terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Pele artificial

Cientistas espanhóis anunciam a criação, pela primeira vez, de pele feita com células-tronco retiradas de cordão umbilical

Cilene Pereira
Na última semana, cientistas espanhóis anunciaram uma das maiores conquistas obtidas até hoje na área da engenharia de tecidos. Um time de pesquisadores da Universidade de Granada conseguiu criar uma espécie de pele artificial usando como matéria-prima básica células-tronco extraídas de cordão umbilical. O feito abre uma nova perspectiva principalmente no tratamento de queimaduras graves, algo ainda de enorme complexidade para a medicina.

Desde que foi descoberta a versatilidade das células-tronco – capazes de se transformar em diversos tecidos –, muito se especulou a respeito de seu poder de gerar pele. Até agora, no entanto, ninguém havia comprovado que células-tronco retiradas de cordão umbilical humano poderiam ser usadas com essa finalidade. Ao provar que isso é possível, os espanhóis apresentaram ao mundo a possibilidade de produção de pele artificial a partir de um ingrediente presente em material farto e disponível, o cordão umbilical, do qual podem ser extraídas as células-tronco de forma relativamente simples.
SOCORRO
Líder do estudo, Campos acredita que a nova pele poderá ser usada
para tratar pacientes que acabaram de sofrer queimaduras

Além disso, os queranócitos – as células de pele geradas a partir das células-tronco (leia mais no quadro) – podem ser estocados. Na prática, isso significa que poderão ser usados sempre que for necessário, na hora em que for preciso. “Criar esse novo tipo de pele com células-tronco e poder armazená-la nos dá a possibilidade de utilizá-la instantaneamente para tratar lesões que acabaram de ser feitas”, disse à ISTOÉ Antonio Campos, coordenador do trabalho. Hoje, uma das formas de tratar queimaduras graves é multiplicar em laboratório queranócitos tirados das vítimas e colocar o novo tecido sobre a área atingida. Esse processo, porém, leva semanas para ser concluído.

Os pesquisadores preparam um estudo para testar a eficácia da pele em humanos. No Brasil, o cirurgião plástico José de Faria, membro fundador da Sociedade Brasileira de Queimaduras, vê o trabalho com otimismo, mas ressalta que será necessário aguardar algum tempo para que o método fique disponível. “É um passo importante. Mas teremos de esperar mais alguns anos até que possa vir a ser usado na prática.”Fonte:http://www.istoe.com.br/reportagens/337159_PELE+ARTIFICIAL?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Driblando o diabetes gestacional

A doença pode trazer doenças para a mãe e o bebê; saiba o que fazer para prevenir e contornar o problema

A elevação excessiva de açúcar no sangue é preocupante para qualquer pessoa. Imagine, então, se surge em uma paciente grávida. Pois isso acontece nos casos do chamado diabetes gestacional, quando o excesso de glicose aparece apenas durante a gestação. O problema, que atinge cerca de 7% das mulheres, persiste até o fim da gravidez depois de ter sido detectado.
O quadro acontece porque alguns dos hormônios produzidos pela placenta atrapalham a ação da insulina no organismo. Em mulheres que não apresentam diabetes, o pâncreas reage produzindo mais da substância. No entanto, para as que têm diabetes, o sangue acaba inundado de glicose. Além das taxas de açúcar elevadas, a doença pode causar cansaço e muita sede.
Alguns fatores de risco também aumentam a incidência do problema. “Mulheres que já tenham diabetes ou têm histórico familiar, obesidade e que tenham apresentado diabetes em outra gestação correm os maiores riscos”, avalia Rogério Leão, ginecologista e obstetra do Centro de Reprodução Humana do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia, em São Paulo. Segundo ele, a gravidez de múltiplos também é outro fator que influencia no surgimento do quadro.
Os danos podem ser repassados ao bebê. “Com a alta de açúcar no sangue da mãe, o pâncreas do bebê vai produzir mais insulina para controlar esses níveis”, explica Rogério Leão. O problema é que essa substância também estimula o crescimento de órgãos e tecidos, fazendo com o que o bebê cresça acima da média. Mais: o crescimento anormal dos órgãos como coração e pulmões pode causar uma hipertensão e problemas cardiovasculares.
Por todos esses riscos, o diabetes gestacional deve ser controlado o quanto antes. Nesse ponto, um bom pré-natal feito da maneira correta é a melhor maneira de conter o problema. Uma vez detectado, a cura vem com a ajuda de injeções de insulina (nos casos mais graves) ou apenas controle da dieta. “A ajuda de uma nutricionista é fundamental para que a mãe continue a se alimentar da maneira correta sem exagerar nos carboidratos”, finaliza o obstetra.

Fonte: http://meubebe.br.msn.com/gravidez/artigos/33224601

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Adultos podem transmitir coqueluche ao bebê

Adultos podem transmitir coqueluche ao bebê

Vacinar a criança e os familiares é a melhor maneira de evitar a transmissão da doença

Algumas tosses isoladas podem não oferecer risco ao seu filho. Mas, quando elas começam a se repetir com frequência, fique atenta: isso pode ser coqueluche.
A coqueluche é uma doença bacteriana que normalmente não é uma grande ameaça em jovens e adultos. Porém, quando é contraída por um bebê, pode ser muito perigosa. “Antes de se ter uma vacinação determinada, a coqueluche tinha uma faixa de idade bem definida. Eram crianças entre 4 e 5 anos” , conta Eitan Berezin, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.
O recomendado é tomar a vacina a partir do segundo mês de vida. Ela deve ser aplicada aos 2, 4 e 6 meses de idade, e mais dois reforços, aos 15 meses e aos 5 anos. Como a imunização dura aproximadamente 10 anos, a doença pode ser adquirida durante a fase adulta, com sintomas leves e baixo risco. Pais e familiares, que muitas vezes nem percebem os sintomas da doença, podem transmiti-la aos pequenos.

