quinta-feira, 28 de março de 2013

10 jeitos de aliviar as cólicas do bebê.


Exercícios, banhos e massagens podem ajudar o seu bebê a enfrentar as crises de cólica, típicas dos primeiros meses


O bebê acabou de mamar, está bem agasalhado, com a fralda seca e, ainda assim, chora num tom estridente avisando que algo não vai bem? Nessa hora, você tem bons motivos para desconfiar de uma crise de cólica. "Quando nada na rotina justifica tanto desconforto, é quase certo que o problema seja esse. Dores abdominais são comuns até o quarto mês, pois o sistema digestivo do recém-nascido ainda é imaturo", explica a pediatra Sandra Frota Ávilla Gianelo. As crises acontecem geralmente no final da tarde e fazem o abdome do bebê se contrair. Para evitar desesperos, a melhor estratégia é se preparar com um arsenal de técnicas anticólicas e se revezar com o pai nesses cuidados. Confira alguns métodos indicados por especialistas:



1. Massageie a barriguinha do bebê
Ao perceber o desconforto da criança, acaricie a barriga do bebê com movimentos circulares no sentido horário. "Com as mãos em concha, deslize uma de cada vez pela barriga da criança, partindo da base das costelas em direção ao púbis. O toque deve exercer uma pressão suave", ensina a fisioterapêutica Barbara K. T. Neves, de São Paulo. Também é eficaz exercitar o filhote. "Coloque o bebê deitado e dobre lentamente os joelhos dele de modo que as coxas pressionem de leve a barriga. Depois, estenda novamente as pernas e recomece, como se ele estivesse pedalando. O movimento pode ser feito várias vezes ao dia, não apenas na hora da dor.

2. Dê um banho quente
Prepare um banho de imersão regulando a temperatura da água entre 36ºC e 37ºC. Cuide para que o ambiente esteja silencioso e, se possível, coloque uma música suave tocando baixinho. Diminua a luz e converse com seu filho ou cante para ele."A percepção de uma atmosfera calma ao redor tranquiliza o bebê, e a água na temperatura do corpo proporciona uma sensação muito próxima à que a criança experimentava no útero. É uma experiência que a faz relaxar e, com isso, a cólica cede", ensina Sandra.
3. Faça uma compressa
Passe uma fralda a ferro e coloque-a ainda quente sobre a barriga da criança ou use uma bolsa térmica com água morna. O calor favorece a vasodilatação, facilita o fluxo sanguíneo e relaxa a musculatura, diminuindo o desconforto abdominal. "Tenha o cuidado de testar a temperatura do tecido ou da bolsa para não queimar a pele delicada do bebê", orienta o pediatra Jayme Murahovschi, de São Paulo.

