. Esse hábito ajuda a prevenir um dos piores vilões da dentição de leite: a cárie de mamadeira.

O que é a cárie de mamadeira?
É uma infecção grave, que atinge todas as faces do dente e se espalha rapidamente. É causada por bactérias e não dá para descuidar. Para livrar seu bebê dessa ameaça, capriche na higiene; jamais mergulhe a chupeta em açúcar ou mel; não adoce a mamadeira (nem mesmo as de chá); e, assim que possível, desestimule o hábito das mamadas noturnas. Tem mais: não sopre a papinha, não beije seu filho na boca nem coloque a chupeta, o bico da mamadeira ou a colher do bebê na sua boca. Assim, você evita transferir bactérias da cárie para ele.

A saúde bucal dos pais interfere na do bebê?
Claro! Além do risco de transmissão direta das bactérias da cárie, tem a questão do exemplo. “A receita do sucesso é fazer a criança perceber que você não apenas a ensina a cuidar dos dentes como também segue essa rotina”, explica Vivian. Escove os dentes na frente do seu filho e, quando ele tentar imitá-la, ajude-o a manusear a escova. Pode até fazer de conta que ele está escovando sozinho e você só vai dar um retoque, mas não dispense esse cuidado – até 6 anos os pequenos não têm destreza para fazer uma boa escovação.

Autor: Thaís Szëgo Atualizado em 19.01.2012

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Armazenamento de células-tronco, a hora é a do parto




Armazenar o sangue do cordão umbilical do seu filho ou filha. Um  item que pode estar na lista das milhões de coisas a a serem planejadas até o momento do parto. O que muitos ainda não sabem, é que essa pode ser umas das decisões mais valiosas para o futuro. Afinal, o sangue do cordão umbilical é rico em células-tronco e é por meio delas que muitos tratamentos têm sido convertidos em curas consumadas. Apesar de o procedimento já ser tido como eficaz, ainda existem muitas dúvidas sobre como  fazê-lo e também o melhor momento.

Células-tronco
De acordo com a biomédica e profissional do BCU Brasil, na unidade de Juiz de Fora, Luciane Bianchetti, esse tipo de célula pode ser encontrada em vários tecidos do corpo humano,  mas as células-tronco do cordão umbilical apresentam uma qualidade superior em relação às demais e por isso têm mostrado maior eficácia nos tratamentos. “Isso acontece porque são “células virgens” e que, por serem congeladas, não sofrem nem um tipo de influência externa “, explica.
O procedimento é feito no momento do parto, seja ele normal ou cesária. De acordo com a biomédica, não há riscos nem para a mãe e nem para o bebê, pois não existe contato com nenhum dos dois. “ O procedimento é realizado com ajuda do médico obstetra, após o nascimento do bebê e do corte do cordão umbilical . O importante é que seja feito dentro de todos os padrões exigidos e de forma rápida.” O que ela também observa é a importância da escolha da empresa que fará o procedimento. “Precisa ser uma que possa fazer todo acompanhamento da gestação e possa estar disponível a qualquer momento e a qualquer hora. Pois se acontece uma antecipação do parto e o responsável pela coleta não está presente, todo planejamento é perdido”, alerta.

Armazenamento
Após serem colhidas, as células-tronco seguem para o laboratório. ” É lá que elas serão processadas e armazenadas pelo método de criopreservação, ou seja, em temperaturas muito baixas. É importante também que sejam realizados testes de viabilidade e contagem celular “, conta a bióloga, também profissional da unidade de Juiz de Fora do BCU, Joice Gomes. “O ideal é que elas sejam armazenadas em bolsas bipartidas, o que dará a possibilidade de utilizar o material mais de uma vez”, completa. “Não são todos os bancos que oferecem essa bolsa, portanto os pais devem ficar atentos a esses pequenos detalhes na hora de escolher a empresa”.
Depois de todo o processo, as células podem permanecer congeladas por tempo indeterminado. “Há células que estão guardadas há 25 anos, com a mesma qualidade e viabilidade”, relata Luciane. “Essas células são 100% compatíveis com o bebê e as chances de compatibilidade com parentes próximos são altas. Elas podem ser usadas no tratamento de mais de 80 tipos de doenças como leucemias, mielomas, anemias e sua aplicação é foco de mais de 200 tipos de estudos, como na diabetes do tipo 1, esclerose múltipla e vários tipos de câncer.”
O que Joice e Luciane, profissionais do BCU Brasil – Unidade Juiz de Fora, fazem questão de deixar claro é o fato de esse procedimento estar mais acessível para muitas famílias. De acordo com elas, quanto mais cedo os pais se programarem, mais facilidades terão para encaixarem a despesa em seu orçamento.
Outras informações podem ser obtidas pelo site www.bcubrasil.com.br ou com nossa Regional de Piracicaba no telefone: (19) 3042-5555.