Sintomas

Segundo o Ministério da Saúde, no ano de 2012 foram registrados 5.378 casos de coqueluche no Brasil. Fique atenta aos sintomas para proteger o seu bebê:

Fase catarral

São as duas primeiras semanas da doença. Normalmente com sintomas leves, como febre baixa, mal-estar, coriza e surtos de tosses.

Fase paroxística

Acontecem crises de tosses súbitas. A dificuldade de respiração pode levar a apneia. Também é comum o aparecimento de guinchos (chiados) causados pelo estreitamento da glote. Essa fase dura de duas a seis semanas.

Fase de convalescência

As crises se transformam em tosses comuns. O quadro costuma durar entre duas e seis semanas, mas pode se prolongar por até três meses.
Outras infecções respiratórias podem aparecer durante o período de convalescência. Uma delas é a pneumonia.

Como evitar

Segundo o médico, além de vacinar os pequenos, é importante também imunizar os adultos que têm contato com o bebê. Outra providência é vacinar a grávida. Assim, os bebês aproveitam da imunização da mãe até que tenham idade suficiente para tomar a vacina.
Não espere os sintomas aparecem para tentar resolver. O melhor é ser precavida quando o assunto é a saúde do filho.

Fonte; http://meubebe.br.msn.com/abaixodeumano/artigos/260264823

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Conhecendo o Autismo

Conhecendo o Autismo

Por Carina K. S. Luna


Meu nome é Carina e sou mãe de um lindo garoto, de dois anos e nove meses, o Lucca, que está dentro do Espectro do Autismo.

Mas o que é o Autismo?
O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação e socialização do indivíduo e, por conta disso, leva à presença de comportamentos inadequados – movimentos repetitivos e estereotipados – como, por exemplo, enfileirar e organizar as coisas por tamanho e cor, ficar mexendo as mãos na frente dos olhos, não brincar de forma adequada (em vez de brincar com um carrinho, vira-o de cabeça pra baixo e fica girando as rodas).
Há também um tipo de autismo que é regressivo, ou seja, a criança se desenvolve normalmente até por volta de 1 ano de idade e depois parece que vai perdendo as habilidades adquiridas, deixa de fazer tchau, apontar, falar, passa a se isolar, pode ficar horas sozinha fazendo uma mesma coisa ou olhando para determinado lugar ou objeto.
Mais recentemente, cunhou-se o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA) para englobar o Autismo, a Síndrome de Asperger (que é o autismo de alto desempenho, pessoas muito inteligentes) e o Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação.
Atualmente já há a possibilidade de detectar a síndrome antes dos dois anos de idade em muitos casos. Essa doença não tem cura, mas tem tratamento e quanto mais cedo iniciá-lo, maiores são as chances de melhora.
A cor que representa o autismo é o azul, porque atinge mais meninos que meninas, e é por isso também que no dia mundial da conscientização do autismo, 02 de abril, vários monumentos no mundo todo são iluminados de azul.
Todo autista é igual?
Não. Nenhum autista é igual ao outro, por isso a dificuldade de se estabelecer um tratamento ou medicação padrão e também a cura, o que funciona para um pode não funcionar bem para o outro. O autismo nunca se manifesta da mesma maneira.
Uma das melhores definições que já ouvi foi a seguinte, pense num degradê do branco até o preto. O autismo mais leve é o branco e o mais grave é o preto e nesse intervalo há inúmeros tons (ou graus) de autismo.
Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sérios problemas no desenvolvimento da linguagem.
Um dos mitos comuns sobre o autismo é de que pessoas autistas vivem em seu mundo próprio, interagindo com o ambiente que criam. Isto não é verdade. Se, por exemplo, uma criança autista fica isolada em seu canto observando as outras crianças brincarem, não é porque ela necessariamente está desinteressada dessas brincadeiras ou porque vive em seu mundo. Pode ser que essa criança simplesmente tenha dificuldade de iniciar, manter e terminar adequadamente uma conversa.
Outro mito comum é de que quando se fala em uma pessoa autista geralmente se pensa em uma pessoa com deficiência mental ou que sabe poucas palavras .
Problemas na inteligência geral ou no desenvolvimento de linguagem, em alguns casos, pode realmente estar presente, mas nem todos são assim. Às vezes, é difícil definir se uma pessoa tem um déficit intelectual se ela nunca teve oportunidades de interagir com outras pessoas ou com o ambiente. Na verdade, alguns indivíduos com autismo possuem inteligência acima da média.
E como aconteceu com a gente?
Pra mim o Lucca estava se desenvolvendo normalmente, no seu tempo, como costumamos dizer, mas meu marido começou a notar algo diferente. Meu marido é médico, talvez por isso ele conseguiu notar essas diferenças antes que eu e as outras pessoas do nosso convívio, mas eu digo que, independente de ser médico ou não o que fez a diferença foi seu olhar de pai muito atento.