4. Tente um contato pele a pele
Quando deitado de bruços sobre o peito do pai ou da mãe, o bebê consegue expelir mais facilmente os gases que o incomodam e agravam a cólica. "Se puder, aqueça levemente o quarto para o pequeno não sentir frio. Tire sua blusa e a roupa dele, deixando-o apenas com a fralda. O contato pele com pele aconchega, enquanto o cheiro e a voz da mãe ou do pai transmitem calma e segurança", ensina o pediatra e neonatologista Ruy Pupo Filho, de Santos (SP).
5. Enrole o pequeno no cueiro
"Ao envolver o corpo do bebê como se fosse um pacotinho, o cueiro proporciona uma sensação de aconchego e segurança e diminui a irritabilidade e a agitação da criança", orienta a pediatra Patrícia P. de Mello, de São Paulo. Outro expediente simples é distrair o bebê com uma caminhada pela casa, segurando-o de bruços, com a barriguinha apoiada nas suas mãos - esse contato aquece o abdome e traz o conforto do toque.
6. Ofereça o peito
A maioria dos bebês se acalma quando recebe o leite materno. "A estimulação oral que decorre do movimento de sucção é uma fonte de satisfação que ajuda a amenizar a cólica", afirma Patrícia. Só não convém oferecer o seio se a criança tiver acabado de mamar ou se ela recusar repetidamente o peito.
7. Previna os gases
A quantidade de ar que o bebê engole a cada mamada pode provocar gases e agravar a cólica. Por isso, é indispensável fazer a criança arrotar para expelir o ar engolido durante a amamentação. Para os pequenos que não mamam no peito, existem mamadeiras especialmente projetadas para evitar a cólica.
8. Controle sua alimentação
Não há pesquisas conclusivas sobre a relação da dieta da mãe com as cólicas do bebê. No entanto, convém diminuir o consumo de alguns alimentos e observar se isso faz diferença. "Os produtos industrializados contêm corantes, conservantes e estabilizantes, que às vezes dificultam a digestão da criança", diz a nutricionista Lara Natacci, de São Paulo.
9. Saia de cena e acalme-se
As cólicas e seu choro típico podem durar horas. Enquanto tenta acabar com o sofrimento do pequeno, a mãe muitas vezes fica tensa e nem se dá conta disso. Começa, então, um círculo vicioso: o bebê, supersensível, percebe a impaciência da mãe, fica inseguro e reage sentindo mais dor. Ela segue com os cuidados e, sem sucesso, vai entrando em pânico. Antes de perder o controle da situação, é melhor pedir ajuda e sair de cena. Nesse momento, como ensina Sandra, o pai pode ser um santo remédio, assumindo o posto até que você se recupere. Depois de um banho, de uma boa refeição, de alguns momentos em silêncio e já recomposta, será mais fácil voltar a cuidar do filho.
10. Em último caso, medique
Com tantos avanços da medicina, não existe remédio para tal sofrimento? Sim, os pais podem contar com os analgésicos infantis e com os medicamentos antiflatulência, mas apenas os que são receitados pelo pediatra e, principalmente, só na hora da cólica. "Esses remédios não têm efeito preventivo. E é bom lembrar que todo medicamento apresenta contraindicações", alerta Sandra.

Publicado em 18/03/2011, Rita Trevisan

Pense no futuro de sua família.




quarta-feira, 27 de março de 2013

Células-tronco ajudam a combater tipo perigoso de diabetes.


Pacientes que se submetem ao tratamento experimental chegam a ficar sete anos sem usar insulina.



A repórter Sandra Passarinho apresentou alguns resultados de tratamentos experimentais para pessoas com diabetes.

Na infância e na juventude, quando a gente começa a descobrir os sabores da vida, é que a diabetes tipo 1 costuma se manifestar.
“O prazer do ser humano é a comida. Tirar da pessoa o prazer de comer é ruim”, comenta o administrador de empresas Miguel Bretas.
Miguel Bretas e o biomédico Rodrigo Ribeiro da Silva iam passar a vida tomando várias doses de insulina todo dia. Eles preferiram se oferecer para participar de um estudo pioneiro.
“A possibilidade de tentar resolver um problema foi maior do que qualquer medo que eu tinha”, conta Rodrigo.
A opção era um teste com células-tronco para diabetes 1, o tipo mais perigoso da doença, em que as células de defesa do corpo agridem o pâncreas, onde é fabricada a insulina. Este hormônio é essencial porque faz o corpo usar o açúcar que comemos para gerar energia.
O primeiro teste no mundo com células-tronco para diabetes tipo 1 foi realizado em Ribeirão Preto em 2003. Os pacientes recebem acompanhamento até hoje.
No Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto o combate ao  diabetes começa com uma operação de segurança: o paciente fica isolado em uma unidade especial. Antes do isolamento, o sistema imunológico dele é zerado por uma quimioterapia. Depois que o sistema de defesa do corpo é desligado, o paciente recebe uma aplicação na veia de células-tronco tiradas do seu próprio sangue. Elas vão formar a nova tropa de defesa do corpo.
“A célula-tronco que usamos vem para regenerar um novo sistema imunológico, que a gente quer que seja livre de vícios e que esse novo sistema imunológico não agrida o pâncreas do próprio paciente”, esclarece o médico Carlos Eduardo Couri.
A terapia é  um desafio para pacientes e médicos, “Como oferecer para ele um procedimento com quimioterapia para uma doença que não é câncer?”, questiona Belinda Simões, coordenadora da pesquisa no Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto.
“É um ataque grande. Eu tive todos os efeitos colaterais: perdi cabelo, perdi peso. Mas hoje, fazendo uma síntese de tudo que aconteceu, valeu a pena”, afirma Miguel Bretas.
A maioria dos 25 voluntários que participaram do teste ficou vários anos sem tomar qualquer remédio.
“Para um diabético tipo 1, ficar seis anos sem tomar nenhuma medicação nem insulina é inédito na pesquisa”, comenta Rodrigo Ribeiro da Silva.
O estudante de medicina Renato Luís Silveira teve um dos melhores resultados do estudo: sete anos sem tomar insulina. “Se eu tiver algum problema no futuro, acho que vai ser menos do que em uma pessoa que nunca fez tratamento”, comenta.
O estudante ainda controla a alimentação, mas se  permite alguns prazeres. “Eu deixo para comer doces no fim de semana”, conta.
“Mesmo que não usemos o termo cura, deixá-lo com nenhuma insulina ou pouca insulina, uma alimentação saudável e atividade física regular já é um grande avanço”, ressalta o médico Carlos Eduardo Couri.
“O desafio neste momento é saber por que um continua oito anos livre de insulina e o outros só ficou dois anos livre de insulina”, diz Belinda Simões.
O segundo teste já começou e deverá envolver ao todo 50 ou 60 voluntários e quatro equipes de pesquisadores em Ribeirão Preto, Chicago, nos Estados Unidos, Paris e em Sheffield, na Inglaterra.
“Normalmente, o Brasil importa pesquisas. Nós somos bons executores de pesquisa e, desta vez, estamos criando para exportar conhecimento”, finaliza Carlos Eduardo Couri.