Fonte: http://lugardemaeaqui.com/armazenamento-de-celulas-tronco/

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Livre-se do ingurgitamento mamário


Não se assuste, mamas “empedradas” é um fenômeno temporário e desconfortável do início da amamentação
Por: Carolina Ildefonso
Que amamentar é bom para o bebê isso é fato. No início não se parece em nada com a delicadeza divulgada pelos filmes da tevê e do cinema. Mas, com boa dose de paciência, tolerância, amor, apoio e técnica, acredite: você consegue virar esse jogo.
Segundo especialistas, são raros os casos em que há incapacidade biológica de a mulher amamentar. Lamentavelmente, apesar disso, pesquisas indicam que mais da metade das mães deixam de dar o peito até o final do primeiro mês. Dentre os vários terrores relacionados à amamentação, o ingurgitamento do leite é muito citado pela ala feminina.
A enfermeira Márcia Regina da Silva, encarregada do Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno (GAAM) do Banco de Leite Humano e Consultora Internacional em Aleitamento Materno do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim, explica que com os ductos obstruídos a mamãe pode ter como causa dor generalizada nas mamas, pequenos nódulos (acúmulo de leite), dificuldade para a pega correta do bebê, devido ao acúmulo de leite, e até apresentar febre. A explicação é simples: alta produção e baixo consumo do leite materno.
Para haver equilíbrio e sucesso nesse processo, de acordo com a consultora, o segredo é amamentar. “Oferecer o peito com frequência é o ponto principal, seguido de massagem e ordenha manual para evitar o acúmulo de leite. Para diminuir o desconforto das mamas pelo acúmulo de leite, a realização de compressa fria após cada mamada é extremamente eficaz”, aconselha.
Para evitar problemas mais sérios, como a mastite que é a complicação do ingurgitamento, um ponto relevante é fugir dos palpites e das receitinhas caseiras. Para Márcia, alguns mitos podem causar reação adversa. “O mais grave é o uso de água quente associado à bomba manual.Esse procedimento aumenta a produção de leite e pode provocar piora na evolução do ingurgitamento mamário”, diz ela.

A dica profissional é: ao final de cada mamada realizar um autoexame das mamas em busca dos nódulos de leite e caso necessário massagear e ordenhar para extrair o leite que restou. A técnica de ordenha consiste em posicionar os dedos indicadore polegar em forma de “C” no final da região areolar e realizar movimentos rítmicos. Fuja das compressas quentes, elas estimulam ainda mais a descida do leite.
Não menos importante é recorrer ao auxílio profissional. “A massagem manual deve ser realizada com a ponta dos dedos (indicador e médio) em movimentos circulares, mantendo uma mão em suporte no lado oposto. O sentido da massagem é do bico para a base da mama, a fim de desobstruir o caminho por onde o leite passa, não podendo durar mais do que 15 minutos de cada lado”, encerra Márcia Regina


Fonte: http://mamaeecia.com.br/evitando-o-empedramento-do-leite/

23/03/2011 | Escrito por Karin

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Banho de balde: acalme o seu bebê e diminua o choro

 A hora do banho sempre é uma hora complicada para quem cuida dos bebês e para os bebês. No início da vida dos bebês tudo é uma novidade e tomar banho para eles nem sempre parece uma coisa prazerosa e por isso quase sempre choram. 
Com isso as mães que acabaram de sair da maternidade e chegar em casa acabam ficando ainda mais nervosas e inseguras, o que contribui para aumentar o estresse do bebê durante o banho. Muitas têm medo principalmente porque no começo as crianças são molinhas, pequenininhas e, parecem que vão quebrar de tão frágeis que são. 




O banho de balde pode facilitar as coisas e ser uma alternativa para acalmar o bebê durante o banho. Para quem nunca ouviu falar parece estranho mas essa idéia surgiu na Holanda e apresenta um conceito simples: usar o momento do banho para simular a sensação de aconchego da barriga da mãe. Para aplicar a técnica pesquisadores criaram uma banheira bem parecida com um balde. Ela é vendido no mercado em lojas especializadas em artigos para bebês mas o preço não é nada convidativo por isso, para dar o banho no seu bebê qualquer balde comum serve. A única coisa que deve-se ficar atento é que o tamanho do balde vai variar de acordo com o tamanho da criança. 