E o que ele notou de diferente?
O Lucca não engatinhou, andou rápido, com um ano e 15 dias, mas não engatinhou. Depois que fez um ano, começou apresentar um paladar bem seletivo e se recusar a comer vários alimentos. Com 1 ano e 4 meses, ele não dava tchau, não apontava o que queria, não falava nada, mal balbuciava alguma coisa e parecia não ouvir quando chamado. Além disso, nos usava como meio para conseguir o que queria, ou seja, em vez de apontar como quase todas as crianças fazem, ele levava nossa mão até o objeto que desejava. E, muito importante, ele fazia pouco contato visual (isso meu marido que diz, porque comigo ele sempre fez. Eu o amamentei por 1 ano e 6 meses e ele sempre olhou nos meus olhos enquanto mamava, talvez por isso eu tenha tido mais dificuldade que ele para enxergar as coisas).
Pois bem, juntando todos esses sintomas, ele chegou ao autismo. Quando ele me disse, eu não queria aceitar, briguei com ele e falei que ele estava louco. Isso porque eu não conhecia o autismo, achava que autista era aquela pessoa que vive em seu mundo e fica se balançando. O bom e velho estereótipo que se faz da doença.
Depois dele se abrir e expor a sua desconfiança, eu passei uma madrugada inteira na internet, e quanto mais eu lia eu reconhecia o Lucca ali. E quanto mais eu lia, mais eu chorava. Foi muito difícil.
A consulta com o neurologista veio um mês depois e ele confirmou a suspeita do meu marido. Só que o diagnóstico não foi fechado até hoje, já que os especialistas só fecham o diagnóstico com 3/4 anos de idade da criança, mas, por garantia, ele indicou que começássemos o tratamento desde já, porque quanto mais cedo estimulamos as crianças que apresentam esse problema, maiores as chances delas se desenvolverem e terem uma vida independente.
E como é o tratamento?
Existem vários tipos de tratamentos, cientificamente comprovados ou não. Vou falar um pouco dos que o Lucca faz.
O Lucca faz terapia comportamental com uma psicóloga especialista em ABA (análise aplicada do comportamento ou applied behavior analysis), faz tratamento fonoaudiológico e também fez terapia ocupacional. O Autista precisa de tratamento multidisciplinar para que possa se desenvolver em todas as áreas que tem alguma dificuldade. Na Terapia Comportamental ABA são trabalhadas as relações sociais, o contato visual e a comunicação. Na Terapia Ocupacional, ele trabalha o equilíbrio, as dificuldades sensoriais, o reconhecimento do seu corpo e espaço. Já no tratamento fonoaudiológico, a linguagem, a fala e a comunicação é que são desenvolvidas. Basicamente é isso.
Fora esses tratamentos que foram adotados com o Lucca, há ainda outros, como o Surise, o Pecs, o Floor Time, a Dieta sem glúten e lactose, a fisioterapia, o uso de vitaminas, enfim… Há muita coisa nova, muitas alternativas de tratamento e você pode conhecer um pouco mais sobre isso nos links que coloquei no fim do texto.
E como está a evolução do Lucca?
O Lucca se desenvolveu maravilhosamente bem com as terapias e hoje podemos dizer que ele não apresenta mais quase nenhum sinal de autismo, ele se insere bem em qualquer ambiente social, começou a falar com 2 anos, não tem dificuldades pra se relacionar com os amiguinhos da escola ou com qualquer pessoa. O que ficou são detalhes, alguns padrões que ele ainda segue como por exemplo enfileirar brinquedos e a seletividade alimentar, que hoje é o nosso maior desafio.
A rotina é intensa, terapias de manhã, escola à tarde e eu ainda não consegui voltar a trabalhar por conta do leva e trás. O tratamento não é barato e é difícil conseguir alguma coisa do governo ou nas ONGs, que já estão lotadas e com fila de espera. Mas o que eu posso dizer é que todo esforço, seja ele físico, metal ou financeiro, vale a pena!
E se acontecer com você?
Não é o fim do mundo! Com a intervenção precoce o prognóstico costuma ser bom. Muito bom. E essas crianças são tão especiais, tão doces, tão carinhosas que pelo menos uma coisa você pode esperar: ela vai fazer de você uma pessoa melhor, uma pessoa mais tolerante, menos preconceituosa.
E o meu conselho é: Desconfiou que tem algo errado? Não espere, tire a pulga atrás da orelha, faça um esforço se necessário mas marque uma consulta com um bom especialista, infelizmente a maioria de nossos pediatras não estão preparados para reconhecer o autismo, leve em um neurologista ou psiquiatra, de preferência infantil.
Quer saber mais?
Indico o livro “Não espere, aja logo!”, de Paiva Junior
Os blogs Lagarta Vira Pupa e Uma Voz para o Autismo
(São todos de pais que estão nessa luta a mais tempo que eu e sabem muito. Muito mesmo!)