Fonte: www.globo.com
Edição do dia 19/01/2013

terça-feira, 26 de março de 2013

Como voltar à forma depois do parto.




Depois da gravidez muitas mulheres têm dificuldade em voltar à forma, durante a gravidez as mulheres abusam um pouco na alimentação com a desculpa que estão a comer por dois. Uma mulher grávida com uma barriga grande é de facto uma imagem bonita, mas não se esqueça de seguir os conselhos do seu médico no que diz respeito ao aumento de peso.

Uma grávida deve aumentar em média entre 9 a 12 kg durante o período de 9 meses. Os quilos extra são muito difíceis de perder, principalmente, porque quem está a amamentar não pode fazer uma dieta radical.

Dicas para voltar à forma depois do parto
o    Coma de 3 em 3 horas
É necessário que mantenha o seu nível de açúcar no sangue estável. Entre as  refeições principais coma  uma peça de fruta, um iogurte magro, um batido de cereais e fruta.
o    Escolha refeições saudáveis
o    Ingira alimentos coloridos
Se não tem tempo para cozinhar, cozinhe algumas refeições mais saudáveis em maior quantidade e vá congelando uma parte das mesmas.
o    Elimine o sal
Não deve consumir mais de 6 gramas por dia. O sal é um dos maiores responsáveis pela retenção de líquidos
o    Evite a cafeína
o    Faça exercícios de força
As caminhadas e os passeios de bicicletas são exercícios que conciliam exercicio e o ar puro, assim perde peso e ao mesmo tempo tem um pouco de tempo para si, para meditar e para aliviar o stress.
Fonte: http://www.gravidasonline.com

segunda-feira, 25 de março de 2013

Pesquisas com células-tronco para tratar o coração avançam no Brasil.


Ao todo, 600 voluntários já participaram de um teste clínico considerado um dos maiores do mundo. A pesquisa envolve médicos e cientistas de 40 instituições do país.