Este tipo de banho não tem restrição de idade e pode ser dado até mesmo como primeiro banho ainda na maternidade. Muitas pessoas pensam que a posição que o bebê fica pode machucá-lo o que não é verdade, eles ficam muito confortáveis até, pois o ambiente para eles é extremamente conhecido e com isso vão aprendendo a fazer a transição do útero para a ‘terra’.


O banho dado na banheira está associado à higiene somente enquanto o de balde não tem somente este intuito, pois busca através desta imersão em um mine ofurô relaxar o bebê. Apesar de ser inicialmente criado com para relaxar ele pode substituir muito bem o banho dado na banheira para fazer a higiene do bebê. Esta forma de banho é seguro, porém nunca se deve deixar a criança sozinha dentro do balde pois pode acontecer algum acidente a criança pode dormir, ou mesmo levantar. A água quentinha também ajuda aliviar as cólicas e a diminuir o choro do bebê.

A temperatura ideal da água deve ser entre 35 e 37 graus. Para dar mais segurança o bebê pode ser enrolado em uma fralda ou toalha. Coloque pouca água no balde, se a criança criança estranhar ponha inicialmente só os pés, sente o bumbum no balde se ela for maiorzinha e vá conversando com o seu bebê que ele vai se acalmar e adorar o banho. 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Bebê geneticamente selecionado cura doença da irmã

Embrião de Maria Clara foi selecionado para não carregar genes doentes e ser compatível com a irmã, Maria Vitória, que sofria de uma condição genética rara. Assim, seria possível realizar um transplante de medula entre as duas

As irmãs Maria Vitória e Maria Clara Reginato Cunha apenas quatro dias após o nascimento da caçula, em 2012 (Evelson de Freitas/AE)


As irmãs Maria Vitória e Maria Clara Reginato Cunha apenas quatro dias após o nascimento da caçula, em 2012 (Evelson de Freitas/AE)
Maria Vitória, de seis anos, sofria de talassemia major, uma doença crônica e rara no sangue que pode levar à morte. Por causa disso, a menina era submetida a transfusões sanguíneas a cada três semanas e tomava uma medicação diária para reduzir a quantidade de ferro no organismo. Depois de procurar mais de 30 médicos em busca de uma solução para a doença da filha, os pais de Maria Vitória decidiram passar pela fertilização in vitro para selecionar um embrião que pudesse ajudar na cura dela. Em fevereiro de 2012, nasceu Maria Clara, o primeiro bebê brasileiro a ser selecionado geneticamente em laboratório para não carregar genes doentes e ser totalmente compatível com a irmã. No último mês, a irmã mais velha recebeu o transplante de medula óssea a partir de células-tronco de Maria Clara — e, segundo os médicos envolvidos no caso, é possível considerar que Maria Vitória está curada e, portanto, livre das transfusões de sangue.
A talessemia é uma doença genética hereditária. Para que uma pessoa tenha o problema, precisa herdar os genes tanto do pai quanto da mãe. A condição se caracteriza pela diminuição da síntese de hemoglobinas, que são as responsáveis por carregar o oxigênio presente nos glóbulos vermelhos. Uma vez que se trata da diminuição de hemoglobina, a talessemia é um tipo de anemia. Ela pode ser menor, ou seja, uma doença mais discreta com sintomas fracos ou até assintomática, ou major. Nesse caso, o mais grave, há duas soluções para o paciente: transfusão de sangue frequente por toda a vida ou transplante de medula, que faz com que a pessoa com a doença não apresente mais o gene responsável pelo problema e passe a sintetizar a hemoglobina normalmente. Foi o que aconteceu com Matria Vitória.
O procedimento — Na prática, o procedimento funcionou assim: o tratamento de fertilização in vitro feito pelos pais de Maria Vitória resultou em dez embriões, que tiveram suas células analisadas. Desses, dois eram saudáveis e totalmente compatíveis com a menina. Eles foram implantados no útero da mãe, Jênyce Reginato da Cunha, mas apenas um sobreviveu. Foi aí que nasceu Maria Clara.
No parto, os médicos colheram as células-tronco do cordão umbilical de Maria Clara. Como a quantidade não era suficiente para o transplante, foi necessário esperar que o bebê completasse um ano de idade para coletar um número maior de células da medula ósseas. Maria Vitória foi internada em março deste ano no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para dar início ao condicionamento: recebeu altas doses de quimioterapia para destruir as células da sua medula óssea e deixar o sistema imunológico zerado. No dia 18 de março, Maria Clara foi submetida à coleta das células da medula óssea. Em seguida, essas células foram infundidas em Maria Vitória — primeiro as do sangue do cordão e, depois, as da medula óssea da irmã.
Espera — Segundo o hematologista Vanderson Rocha, responsável pelo transplante, durante os 15 primeiros dias a medula de Maria Vitória continuava zerada. Essa foi a fase mais crítica, pois o corpo não produzia nenhuma defesa e a menina ainda precisava receber transfusões. Depois desse período, a medula óssea da criança voltou a fabricar as células e, desde então, ela não precisou mais receber transfusões de sangue. “Ela voltou a produzir células como uma pessoa normal. Ela tem uma medula nova. O resultado é muito bom e podemos considerar que a Maria Vitória está curada”, diz Rocha.
Segundo o médico, as chances de complicações pós-transplante existem, mas são muito baixas. “Acontece em menos de 5% dos casos. Ainda assim, o transplante é a melhor opção. A Maria Vitória estava começando a ter problemas no fígado por conta do ferro”, afirmou, acrescentando que há cerca de cem casos de transplantes registrados na Europa para curar talassemia, todos com sucesso.