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Organização – 10 dicas para os primeiros dias do bebê em casa

Enquanto estava grávida, li um livro que sugeria que a mãe deixasse algumas coisas preparadas e a casa organizada para a chegada do bebê. Lembro claramente de ter me chamado a atenção um trecho onde a autora sugeria que se preparasse alguns pratos com antecedência e os deixasse congelados para a família ter com o que se alimentar sem muito stress nos primeiros dias do bebê em casa.Assim que li, pensei: Santo Pai do Céu! Que loucura é essa? Até parece que não teremos um parto, mas a eminência da Terceira Guerra Mundial! Ou então que a mãe vai parir, junto com o bebê e a placenta, boa parte do seu cérebro. Credo, que exagero! Quem escreveu isso deve pensar que ter um bebê significa perder o controle das suas faculdades mentais. Pera lá! É só um bebê dentro de uma casa! Não uma manada de elefantes!!!! Bem coisa de americano! (E assim fiquei mentalmente falando mal desse excesso de zelo e preocupação do pessoal do hemisfério norte).
Mas posso dizer? Eu fiquei tão, mas tão, mas tão baratinada após o nascimento do Léo que seria sim legal eu ter me preparado melhor para os dias que estavam por vir (e olha que eu até me preparei). Afinal, falta de sono, hormônios a mil, medo e insegurança ao extremo deixam qualquer ser humano fora do seu eixo. E se junto com tudo isso tiver um bebezinho gritando e precisando de atenção 110% do tempo, aí é de surtar e de realmente cogitar chamar a manada de elefantes para ajudar.
E então, pensando nisso, nessa sugestão de preparar algumas coisas importantes com antecedência, resolvi fazer o post de hoje.
Nele, tem uma série de dicas de coisas para você pensar, organizar ou pelo menos ter em mente antes da chegada do pequeno. Algumas dessas coisas eu providencie sim, mas outras achei que era bobagem e depois, no pega pra capar diário, me arrependi amargamente de não ter dado atenção.
Com vocês, minhas dicas para você organizar a estrutura da sua casa e a sua rotina para a chegada de um bebê:
1. Defina, com antecedência, se você vai contar com a ajuda de uma pessoa e como isso irá funcionar (super indico que SIM!). O que fizemos aqui em casa? Minha diarista passou de duas vezes por semana para três e minha mãe veio passar o primeiro mês aqui com a gente (ela mora no RS). Posso dizer? Foi a melhor coisa do mundo. Minha mãe é uma pessoa ótima, calma, tranquila e não tem nada de pitaqueira, então, ela foi a ajuda mais que perfeita para esse momento.
2. Defina (e não esqueça de incluir o maridão nessa decisão), como funcionará o esquema das visitas e como isso será comunicado para as pessoas mais próximas. Eu decidi que queria receber todas as visitas na maternidade e não receber quase ninguém em casa no primeiro mês. E as poucas visitas em casa pedi que sempre acontecessem aos finais de semana (pois meu marido sempre estaria por aqui). E não esqueça de pedir para alguém avisar a família e amigos sobre essa decisão (no meu caso, quem se encarregou de avisar a família foi a minha sogra).
3. Se você acha que seu marido leva jeito para ajudá-la com o bebê, veja com ele a possibilidade dele tirar férias e ficar ao seu lado nesse início. Eu não pedi isso e me arrependi. Ah Deus, como me arrependi. Na verdade, a empresa do meu marido foi “gente boa” e o liberou para trabalhar de casa por um período maior do que o da licença paternidade, mas por mim, ele teria ficado uns 90 dias por aqui, me dando apoio técnico e emocional. Fez falta, viu! :-(
4. Lote a sua dispensa como se realmente a terceira guerra mundial fosse iniciar dentro de alguns dias (a exagerada. kkk!). Compre mantimentos (comida) e primeiros socorros (quero dizer itens de saúde e higiene) e tenha o suficiente para você não precisar ir ao mercado ou farmácia tão cedo. Pode ter certeza que se você precisar, principalmente nos primeiros dias, você vai querer se matar pois vai pensar que podia estar dormindo, comendo ou indo ao banheiro em vez de estar correndo na rua (gente, acreditem, o início é punk!). PS: Lembre-se de fazer um estoque bem significativo de absorventes (daqueles bem enooooormes) para o pós parto. Eu também caprichei no estoque de desodorante, shampoo e sabonete. Se tudo virasse um caos, pelo menos eu não ficaria fedorenta.
5. Deixe pratos congelados guardadinhos e esperando a volta de vocês para casa. Você vai precisar se alimentar bem, mas terá pouco tempo para cozinhar. E mesmo que você tenha uma pessoa para ajudar, pode ter certeza que terá trabalho para vocês duas, sobrando pouco tempo para luxos como panela e fogão. Ou seja, pelo menos para uma ou duas semanas, tente deixar pratos prontos à sua disposição. Você vai lembrar desse meu conselho depois, vá por mim!
6. Deixe pronto um cardápio, para pelo menos duas semanas, e oriente com antecedência a pessoa que estará ajudando você. Dê o máximo de detalhes possível, pois garanto que você não vai nem querer pensar nisso quando estiver dando conta do bebê. Se for o caso, você vai deixar de comer só para não ter que pensar no assunto e tomar decisões.
7. Se você contar com ajuda, defina antes o que essa pessoa irá fazer. Se possível, deixe tudo anotadinho para ela não esquecer. Mesmo que a ajudante já trabalha com você e sabe como funciona a dinâmica do seu lar, lembre-se que vocês estarão com um ser novo em casa, e um ser que irá virar essa casa de pernas para o ar. Assim, tente (só tente, porque conseguir é meio impossível) imaginar a sua nova rotina e vá definindo o que você executará e o que será delegado. E depois oriente para não dar problema (Exemplo: tirar o lixo do quarto do bebê no final da manhã e tarde; lavar as roupas do bebê segunda, quarta e sexta; limpar a banheira todos os dias ao chegar; e por aí vai…).
8. Deixe à mão o contato de serviços de delivery de drogarias e supermercados. Assim, se algo super importante faltar e você não puder sair de casa, você recorre a essas maravilhas que costumam salvar muita gente em apuros.
9. Aprenda antes como montar/usar itens com os quais você nunca teve nenhuma experiência e que serão muuuuuito úteis nesse início: bebê conforto, carrinho, bombinha de tirar leite, babá eletrônica e outros que você recordar. Não deixe para ver isso só depois, quando você realmente precisar. Garanto que se fizer isso, você irá se arrepender. Ah, e outro detalhezinho que cabe aqui: tenha pelo menos uma mamadeira em casa. E já a deixe guardada limpa e esterilizada, pois nunca se sabe quando será necessário utilizá-la. Você não precisa usá-la de fato, claro que ninguém quer que você use, mas eu sou da teoria de que o seguro morreu de velho.
10. Faça um pequeno estoque de roupas e calçados confortáveis e roupas que sejam práticas para amamentar. Com certeza, é isso que você irá usar, e nada mais chato do que ter que ir atrás disso depois que o bebê já estiver por aqui.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Terapia com células-tronco pode curar glaucoma