O assunto de hoje é o tratamento de pacientes com problemas cardíacos.
Quem vê o aposentado Valter Lemos Filho bem disposto, não imagina como a saúde dele estava frágil. “Foram quatro enfartes”, conta ele.
Em 2010, ele apostou em um tratamento com células-tronco. Entre tantos avanços da medicina, o início do século XX foi marcado pela primeira vacinação em massa no Brasil. Depois, surgiram os antibióticos, com o uso em larga escala de remédios que salvaram milhões de vidas, e os transplantes viraram rotina nos anos 1980. No século XXI, a ciência avança nas pesquisas com células-tronco, a promessa da medicina regenerativa de usar um remédio que está dentro de nós.
O coração é um dos principais campos de estudo no Brasil. Uma novidade para o despachante aduaneiro Rosno Julião. “Estou otimista. Se não fizer bem, mal não vai fazer”, reflete ele.
A maca trazendo seu Julião surge no corredor. Ele participa de um teste clínico para casos de isquemia crônica, quando o coração não consegue receber o oxigênio necessário para funcionar bem. Há também testes para três outros tipos de insuficiência cardíaca. No caso do seu Julião, células-tronco adultas foram retiradas da medula óssea dele antes de uma cirurgia de revascularização para melhorar a circulação do sangue. Em seguida, as células-tronco foram levadas para um laboratório no Instituto de Cardiologia do Rio.
O processo do material retirado da medula óssea do paciente é sigiloso, e só o profissional que vai fazer esse trabalho é que na verdade sabe se o paciente vai receber implante de células-tronco mesmo ou um líquido, que é um placebo. A escolha é feita por sorteio, e o paciente não sabe o que vai receber.
"É o melhor padrão. Padrão ouro de um estudo que vise testar a eficácia de uma nova terapia", diz Antonio Carlos Campos de Carvalho, coordenador da pesquisa do Instituto Nacional de Cardiologia.
As células-tronco adultas foram, então, injetadas no coração do paciente. A expectativa é que elas possam restaurar a função cardíaca.
“Aquela área do coração que não tem como revascularizar, a gente procura injetar células-tronco na esperança que aquelas células-tronco se diferenciem em células do coração”, explica o cirurgião cardiovascular José Oscar Brito.
Ao todo, 600 voluntários já participaram desse teste clínico, considerado um dos maiores do mundo. A pesquisa envolve médicos e cientistas de 40 instituições do país.
“Seria a terapia ideal para um sistema público de saúde, porque você consegue processar essas células a baixo custo”, acrescenta Antonio Carlos Campos de Carvalho.
Imagens feitas durante uma pesquisa do Instituto do Coração, em São Paulo, mostram o caso de um paciente que melhorou: seis meses depois da cirurgia de revascularização e do implante com células-tronco, o coração ficou revigorado e batendo mais forte.
Seu Valter, como vimos no início da reportagem, voltou a ser ativo. “Meu coração está bom. Me abaixo, levanto, carrego alguma coisa, não altera nada”, comemora.
Os médicos ainda não prometem cura, mas o exemplo desse homem mostrou que a terapia tinha futuro: Nelson Águia estava desenganado quando recebeu, em 2001, a primeira aplicação no mundo de  células-tronco no coração. A lesão foi reduzida em quase 100%, e assim o paciente chegou aos 80 anos.
“Eu fiz com a maior satisfação, e com isso já estou aí há cerca de 12 anos”, contou ele em sua última entrevista. Ele morreu em setembro e deixou de herança um caminho que pode levar outros pacientes tão longe ou mais até do que ele foi.

sexta-feira, 22 de março de 2013

4 coisas que ninguém contou para você sobre gravidez.


Há algumas mudanças que acontecem nesse período que mudam para sempre o seu corpo e os seus hábitos. Prepare-se!



O pé cresce, sim!
Pé chato é um problema comum na gravidez, por conta do peso extra e da maior frouxidão das articulações associadas aos hormônios. A novidade é que, após a gravidez, o pé não volta 100% ao normal, como acreditavam os médicos.

Um estudo recente da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, confirmou pela primeira vez o que durante muito tempo foi apenas uma impressão: a gravidez pode alterar permanentemente o tamanho dos pés das mulheres. Os pesquisadores acompanharam 49 gestantes, cujas medidas dos pés foram registradas no primeiro trimestre da gestação e cinco meses após o parto. Para 70% delas, o pé tornou-se mais comprido e mais largo.

A pesquisa mostrou que, em média, a altura e a rigidez do arco da sola do pé diminuíram entre as duas medições (primeiro trimestre e cinco meses após o parto). Eles verificaram aumentos no comprimento do pé de 2 a 10 milímetros – ou seja, o sapato pode aumentar um número! O estudo também sugeriu que a primeira gestação é a responsável por essas mudanças, e que as demais não causariam mais alterações significativas na estrutura do pé.