22 de Abril - Dia da Terra


sexta-feira, 19 de abril de 2013

O Andar da Grávida


Caras (os) leitoras e leitores,
Decidi abordar de forma poética sobre uma das modificações que acontecem na gravidez: a marcha da gestante (marcha anserina). Todas as grávidas passam por um processo de transformação que acaba desencadeando uma mudança na sua maneira de andar. Por meio deste singelo poema gostaria de descrever como ela ocorre e enfatizar a beleza desta modificação. Boa leitura!
Júnia A. L. da Mata Fujita



O Andar da Grávida

Não há marcha mais bela do que a da grávida
Seus pés tocam o chão em busca de um equilíbrio espantoso
Equilíbrio que permite sustentar um corpo que se transforma
Que muda o seu centro de gravidade para sustentar a vida
Corpo que carrega dentro si a semente brotada
Não há marcha mais bela do que a da grávida
Com seus pés voltados para fora busca a segurança
E mesmo com suas articulações relaxadas
consegue numa adaptação fascinante
a caminhada segura e esplendorosa
Não há marcha mais bela do que a da grávida
O peso do ventre que cresce e das mamas que se avolumam
não comprometem sua delicadeza e encanto
Em seu movimento revela a fertilidade e a força da natureza
que transforma o corpo feminino em árvore forte e frutífera
Não existe um caminhar mais belo do que o da grávida
Como poderia existir?
O seu ‘andar’ caminha para a vida
Caminha para a constituição de uma nova família
Caminha para a transformação de uma Mulher em Mãe
Não poderia existir nada mais belo…

Fonte: http://maternababy.com.br/2013/04/18/o-andar-da-gravida/

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Dicas de roupas confortáveis para gestantes



A gestação é um dos períodos mais lindos na vida de uma mulher, no entanto é neste período em que ela se sente um pouco desconfortável e percebe a inexistência de modelos de roupas para essa etapa de sua vida, sendo assim hoje trouxemos algumas dicas de modelos confortáveis lindos de roupas para gestantes.
Sabemos que estamos entrando á pouco no inverno e esta data exige de qualquer um roupas mais quentinhas e agasalhos confortáveis, vemos a grande necessidade de se encontrar blusas maiores e que não sejam apertadas além das calças que devem ser compridas, porém de preferência as que não possuem o tecido jeans justo.
Com tantas exigências realmente se torna complicado conseguir formular modelos de roupas adequados as gestantes mesmo assim vemos que essa necessidade existe. Quando se trata dos dias mais quentes ou neutros as roupas podem ser mais descontraídas e precisam ser bem leves as fotos mostram bem essa contradição.
Além do mais os acessórios precisam ser muito bem avaliados para que não causem alergias nem desconforto de nada adianta estar linda, porém desconfortável. As batinhas e roupas mais largas fazem toda a diferença nesta etapa sendo assim dê maior preferência á elas. É importante procurar não aberta o abdômen nem a barriga.
Não se esqueça de que existe uma tendência de moda destinada justamente às gestantes para que você possa fazer tudo e ainda assim estar por dentro das tendências modernas, outra coisa muito importante é que os calçados devem ser o mais confortável possível, pois somente desta forma será possível não sofrer maiores conseqüências.
Vejamos á seguir algumas dicas e modelos de roupas destinadas as gestantes lembrando sempre que é você quem deve avaliar o que você gosta e o que não gosta, lembre-se de que o conforto deve vim acima de tudo até mesmo da beleza, afinal esse é um período muito importante e deve ser levado sério.