- Os resultados do estudo publicado em Células-Tronco Translational Medicine sugerem que a terapia com células-tronco poderiam ser usadas para curar os danos causados ​​pelo glaucoma, The 
Financial
 Express noticiou sexta-feira.
- No estudo, os pesquisadores pegaram células-tronco saudáveis 
​​aos olhos humanos e os transformaram em células ganglionares da retina, que morrem em glaucoma, e depois injetado aqueles nos olhos de ratos com glaucoma-com o dano.
- Após quatro semanas, as células tinham ligado com células nervosas existentes, e visão dos olhos dos animais melhorou em 50 por cento, dizem os pesquisadores.
- "Embora essa pesquisa ainda é um longo caminho a partir da clínica, é um passo significativo em direção ao nosso objetivo final de encontrar uma cura para o glaucoma e outras condições relacionadas", disse Astrid Limb o autor do estudo, acrescentando que "se nós podemos restaurar até mesmo um pequeno número de células ganglionares da retina através de terapia celular, e atingir a funcionar visão, poderíamos potencialmente retardar até mesmo a cegueira reversa causada por glaucoma. "
- Os pesquisadores esperam que a terapia com células-tronco poderá ser testada em humanos em 2015 e em uso generalizado, quatro anos depois.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Dor de ouvido em Bebê

Dor de ouvido em Bebê


As dores de ouvido são terríveis e são uma das principais causas para a má disposição e irritabilidade do bebé. As dores de ouvido, também denominadas de otite, são bastante comuns em crianças com menos de 5 anos devido, principalmente, à entrada de água no ouvido, bactérias ou restos de gripes e resfriados.
Algumas crianças têm mais tendência a sofrer de dores nos ouvidos e de otites, o risco de infecção aumenta devido ao uso de chupeta, a posição horizontal na hora de mamar e a frequência em creches e infantários que são locais onde facilmente o vírus dos resfriados e gripes estão mais ativos. A amamentação ajuda a prevenir as infecções de ouvido.

Sintomas de dor de ouvido em bebé

  • Choro
  • Irritação
  • Falta de apetite, dificuldade em comer sólidos e em mamar
  • Febre moderada, que não ultrapassa os 38.5ºC
  • Coçar o ouvido com infecção.

Tratamento de dores de ouvido em bebé

Deve sempre consultar o médico para que este prescreva o melhor tratamento, avaliando a sua gravidade, nem todas as dores são iguais e é importante que o médico decida qual o melhor tratamento. O tratamento para a dor de ouvido em bebés é feito através de analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios.
O tratamento com antibióticos elimina os micro-organismos, mas o líquido pode levar até três meses para ser reabsorvido pelo corpo, o que faz com que a criança durante este período possa sofrer novamente de dores e ter febre, o índice de recorrência da otite é bastante grande e se é o caso do seu bebé é importante que seja bem acompanhado pelo médico, porque otites e dores no ouvido frequentes podem levar a problemas auditivos e a um atraso no desenvolvimento da linguagem da criança.
Para além de muito carinho os pais pouco podem fazer para aliviar as dores de ouvido em bebés, para aliviar um pouco pode colocar um paninho morno (aqueça com o ferro de engomar) na parte de fora do ouvido do bebé.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Armazenamento de sangue do cordão umbilical na rede pública

Armazenamento de sangue do cordão umbilical é uma realidade em Santa Catarina




Acesse o link abaixo e assista a reportagem:

Como criar bons hábitos para dormir: 0 a 3 meses

Sono típico

Os recém-nascidos dormem bastante -- entre 17 e 18 horas por dia nas primeiras semanas de vida e 15 horas por volta do terceiro mês. Ainda assim, eles quase nunca dormem mais que três ou quatro horas por vez, seja durante o dia ou à noite. 

E o que isso quer dizer? Você também não terá muitas horas de sono seguidas. No decorrer da noite, terá que levantar para amamentar e trocar o bebê; ao longo do dia, além dessas tarefas, vai brincar com ele. 

Embora alguns bebês consigam dormir a noite inteira já aos 2 meses, muitos não chegam a esse marco até os 5 ou 6 meses de idade e, às vezes, até bem mais tarde. Para que seu filho durma a noite toda, é preciso estabelecer uma boa rotina desde bem cedo. 

Como criar bons hábitos para dormir

Veja algumas ideias para ajudar seu filho a se preparar para uma boa noite de sono: 

Aprenda a entender os sinais que indicam cansaço. 


Nas primeiras seis a oito semanas de vida, o bebê não consegue ficar acordado por mais que duas horas por vez. Se você esperar muito mais que isso para colocá-lo para dormir, ele estará cansado demais e não vai conseguir adormecer com facilidade, por incrível que pareça. 

Preste atenção nos sinais de cansaço. Ele está esfregando os olhos? Não pára de mexer na orelha? Está com olheiras? Se você notar essas indicações, ponha logo o bebê no berço ou no carrinho. Dessa forma ele já vai aprendendo a dormir sem ser no colo. 

Comece a ensinar a diferença entre dia e noite. 
Alguns bebês são mais notívagos (algo que você pode até ter percebido durante a gravidez) e estarão com toda a energia do mundo bem quando você se prepara para pegar no sono. Nos primeiros dias, não há muito o que se fazer quanto a isso. 

Mas, quando o bebê tiver por volta de 2 semanas, você pode começar a fazê-lo distinguir o dia da noite. 

Algumas dicas para durante o dia:

  • Mantenha a casa bem iluminada
  • Não se preocupe em evitar os barulhos da rotina doméstica, como o telefone, as conversas ou o aspirador de pó, mesmo que ele esteja dormindo.
  • Se ele costuma dormir durante todas mamadas, acorde-o, procure conversar e cantar.
  • Brinque o máximo que puder. 

Algumas dicas para durante a noite:

  • Tente não fazer gracinhas quando for ao quarto dele para amamentá-lo.
  • Acenda o mínimo de luzes e faça pouco barulho.

Deixe que o bebê adormeça por conta própria. 