A miopia pode aumentar
Não é brincadeira quando dizem que a gestação altera todo o organismo da mulher. E isso inclui também a visão. Segundo Wallace Chamom, professor do departamento de Oftalmologia da Unifesp, quem tem miopia pode ter sua prescrição aumentada em até um grau durante a gravidez. “Isso ocorre devido à alteração na hidratação da córnea e do cristalino”, diz o médico. Assim como todo o corpo da mulher, a córnea também retém líquidos. E essa retenção pode causar o aparecimento ou o aumento da miopia. A alteração, de acordo com o médico, pode regredir ao final da gestação, então ,avalie com o médico se é o caso de trocar de lente. Outro problema é que muitas gestantes ficam intolerantes à lente de contato. Por isso, logo nos primeiros meses, é importante agendar uma visita ao oftalmologista.

Tem que usar sutiã para dormir
O que acontece é que, como as mamas são supersensíveis à atuação dos hormônios, do primeiro ao terceiro mês de gestação elas crescem bastante, justamente quando a produção deles está em alta. E o sutiã – que serve para deixar a mulher mais bonita, ajuda na sedução e outras coisas mais – tem a função de sustentar os seios, que tendem a “cair” por causa do peso, ao longo da vida. Como na gravidez, esse peso vai aumentar, a recomendação médica é usar até para dormir. Os tops – mais confortáveis, de algodão – também podem fazer sua parte. Por mais que pareça que vá incomodar, na verdade para muitas grávidas ele pode ser um alívio na hora de deitar, melhorando o sono. Não é uma obrigação, mas pode trazer benefícios.

A prisão de ventre pode piorar
Esse desconforto é comum durante os nove meses e pode piorar se você já tinha o problema antes de engravidar – cerca de 40% das grávidas passam por isso. A constipação acontece porque a progesterona (hormônio da gestação) deixa o intestino preguiçoso, além de o útero comprimi-lo. Há mulheres que se queixam já no primeiro trimestre, e o ferro presente nas vitaminas que você toma pode agravar a situação. Assim que você sentir dificuldade para ir ao banheiro, procure o médico. Em alguns casos, o obstetra pode receitar o uso de laxantes apropriados para as grávidas. Em casa, beba bastante água e incremente as refeições com alimentos ricos em fibras, que ajudam a prevenir a prisão de ventre. São eles: cereais, frutas, verduras e legumes. Comer ameixa preta ou fazer um suco com ela é uma boa dica. Os exercícios físicos também ajudam, mas só se o seu médico liberar.

Fonte: Fabiana Sabbag, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz (SP)
http://revistacrescer.globo.com/

quinta-feira, 21 de março de 2013

Tarefas para o Papai.




O que o pai pode fazer assim que o bebê nascer.

Agora que você é pai, todo mundo espera que você instantaneamente aja como tal! Assim como a maternidade, a paternidade se aprende no dia-a-dia, através do contato com o bebê e dos cuidados que o cercam. Mas, para dar uma ajuda à natureza, perguntamos a um grupo de mães o que elas mais querem dos parceiros nos primeiros dias após a chegada do bebê. 

Controle-se
Pode ser que primeiro bata certo pânico quando os "especialistas" -- médicos e enfermeiras -- colocarem o bebê nos seus braços. Calma, ele não quebra! Logo, logo ele começará a acordar mais, a chorar mais alto e a ter soluços estranhos depois de mamar. É hora de ficar calmo e de tranquilizar sua parceira, elogiando suas qualidades de mãe. 

Tenha os telefones certos à mão
Mantenha por perto uma lista atualizada com telefones importantes, como o do pediatra ou do hospital mais próximo, assim você não perderá tempo para ligar para a pessoa certa em caso de necessidade. 

Abasteça a casa
Abasteça a geladeira e os armários com ingredientes para refeições rápidas e práticas. Com frequência você notará que há coisas demais a fazer, e não vai dar tempo de preparar o jantar. Tenha em mente que as refeições serão mais caóticas no início e esteja pronto para pedir uma pizza quando necessário. 

Pesquise antes e saiba onde comprar fraldas por um bom preço, cremes antiassaduras, protetores para os seios ou quaisquer outros itens necessários para a mulher ou o bebê. 