Fonte: http://www.dicasdamulher.com.br/dicas/dicas-de-roupas-confortaveis-para-gestantes#ixzz2QosTUVSE

quarta-feira, 17 de abril de 2013

16 Brincadeiras para chá de bebê


Está com dúvida de quais brincadeiras fazer no seu chá de bebê? Segue 16 brincadeiras que você pode fazer para você e sua convidades de divertirem muito.
  • Abertura dos presentes diferente:Cada convidado que for chegando entregar um post it e caneta pra que ele escreva alguma situação que viveu com a mamãe ou dicas que falem quem ele é mas sem deixar muito explícito, colar o post it no presente e coloca-lo na cesta de presentes. A mamãe terá que acertar quem deu o presente a partir daquelas dicas. Se ela errar paga uma prenda, se ela acertar a convidada paga prenda. Ex. de prendas cantar uma canção de ninar, recitar uma canção infantil, imitar bebê chorando, falar nomes de filmes que mostrem grávidas, contar histórias infantis, etc.
  • Palavras com letras misturadas: Entregue uma folha com palavras relacionadas a bebês, cujas letras estão misturadas. A equipe que colocar todas as palavras em ordem primeiro é a campeã. Exemplo de uma palavra: eicoru = Cueiro, raldfa = fralda.
  •  A chupeta escondida: Esconder uma chupeta em algum lugar e falar para convidados procurarem. Quem achar ganha um brinde.
  • “ Raul Gil”: Os grupos devem dizer, por exemplo “coisas que encontramos no quarto do bebê com a letra B”, “nomes de meninas com a letra T”, “coisas que encontramos em uma festa infantil com a letra C”. O grupo que não conseguir responder, é eliminado.
  • Combine as meias: Jogue 10 pares de meia de bebê dentro de uma caixa e misture bem. Depois, cronometre o tempo que cada pessoa leva para combinar os pares. Tente repetir cores para a brincadeira não ficar tão fácil. Cada participante tem um minuto. Depois, os 10 pares ficam para a futura mamãe colocar no bebê. (Dá pra montar grupos e dar um brinde ao grupo vencedor).
  • A Fralda Surpresa: No começo da festa pregue uma fralda pequena (molde em papel) na roupa dos convidados e diga-lhes que mais tarde saberão sobre o que se trata. No final da festa peça para todos abrirem as fraldas. Uma delas estará “premiada” com chocolate. O sortudo ganha um prêmio.
  • Brincadeira das “Mães Famosas”: Você vai precisar de folhas de papel e caneta. Dividam-se em times se forem muitas pessoas ou faça individualmente. Cada time ou pessoa tem que escrever o maior número de mães famosas. Podem ser brasileiras ou estrangeiras. Dê um tempo de três minutos. A que tiver escrito o maior número de nomes ganha. O prêmio pode ser chocolates. (Dá pra fazer com grávidas famosas do ano)
  • Nome estranho: Peça para os convidados escreverem os nomes mais estranhos que já conheceram. Depois faça uma votação. Vocês vão morrer de rir com o resultado.
  • Brinde na cadeira: Antes de iniciar o evento cole embaixo de algumas cadeiras um papel escrito “vale brinde”, quem estiver sentada numa dessas cadeiras ganha um brinde.É uma brincadeira usada em várias ocasiões mas a Pri fez no chá dela e as convidadas adoraram! Inclusive eu que levei um brinde super fofo!
  • Brincadeira “Adivinha quantos alfinetes”: pegue um pote e coloque vários alfinetes de fralda. Vá passando entre as participantes e cada uma tem que adivinhar quantos alfinetes estão dentro do pote. A que acertar ou chegar mais perto do número exato, ganha e recebe um presentinho.
  • Bebê internacional:  Os convidados receberão uma lista com a palavra bebê escrita em 10 idiomas diferentes, eles devem relacionar a palavra ao seu idioma.O convidado que o fizer corretamente primeiro ou quem acertar mais, ganha! Para entender melhor a brincadeira e imprimir a lista das palavras e seus idiomas clique aqui.
  • Adivinhe o tamanho da barriga: Passe entre os convidados uma fita, uma tesoura e uma caneta. Cada convidado deve cortar um pedaço da fita que acha que corresponde ao tamanho da barriga da gestante e colocar o seu nome nela. Depois que todos fizerem este procedimento, a gestante deve experimentar cada pedaço de fita e quem mais se aproximar do tamanho real ganha um brinde!
  • Pense rápido: Entregue papel e caneta aos convidados e dar 30 segundos para eles escreverem alguns itens que o bebê necessita (mamadeira, chupeta, babador, fralda, lenço umedecido,etc.). Quem conseguir escrever mais itens ganha um brinde.
  • Mensagem para a mamãe:  deixe uma mesa separada com caneta, cartões de recado e uma caixa tipo urna, lacrada. Convide os participantes a escreverem mensagens para a mamãe e as colocarem na urna. A mamãe leva a urna para casa no fim do evento e poderá ler os recados carinhosos que todos deixaram. (Essa é uma graça!)
  • Fralda Suja: Você vai precisar de 4 fraldas limpas e uma suja de chocolate derretido. Coloque uma música e peça para rodarem as fraldas de mão em mão, quando a música parar quem estiver com a fralda suja ganha o presente.
  • Quiz sobre a mamãe: Dividir os convidados em equipes e fazer perguntas sobre a mamãe para as equipes responderem. A equipe que acertar mais perguntas ganha.
Agora é só se divertir.