Quando ele tiver por volta de 6 a 8 semanas, tente deixar o bebê adormecer sozinho. Coloque-o no berço quando ele parecer cansado, mas ainda estiver acordado. Dessa forma, ele vai aprender a fazer a transição sem que você tenha que ficar balançando de um lado para o outro ou passando a mão nas costas dele. 

Se desde o começo você acostumar o bebê a dormir sozinho, ele vai aprender esse ritual na hora do sono -- e se você sempre niná-lo é isso que ele sempre vai esperar. 

É claro que é uma delícia ninar o bebê, mas a questão é que, quando ele acordar no meio da noite, vai precisar ser ninado de novo, se só conseguir adormecer desse jeito. 

Para estabelecer um padrão de sono, é importante seguir a mesma rotina de dormir todos os dias. 

Procure substituir hábitos que dependam exclusivamente da sua presença (mamadas, por exemplo) por alguma coisa que esteja ao lado da criança quando ela acordar de repente (um "paninho especial" ou um bonequinho, sempre prestando atenção para não ser nada que ela possa resolver sugar e se engasgar). 


Possíveis dificuldades

Os bebês mais novinhos tendem a ter o sono mais constante. Porém, quando seu filho chegar aos 2 ou 3 meses de idade, pode ser que ele:
  • acorde no meio da noite mais vezes do que precisa
  • desenvolva associações para dormir que causarão problemas para você mais para a frente

Os recém-nascidos geralmente acordam no meio da noite para comer ou quando estão incomodados com uma fralda muito molhada, mas alguns acabam fazendo movimentos mais bruscos e acordando antes da hora de mamar. Às vezes, só a proximidade com a mãe ajuda o bebê a se acalmar e a adormecer novamente. 

Crianças que se "assustam" fácil podem dormir melhor quando enroladas numa manta ou cueiro, que contenha seus movimentos, imitando o ambiente fechadinho do útero. 

Para evitar que a criança faça associações com a mamadeira, com o seio ou com seu colo na hora de dormir, coloque seu filho no berço antes que ele adormeça por completo. 

E também tente dissociar o choro da saída do berço: mesmo que já seja hora de tirar seu filho do berço, fale com ele e tente acalmá-lo antes de pegá-lo no colo, para ele não achar que chorar é a senha garantida para sair. 

Algumas estratégias em relação a problemas para dormir

Seu filho precisa gradualmente aprender a dormir a noite inteira. Especialistas divergem sobre a melhor forma de se fazer isso, e há muitas filosofias, bem diferentes entre si, e bastante polêmicas. 

A distinção básica entre elas é a postura diante do choro: algumas técnicas defendem que é preciso deixar a criança chorar, para que ela aprenda a dormir sozinha, e outras preferem privilegiar o contato físico e afetivo com o bebê, como forma de lhe transmitir segurança. 

Até os 3 meses, é inevitável que seu filho acorde à noite, portanto não adianta criar expectativas de que ele já comece a dormir a noite inteira. Até os 5 ou 6 meses, é provável que ele ainda acorde para mamar. 

A partir daí, o ideal é que ele não precise mais da mamada da madrugada (não só em nome do sono da família, mas também da saúde dentária). 

Desde já, porém, você já se preparando para dar a ele bons hábitos de sono. A criação de um ritual da hora de dormir é um deles: coloque-o no berço mais ou menos no mesmo horário todos os dias, depois de seguir a mesma rotina. 

A verdade é que não há jeito "certo" de fazer seu filho dormir a noite toda. Você tem que escolher um método que se ajuste à maneira de ser de sua família e seja confortável para seu coração de mãe. 


Fonte: http://brasil.babycenter.com/a1500242/como-criar-bons-h%C3%A1bitos-para-dormir-0-a-3-meses#ixzz2jgFwMjFF


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Grávida? Aprenda a evitar estrias, celulites, manchas e inchaço durante a gestação

A gravidez é o momento mais sublime na vida de uma mulher. É a fase que marca o desenvolvimento de uma nova vida, a formação(ou ampliação) de uma família, e que traz uma série de alegrias e responsabilidades. Mas também é um período turbulento para as futuras mamães: hormônios em polvorosa, desconforto físico, crises de ansiedade, transformações estéticas... Estas últimas, então, tiram o sono de qualquer gestante: o medo de ficar com estrias e manchas na pele é tão grande quanto a expectativa de ver logo o rostinho do bebê:
— Além de estrias, as mulheres também se preocupam com o escurecimento dos mamilos e da linha abaixo do umbigo, provocado pelo excesso de produção de melanina. Em alguns casos, esse escurecimento desaparece com o tempo — explica a dermatologista Alicia Natário, do Instituto de Depilação Pello Menos.
Saiba como evitar outros problemas que incomodam as que aguardam a visita da cegonha.

Inchaço

Causas: As alterações hormonais, o ganho de peso e a compressão das veias abdominais pelo peso do útero são responsáveis pelo inchaço nas pernas e nos pés durante a gravidez (principalmente, nos últimos meses de gestação).
Prevenção: Evite ingerir sal e gordura, e beba muita água (pelo menos, 2 litros por dia). Também é recomendado o uso de meias de média compressão. “Exercícios leves, como caminhadas, também ajudam, porque melhoram a circulação do sangue”, diz a dermatologista Vivian Amaral.

Estria e celulite

Causas: Estrias acontecem devido ao estiramento da pele (principalmente na barriga, nos seios e nas nádegas) e a quebra de fibras elásticas provocada pelo ganho de peso. A celulite é causada pelo aumento de peso e pelas alterações hormonais.
Prevenção: Evite o ganho excessivo de peso e os banhos quentes. Passe hidratante, duas vezes ao dia (de preferência, à base de ureia) na barriga, nos seios e nas coxas. Celulite: beba muita água, exercite-se e invista numa alimentação saudável, pobre em açúcar e gordura.