Seja o "leão-de-chácara" de sua própria casa
Você vai notar como o interesse por sua família parece não ter fim nos primeiros dias após o bebê nascer e voltar para casa. Amigos, parentes e vizinhos vão querer comparecer em massa para dar uma espiadinha no seu filho. Embora seja gostoso receber tanto carinho, a experiência pode também ser muito cansativa. Esteja pronto para conter a "multidão" e dar um tempo com as visitas. 

Controle o telefone
O telefone provavelmente não vai parar de tocar, com amigos e parentes querendo parabenizá-los pela chegada do bebê. Se isso começar a incomodá-lo, peça para uma pessoa próxima, como sua mãe por exemplo, para telefonar às pessoas e contar como andam as coisas com o bebê, além de dizer que os pais estão cansados com tantas mudanças ocorrendo ao mesmo tempo e que ligarão pessoalmente assim que possível. Certamente, todos vão entender. 

Mime sua parceira
Faça uma massagem, prepare a comida favorita ou leve lanchinhos e sucos enquanto ela amamenta. Quase todas as mães ficam doloridas, cansadas, sobrecarregadas de hormônios e agitação logo depois do nascimento do bebê, então toda a ajuda é bem-vinda. 

Converse e ouça
Nunca será demais falar o que sente e ouvir o que sua parceira tem a dizer. Seja sincero sobre como a paternidade afetou você e ofereça seu ombro para a sua parceira desabafar. Procure entender que ela poderá alternar momentos de choro e alegria extrema, mas o que realmente quer de você é amor e compreensão. 

Sexo
Nas primeiras semanas, sexo provavelmente não estará entre as prioridades de sua parceira. Ela estará cansada, dolorida e possivelmente se sentindo estranha quanto ao próprio corpo. Tenha paciência e ajude-a a voltar a se sentir atraente, mesmo que ela esteja "casada" com o pijama e sem lavar o cabelo há dias! 

Procure os amigos
Não se esqueça de você. Todo mundo precisa de alguém para conversar que não seja da própria família. Um amigo que já tenha passado pela experiência de ser pai pela primeira vez certamente entenderá suas preocupações e frustrações.

Fonte: http://brasil.babycenter.com/

quarta-feira, 20 de março de 2013

A consulta pediátrica pré-natal.





A consulta pediátrica pré-natal deve ser realizada no inicio do ultimo mês de gestação (34ª semana). 
A consulta é fundamental e a presença dos pais na consulta é essencial.
O principal objetivo é escolher o pediatra a partir dessa consulta, por isso, realize quantas consultas forem necessárias, até encontrar o pediatra ideal, porque ele vai ser o profissional que vai participar ativamente dos cuidados com o bebê. 


É ao pediatra que você vai recorrer nas horas mais difíceis, para isso, você tem que confiar no diagnostico e tratamento que ele instruir.
Na consulta você vai saber sobre os cuidados da mãe em relação ao bebê, conhecer o calendário vacinal e a importância da imunização para a saúde do bebe, torar as duvidas com relação ao bebe, criar um canal de comunicação até o bebe nascer para informar-se e diminuir as dúvidas.
A consulta pré-natal pediátrica marca o inicio de uma historia que vai até o seu filho completar 21 anos. Por isso, a importância da escolha.

Fonte: Livro da Mamãe da gravidez à amamentação. Edição Revista e Ampliada. 
Autor: Dr. Cecim El Achkar.

terça-feira, 19 de março de 2013

Teste do pezinho



O Teste do Pezinho é um exame laboratorial simples que tem o objetivo de detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas e ou infeciosas que poderão causar lesões irreverssíveis no bebê, como por exemplo retardo mental. A maioria das doenças pesquisadas podem ser tratadas com sucesso desde que diagnósticadas antes mesmo de manifestar os primeiros sintomas. Existem três tipos de teste: Básico, Ampliado e Plus.

Método
O exame ficou popularmente conhecido como “teste do pezinho” por ser realizado através da análise de amostras
de sangue coletadas através do calcanhar do bebe. É um procedimento 
simples que não traz riscos para a criança.

Como fazer? 
O período ideal para a realização da coleta do Teste do Pezinho é a partir
do 3º dia de vida do bebê ou o mais brevemente possível. Isto não invalida, entretanto, a sua realização em bebês com mais dias de vida. O que poderá ser prejudicada é a eficácia do tratamento, caso necessário.