Fonte: http://tudosobremae.com.br/16-brincadeiras-para-cha-de-bebe/

terça-feira, 16 de abril de 2013

Oito dicas para evitar manchas e estrias na gravidez


                                                                                                                   Foto: Getty Images


A gravidez é, sem dúvida, um dos momentos mais importantes e emocionantes da vida de uma mulher. Apesar da felicidade ao acompanhar o crescimento da barriga, durante a gestação podem surgir alterações estéticas indesejáveis.
Um dos principais problemas dermatológicos são manchas escuras, chamadas melasmas. "São causadas por alterações hormonais da gravidez combinadas com o sol. Costumam aparecer acima do lábio, nas maçãs do rosto e na testa", diz a dermatologista e cosmiatra Eliane Mathias Senos, da Clínica Dermatológica da Barra, Rio de Janeiro.
Se não houver prevenção, as manchas podem não sumir totalmente após o parto, mesmo com tratamento. "Com prevenção, podem aparecer, mas de forma mais discreta e, nesse caso, tendem a desaparecer no pós-parto", complementa a médica. As estrias também incomodam as futuras mamães e costumam aparecer na barriga, no seio e no quadril. "Surgem também por fatores hormonais e, principalmente, associadas ao aumento de peso maior do que o esperado."Para evitar ou amenizar as manchas e estrias durante a gravidez, confira as dicas da dermatologista Eliane Mathias Senos.

1 -Use protetor solar diariamente com, no mínimo, fator 30. As grávidas que se expuserem ao sol devem reaplicá-lo a cada duas horas. Quem não for sair de casa pode passar duas vezes ao dia;
2 -Evite expor-se ao sol das 10h às 16h. Lembre-se que tomar um pouco de sol fora desse período é importante para os ossos, já que ativa a vitamina D;
3 -Use óculos escuros;
4 -Use chapéu;
5 -Após a gravidez, as manchas escuras podem ser tratadas por um médico com ácido retinóico, ácido glicólico, hidroquinona, entre outros. É importante ressaltar que essas substâncias não podem ser usadas durante a gravidez;
6 -Para evitar estrias, fique atenta à hidratação do corpo. Aplique duas vezes por dia, uma delas após o banho, cremes com óleo de amêndoa ou de semente de uva, por exemplo;
7 -Mantenha uma dieta equilibrada para evitar ganho de peso excessivo. Se possível, conte com o acompanhamento de uma nutricionista;
8 -Após a gravidez, as estrias podem ser tratadas com ácidos ou laser. As técnicas amenizam cerca de 70% do problema.


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Um caminho promissor contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)


A história do primeiro brasileiro que conseguiu melhorar dos sintomas da Esclerose Lateral Amiotrófica depois de se submeter a uma terapia pioneira com células-tronco
Mônica Tarantino
Na semana que vem, os hematologistas Adelson Alves e Elíseo Sekiya, de São Paulo, irão revelar aos cientistas reunidos no congresso mundial da Sociedade Internacional de Terapia Celular, a ser realizado entre 21 e 25 de abril, na Nova Zelândia, as conquistas obtidas pelo agrônomo Henrique Dias, 68 anos. Ele é o primeiro paciente brasileiro tratado com infusões de células-tronco que obteve uma melhora importante de alguns sintomas da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Degenerativa, a doença leva ao enfraquecimento muscular progressivo. Aos poucos, o paciente perde a capacidade de andar, falar e até de deglutir. Em geral, a morte ocorre três anos e meio após sua manifestação. O trabalho descrevendo o tratamento de Henrique será publicado na revista científica “Cytotherapy”.