Manchas e espinhas

Manchas no rosto: durante a gravidez, há um aumento na produção de melanina, agravada pela exposição ao sol. Por isso, surgem manchas escuras no rosto e no colo.
Espinhas: a alteração hormonal aumenta a produção das glândulas sebáceas, deixando a pele mais oleosa e favorecendo o surgimento de espinhas.
Prevenção: aplique filtro soltar diariamente e evite a exposição ao sol entre 10h e 16h. Espinhas: lave o rosto três vezes ao dia com sabonete neutro e use filtro solar e cosméticos não-oleosos.


Fonte: http://extra.globo.com/mulher/beleza/gravida-aprenda-evitar-estrias-celulites-manchas-inchaco-durante-gestacao-4872218.html#ixzz2jPemItKG

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Tabela para saber o género do bebe


Depois de engravidar e saber que está tudo bem com o bebê, os futuros papais desejam saber o gênero do bebê, apesar de muitos papais dizerem que não têm preferência, a verdade é que semana após semana começa a crescer o desejo de chamar o bebé pelo nome e começar a comprar a roupa de menino ou menina.
A confirmação do gênero acontece com a ecografia, algumas sortudas conseguem saber logo às 12/13 semanas, especialmente se o menino se mostrar, mas a maioria só tem a certeza depois das 20 semanas, até ter a confirmação pode fazer uma série de testes caseiros, um exemplo destes testes é a tabela chinesa. A Tabela chinesa é um método usado pelos chineses, que possibilita prever o gênero do bebé

Como Funciona a Tabela Chinesa

tabela_chinesa_sexo_bebe
A Tabela Chinesa permite descobrir o gênero do bebé tendo em consideração a idade da mãe e o mês de concepção do bebé. Para consultar a tabela tem de seguir algumas regras, para as mamães que nascera, em janeiro e fevereiro a idade lunar é exatamente igual à sua idade, as restantes mamães devem somar 1 à sua idade atual.
Exemplo:
Quem nasceu no dia 8 de Fevereiro de 1990, tem em 2103, 23 anos, e a sua idade lunar, a a que vai usar para consultar a tabela é 23.
Quem nasceu no dia 8 de maio de 1980, tem em 2013, 33 anos, a sua idade lunar é de 33+1 = 34 anos.
Depois de calcular a sua idade lunar, procure na tabela o mês em que o bebé foi concebido e depois faz o cruzamento. Existem vários tipos de tabelas, nuns os gêneros estão identificados por cores, o azul corresponde a menino e o rosa a menina, noutras estão as letras M de menina e H de menino.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Hipertensão na gravidez: saiba os cuidados que você deve tomar

Como lidar com a pressão alta durante esses nove meses


Quem já sofre de hipertensão deve redobrar os cuidados na gravidez. Mas mesmo quem não tem histórico de pressão alta deve ficar atenta a certos sintomas durante a gestação! A pré-eclâmpsia, ou Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), atinge cerca de 10% das gestantes no mundo, e pode causar problemas de saúde sérios, tanto para a mãe, quanto para o bebê.
 
Causada por uma má adaptação do organismo da mulher durante a gravidez, a pré-eclâmpsia é geralmente diagnosticada após a vigésima semana de gestação, e pode ocorrer mesmo em quem nunca sofreu com problemas de pressão. “Mecanismos hormonais, imunológicos, alterações na formação da placenta e pré-disposição genética favorecem o desenvolvimento dessa patologia, por isso não podemos garantir que a mulher não desenvolverá essa doença”, explica a ginecologista e obstetra Erica Mantelli.

Sintomas e consequências
Tanto quem sofre com a DHEG quanto quem já tem problemas anteriores de pressão, deve ficar atento aos sintomas. Quando a hipertensão nesses casos não é controlada, as consequências podem ser graves. Além do aumento dos níveis da pressão arterial, ainda pode ocorrer perda de proteína através da urina, inchaços, podendo chegar a náuseas, vômitos, dor de estômago, vertigem e visão turva. “O grande perigo da hipertensão na gravidez é que pode trazer consequências graves para a gestante e o bebê. A hipertensão não controlada pode culminar com óbito materno, fetal, ou de ambos”, alerta Erica.
 
Para quem sofre com a hipertensão crônica, é necessário tomar uma série de cuidados, já que há a possibilidade de piora dos níveis pressóricos – que pode levar ao desenvolvimento da DHEG. Uma das dicas da obstetra é tentar programar com antecedência a gravidez, tendo acompanhamento médico durante o planejamento, para que a gestação ocorra em um momento adequado, onde os sintomas da hipertensão estejam controlados com os medicamentos adequados para uma gestante.

Síndrome de Hellp e eclâmpsia
Os maiores riscos para a gestante que sofre de hipertensão ou desenvolve a DHEG é o desenvolvimento de outras doenças, como a eclâmpsia ou a Síndrome de Hellp. A eclâmpsia é um estágio posterior à DHEG, e pode causar convulsões, sangramento vaginal e até levar ao coma. Já a Síndrome de Hellp é uma grave alteração que pode ocorrer nas grávidas hipertensas, causando problemas de fígado, rins e mudança nos componentes do sangue. "Como estas alterações são muito graves e podem até causar óbito materno, quando a Síndrome de Hellp é diagnosticada, é indicada a interrupção da gravidez imediata, através de um parto de emergência", alerta Tathianne Trindade, coordenadora do Hospital Maternidade Santa Helena.