Algumas doenças que o teste do pezinho pode detectar precocemente:

Fenilcetonúria
Distúrbio genético no qual um dos aminoácidos presentes no leite pode prejudicar a saúde do bebê causando retardo mental grave.
Galactosemia
A galactose presente no leite causa, nas crianças com galactosemia, um quadro grave marcado por catarata, convulsões e diarréia.
Hiporitoidismo
A falta do hormônio produzido na glândula tireóide causa deficiência mental e retardo de crescimento.
Hiperprasia adrenal
Distúrbio no metabolismo que pode levar à desidratação aguda e na menina, a masculinização dos órgãos genitais.
Fibrose cística
Doença genética que causa problemas respiratórios e gastrointestinais crônicos

Deficiencia de biotinidase
A carência da biotina pode levar a convulsões, falta de equilíbrio, hipotonia, lesões na pele, perda de audição, retardo no desenvolvimento a acidose metabólica.
Toxoplasmose
Infecção adquirida pela gestante que, se transmitida ao feto, pode causar microcefalia, lesões oculares entre outros.
G6PD
A deficiência de Glicose-6-Fosfato Desidrogenase é a enzimopatia mais comum podendo apresentar grave icterícia neonatal ("amarelão") ou anemia hemolítica (ruptura dos glóbulos vermelhos)

Rubéola
Infecção viral transmitida pela mãe ao feto que pode causar deficiência mental, retardo no crescimento, deficiência auditiva, defeitos cardíacos, catarata, lesões ósseas e outros problemas.
Anemia falciforme
As hemoglobinopatias são doenças causadas por anormalidades na estrutura molecular ou na produção da hemoglobina "S". Crianças com hemoglobina anormal são altamente suscetíveis à anemia e infecções
MCAD
Distúrbio Genético que interfere na utilização dos Ácidos Graxos como fonte de energia para o organismo. É uma doença genética potencialmente fatal que pode provocar o quadro de Síndrome da Morte Súbita.
Sífilis
A criança que adquire essa doença durante a gestação pode apresentar, ao nascimento, problemas de pele, ossos, baço, fígado e sistema nervoso. Em alguns casos, a doença só se manifesta após alguns anos.

Citomegalovirose
Entre as manifestações associadas à infecção congênita pelo citomegalovírus estão a hidrocefalia, calcificações cerebrais e seqüelas visuais, auditivas e mentais.
Doença de Chagas
Parasitose que, quando adquirida na gestação, pode se manifestar por anemia, febre, dores musculares, lesões ósseas e graus variados de problemas cardíacos.
AIDS
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida pode ser transmitida ao feto pela mãe contaminada pelo vírus HIV.
Pesquisa da mutação 35delg da conexina (Surdez congênita não sindromica)
A mutação 35delG do gene da Conexina 26 é uma das causas mais comuns de Surdez Congênita não Sindrômica. Seu modelo de herança é autossômico recessivo. Em países desenvolvidos, 60% dos casos de surdez tem origem genética.

Espectrometria de Massa em Tandem
A Espectrometria de Massa em Tandem é uma técnica que permite uma extensa pesquisa relacionada a Erros Inatos do Metabolismo dos ácidos orgânicos e dos aminoácidos.

Fonte: http://www.testedopezinho.com.br/

segunda-feira, 18 de março de 2013

Cuidados com o coto umbilical do bebê.



O coto umbilical tem de ser mantido limpo e seco para evitar infecções. Bactérias que vivem naturalmente em nossa pele podem provocar infecções no coto. 

Em regiões sem condições de higiene, a contaminação do coto umbilical pode levar ao tétano, uma infecção muito perigosa para recém-nascidos.
 

Os médicos brasileiros costumam orientar as mães a passar um cotonete com álcool a 70% (vendido nas farmácias) no coto, em todas as trocas de fralda, e deixá-lo secar naturalmente. Você pode cobrir o coto com a fralda, quando ele estiver bem sequinho, mas não coloque nenhum tipo de faixa.
 

Lave sempre as mãos antes de cuidar do umbigo. Também lave as mãos antes e depois da troca de fralda.
 

Se o coto ficar sujo de cocô ou xixi, limpe-o bem com água e sabão ou só com água. Como o cocô do bebê é gorduroso é melhor usar sabonete para eliminá-lo. Depois aplique o álcool.
 