CONQUISTAS
Henrique voltou a falar com mais clareza e fazer movimentos com o braço direito
Não se conhecem ao certo as causas da doença, mas sabe-se que os prejuízos são resultado da morte gradual dos neurônios envolvidos no controle motor do organismo. Por essa razão, desde a intensificação das pesquisas com células-tronco, essas estruturas passaram a figurar como uma possibilidade de tratamento contra a enfermidade. Dotadas da capacidade de se transformar em outros tipos de células, a esperança é de que, uma vez alojadas no local onde a morte neuronal ocorre, elas possam, de alguma forma, melhorar a comunicação entre as células que restaram.
Há no mundo alguns protocolos de estudo usando células-tronco contra a doença – um deles é o da respeitada Clínica Mayo, nos EUA. O caso do brasileiro chama a atenção por trazer à vista benefícios significativos desse gênero de terapia. Desde outubro do ano passado, quando tomou a terceira infusão de células-tronco, Henrique vem mantendo as melhoras advindas do tratamento. Uma delas foi voltar a falar com clareza. “Antes, eu falava tão enrolado que as pessoas tinham dificuldade de entender. E não movimentava mais os braços”, diz. Hoje, 16 meses depois da primeira aplicação, o agrônomo atende o celular, segura e aciona os controles da tevê e digita no computador. Além disso, com apoio de outra pessoa, consegue dar alguns passos.

Diagnosticado em 2006, ele decidiu fazer todos os tratamentos conhecidos e, por fim, saiu à procura de terapias com células-tronco. Por sugestão de um dos três filhos, Henrique procurou o hematologista Adelson Alves, que está à frente de um banco de armazenamento de células do cordão umbilical onde funciona também um centro de pesquisas de terapia celular. Como não existem trabalhos conclusivos sobre a terapia celular contra a enfermidade, os pesquisadores pediram a autorização de comitês de ética para ministrá-la a Henrique. A aprovação foi dada para três aplicações em caráter compassivo, ou seja, quando não há mais outro tratamento.
A primeira infusão levou para dentro do corpo do agrônomo dez milhões de células-tronco mesenquimais, que podem se diferenciar em tecidos ósseos, cardíacos, conjuntivos e nervosos. Foram extraídas do tecido gorduroso do próprio Henrique (obtidos por uma minilipoaspiração no abdome) e multiplicadas em laboratório. Depois, foram injetadas no canal de sua medula óssea, onde circula o líquor, líquido presente no cérebro. “Nessa fase, observamos a segurança e possíveis efeitos colaterais”, diz o hematologista Sekiya. 

Emocionado, Henrique conta que, na primeira semana após essa infusão, ele se levantou sozinho da cadeira e ensaiou alguns passos, mas a melhora foi passageira. Ficou em observação até setembro, quando recebeu nova dose, desta vez de 50 milhões de células. Um mês depois, foram mais 100 milhões. “Desde então, mantenho as melhoras em movimentos da mão direita e da fala. É a primeira luz no fim do túnel que vejo desde que fui diagnosticado”, conta Henrique. Os pesquisadores estão avaliando com exames clínicos e de imagem como as células-tronco promoveram a melhora.
A esperança dos especialistas no poder dessas estruturas é proporcional à sua cautela. “É fundamental avançar no estudo da qualidade e das vias de infusão das células-tronco”, diz a geneticista Mayana Zatz, da Universidade de São Paulo. Há dois anos, a cientista aplicou em pacientes com a doença células mesenquimais tiradas da sua gordura. “Não vimos melhora. Mas era uma tentativa e precisava ser aprimorada. Nesse campo, há muitas perguntas a serem respondidas.”

AVANÇO
O hematologista Adelson Alves liderou o protocolo
de estudo que beneficiou o paciente Henrique 
Uma delas é sobre a frequência das aplicações. As experiências feitas até agora indicam que infusões repetidas podem melhorar a condição das células nervosas. “Parece que elas se comunicam melhor, mas não se sabe por quais mecanismos”, diz o neurologista Acary Oliveira, especialista em doenças neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo. “As notícias de bons resultados com as células-tronco em pacientes de ELA renovam esperanças, mas é importante dizer que isso ainda não é um é tratamento”, lembra o médico.
N° Edição:  2265 



sexta-feira, 12 de abril de 2013

Como se alimentar no período da amamentação


O que uma mulher que amamenta pode ou não pode comer? Muita gente dá palpite e há recomendações contraditórias. Pode ou não pode tomar café? É verdade que alguns alimentos dão cólica no bebê? 



O que devo comer agora que estou amamentando?
Continue a cultivar os hábitos saudáveis de alimentação que procurou ter durante a gravidez. Mantenha uma dieta rica em grãos e cereais integrais, frutas e verduras, e alimentos que sejam boas fontes de proteínas, cálcio e ferro. É claro que uma guloseima de vez em quando não faz mal a ninguém. 

O consumo de gorduras saudáveis é benéfico para o bebê: abacate, azeite, castanhas, sementes e peixes gordurosos como o 
salmão são bons exemplos. Evite as gorduras saturadas (frituras, manteiga, gordura vegetal). 

Muitas mulheres sentem mais fome na fase em que amamentam, o que faz todo o sentido, já que o corpo está dando o maior duro 24 horas por dia para produzir o leite do bebê. 

Tenha o hábito de comer um pequeno lanche nutritivo -- como uma 
vitamina de iogurte batido com frutas, uma barrinha de cereais ou uma torrada com queijo -- entre as mamadas, a fim de manter a fome sob controle e seus níveis de energia mais altos. 

Preciso tomar mais água que o normal?
Apesar de ter que se manter bem hidratada, você não precisa ficar contando quantos copos d’água toma durante o dia. Seu corpo vai se encarregar de avisar quando você precisa de água: os hormônios envolvidos na amamentação provocam a sensação de sede. 

Quando for se 
posicionar para amamentar, já leve com você um copo ou uma garrafinha de água. 

Se sua urina estiver bem clara, é um bom sinal de que você está tomando uma quantidade adequada de líquidos. 

Já posso voltar a tomar café ou tomar bebidas alcoolicas?
Substâncias como cafeína e álcool podem passar da corrente sanguínea para o leite, por isso evite excessos. A nicotina dos cigarros também vai parar no leite. 

Um cafezinho por dia não fará mal ao bebê. No caso das bebidas alcoolicas, o melhor é evita-las ou tomar um pouquinho só em ocasiões especiais. 

Caso tenha que tomar alguma medicação, verifique com seu médico se é adequada para mães que amamentam. 

É verdade que alguns alimentos dão cólica no bebê?
Muitas mães observam que, quando comem determinados alimentos, o bebê fica mais irrequieto e com sintomas de cólica. 

Confie na sua observação. Se o bebê ficou irritado a troco de nada, pense no que você comeu nas últimas horas e experimente eliminar esse alimento da sua dieta por alguns dias, para ver se melhora. Depois, você pode fazer o experimento contrário, e comer o alimento suspeito para ver se o bebê sente alguma coisa. 

Se você perceber que um prato cheio de alho ou um 
chocolate não perturbaram em nada seu filho, vá em frente. 

Vale notar que entres os suspeitos mais comuns de causar 
cólica estão brócolis, feijão, repolho, cebola e leite de vaca. 

Caso o bebê seja alérgico a algo que você consumiu, ele poderá ter uma reação cutânea, um incômodo respiratório (um barulho parecido com um apito ao respirar, ou congestão) ou 
fezes alteradas (verdes ou com muco). Se isso persistir, procure seu pediatra. 

Preciso continuar tomando vitamina?
Converse com seu ginecologista/obstetra para saber se deve continuar tomando a vitamina pré-natal. Você também pode pedir a orientação do pediatra do seu filho. Muitas vitaminas pré-natais já são preparadas para cobrir também o período da amamentação. 

Mas lembre-se de que a vitamina não substitui uma alimentação rica e variada. 

Posso começar a fazer regime enquanto amamento?
Não é recomendável começar a fazer dieta enquanto o bebê tem menos de 2 meses. O melhor é perder peso aos poucos, através de uma alimentação saudável combinada a uma rotina de exercícios físicos

A perda rápida de peso (mais de 1 quilo por semana) pode até representar um risco ao bebê, porque às vezes leva à liberação de toxinas -- normalmente armazenadas na gordura do corpo -- para a corrente sanguínea, elevando a quantidade dessas substâncias presentes no leite. 

A amamentação por si só já ajuda a queimar a gordura da gravidez, por usá-la na produção do leite. 

Procure comer sempre que tem fome. Fazer um regime radical, com calorias reduzidas, pode acabar com sua energia e 
afetar sua produção de leite. 

Conte que você vai levar de dez meses a um ano para voltar à forma de antes da gravidez. Se mesmo assim decidir moderar um pouco na alimentação, espere pelo menos o bebê completar 2 meses. 

Fonte: http://brasil.babycenter.com/a1500010/como-se-alimentar-no-per%C3%ADodo-da-amamenta%C3%A7%C3%A3o#ixzz2QHNbQxKG