Quanto tempo o cordão vai demorar para cair?

Entre 10 e 21 dias depois do nascimento, o coto umbilical vai secar, ficar preto e cair. No lugar dele fica uma pequena ferida, que leva de uma semana a 10 dias para cicatrizar. 

O dia da queda do umbigo varia muito de criança para criança. Às vezes, o cordão pode demorar até mais do que 21 dias para cair, sem que haja maiores problemas. Em caso de demora, contate o pediatra da criança só para ter certeza de que tudo está correndo como o esperado.
 


Com o que devo me preocupar?

Procure o médico se: 

• O bebê tiver febre, ficar letárgico (quietinho demais), começar a mamar pouco ou parecer não estar bem. 

• O umbigo e a área em torno dele estiverem inchados ou vermelhos. 

• O coto umbilical ficar inchado ou com mau cheiro muito pronunciado (um pouco de cheiro menos agradável é normal). 

O umbigo caiu, mas ficou uma feridinha. O que faço?
Depois que o coto cai, demora ainda entre sete e 10 dias para o umbigo cicatrizar completamente. Pode ser que apareça um pouquinho de sangue na fralda, o que é normal. 

Continue limpando com o álcool 70%, várias vezes ao dia. 

Às vezes, o umbigo leva mais tempo para cicatrizar, e pode aparecer uma carne esponjosa no local. Desde que não haja mau cheiro ou sinal de infecção, não há razão para se preocupar, esse tecido logo vai desaparecer. 

Se o umbigo continuar sangrando, fale com o pediatra, porque ele pode cauterizar o local com nitrato de prata. 

Nunca coloque nada sobre o umbigo do bebê para "deixá-lo para dentro". 

sexta-feira, 15 de março de 2013

Quais são suas dúvidas?


Quais são suas dúvidas futura mamãe?



Nós do BCU-Piracicaba, gostaríamos de saber de você gestante qual são suas principais duvidas em relação a gestação, parto, e primeiros cuidados com o bebê??? No próximo mês faremos em nosso escritório palestras com os temas sugeridos, e você gestante estará convidada.
Envie-nos temas ou duvidas que você gostaria que abordássemos nas palestras. Deixe-nos um comentário com sua dúvida ou nos envie por e-mail sp.piracicaba@bcubrasil.com.br.
Aguardo sua sugestão.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Atividade física na gestação.

A atividade física regular é um importante fator de promoção e manutenção da saúde e é recomendada a mulheres de todas as idades e situações, inclusive na gestação e pós-parto.
Ao contrario do que muitos pensam, mulheres grávidas podem sim continuar a fazer exercícios físicos e malharem, basta ter autorização de seu médico e ter um bom acompanhamento profissional, afinal “gravidez não é doença”




A musculação em mulheres grávidas pode fazer diversos benefícios como: prevenir dores lombares, melhorar a auto estima, diminui as chances de ter varizes, melhorar a qualidade do sono, auxiliar no trabalho de parto, já que a tem mais disposição e uma musculatura mais fortalecida, além de contribuir na recuperação do pós-parto e postura, onde pesquisas indicam que 70% das gestantes correm o risco de ter hérnia de disco após o parto.


Agora, para aquelas mulheres que nunca fizeram musculação o melhor mesmo é esperar os novemeses para começar a fazer exercícios com pesos, mas, enquanto isso podem praticar atividades, como hidroginástica e caminhada.

ANTES DE COMEÇAR:
·         Conversar com seu ginecologista.
·         Treinar com acompanhamento de um profissional de Educação Física.
·         Só fazer musculação com liberação do medico ginecologista.
·         Evitar a musculação nos três primeiros meses.
·         Evitar aumentar cargas dos exercícios.
·         Treinar três vezes por semana.
·         Evitar movimentos bruscos.
·         Procurar exercícios em que você fique sentada ou em pé.
·         Beber bastante líquido.
·         Se alimentar corretamente antes e depois do treino.
·         Fazer exercícios para fortalecer joelhos e tornozelos, como flexores e extensores em pé.
·         Investir em exercícios para a coluna.

“Gravidez com atividade física adequada o resultado é saúde plena.”

D’Elia

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/