Cuidados antes, durante e depois da gestação
É importante ressaltar que o acompanhamento de rotina com um cardiologista e com um obstetra é tão essencial quanto a prática de exercícios e uma alimentação saudável para qualquer gestante, antes, durante e depois da gravidez. A mulher que desenvolve a DHEG geralmente retorna ao seu quadro normal após o parto, mas existe a possibilidade de uma predisposição em uma futura gestação. “É importante manter o acompanhamento médico após o parto com monitoramento da pressão arterial, pois caso o aumento da pressão persista será necessário seguimento adequado”, explica Erica, que também alerta que o estresse pode agravar a hipertensão.
"Infelizmente não é possível prevenir o desenvolvimento da pré-eclâmpsia. Porém o acompanhamento pré-natal, o ganho de peso materno adequado e o consumo de dietas com baixo teor de sódio, podem auxiliar a evitar as formas graves", conta Tathianne.
 
Cuidar do corpo e da mente é essencial para quem busca uma gravidez tranquila e saudável. Não é possível fugir da hipertensão crônica, mas existem sim maneiras de manter a saúde sob controle. Uma boa alimentação, praticar atividades físicas, evitar ganho excessivo de peso, dormir bem, fazer exercícios de relaxamento, além de um pré-natal adequado, e seguir as orientações médicas a risca são atitudes que, com certeza, vão fazer a diferença para você e para seu bebê. 

Autora: Carolina Ruiz

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Proteção solar para bebês

protecao-solarEntenda por que o uso do filtro é prejudicial nos primeiros seis meses de vida e saiba como proteger a criança do sol, sem comprometer a tranquilidade e a diversão das férias
Com a aproximação do verão, a tentação de correr para a praia ou para a piscina é grande, mas será que os pequenos já são capazes de suportar as altas temperaturas? Para os especialistas, o ideal é evitar a exposição ao sol antes de o bebê completar meio ano de vida, já que somente a partir dessa idade o uso do protetor solar é liberado.
 A recomendação – da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)  deve-se ao fato de que, por ser mais fina, sensível e permeável, a pele do bebê que ainda não completou seis meses está sujeita à intoxicação pelas substâncias químicas dos fotoprotetores.

Alternativas
De acordo com a coordenadora de pediatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Silmara Cestari, a fotoproteção dos recém-nascidos precisa ser garantida por chapéus e roupas apropriadas, como as de algodão e linho, preferencialmente em cores claras. A médica destaca que, no mercado brasileiro, já é possível encontrar peças feitas a partir de um tecido que diminui significativamente a penetração da radiação solar. Segundo ela, o guarda-sol não serve como alternativa. “Ele não oferece proteção adequada, pois o reflexo do sol na areia e no piso da piscina também atinge a pele”, diz.. 
Para o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros,  autor do livro “Seu bebê em perguntas e respostas – Do nascimento aos 12 meses”, é importante que essas roupas não fiquem muito justas no corpo, de modo a facilitar a circulação de ar.

Verão dentro de casa?
A pediatra Filumena Gomes,  da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, afirma que não é necessário se trancar em casa com a criança para esperar as temperaturas baixarem – inclusive porque o sol é essencial para a síntese de vitamina D, responsável pela absorção e fixação do cálcio. Ela explica que, neste primeiro semestre, 10 minutos diários de exposição, antes das 10 horas ou após as 16, são suficientes. 
Para Silmara, a exposição pode ir aumentando gradativamente, até chegar a 30 minutos por dia. No início, recomenda-se manter apenas as pernas fora da área sombreada. “Aos poucos, é bom expor, também, os braços e o tronco. A cabecinha deve se manter protegida”, ensina.

Todo cuidado é pouco
Segundo o dermatologista Marcos Bonassi, de São Paulo, a ocorrência de bolhas e queimaduras graves durante a infância eleva o risco de câncer de pele na vida adulta. A superexposição aos raios também acelera o processo de envelhecimento da pele e o calor predispõe os pequenos a problemas como brotoejas e desidratação. 
Viagens de carro em dias muito quentes, por exemplo, demandam cuidados extras, especialmente se o veículo não possui ar condicionado ou se um dos passageiros não se adapta bem a ele. Realize paradas frequentes, evite a incidência da radiação no bebê, vista-o com roupas leves e ofereça bastante líquido a ele.

Indesejável coceira
“O calor e a umidade podem levar à obstrução dos dutos das glândulas sudoríparas, fazendo surgir pequenas pápulas avermelhadas, as famosas brotoejas”, informa Filumena. “Elas aparecem principalmente nos bebês e vêm acompanhadas de coceira.” 
Para eliminar o incômodo, os especialistas costumam prescrever anti-inflamatórios tópicos, a ingestão de líquidos e a utilização de roupas leves. “Outras dicas são evitar locais quentes, úmidos e pouco arejados e refrescar o nenê com banhos frios ou mornos.”

Hidratar sempre
Assim como o corpo do adulto, o do recém-nascido precisa permanecer hidratado. A diferença é que o bebê troca mais calor com o ambiente, o que oferece o risco de desidratação, conforme esclarece Filumena. Mudanças comportamentais, como irritabilidade e apatia, podem ser sinais de que ele está desidratado – e que, portanto, você deve procurar ajuda profissional imediatamente. O corpo da criança costuma ter diferentes reações ao problema, tais como vômitos, diarreia, ausência de lágrimas durante o choro, afundamento da moleira, palidez, resfriamento dos pés e das mãos, ressecamento dos lábios e escurecimento da urina, que pode, ainda, apresentar odor forte.

O primeiro protetor
No segundo semestre de vida, as características da pele do bebê já se aproximam das do adulto. “Sua capacidade de eliminar as substâncias químicas presentes no filtro solar aumenta e, por isso, os pais já podem lançar mão do produto”, constata Barros. 
A partir daí, é necessário atentar-se a detalhes referentes à composição dos fotoprotetores. As versões infantis, geralmente, não contêm substâncias com potencial alérgico, porém, é sempre bom checar o rótulo para se certificar de que o filtro é hipoalergênico. 
De acordo com Filumena, os protetores destinados à faixa etária de seis a 24 meses são os físicos, encontrados na forma de creme, e que formam uma verdadeira barreira contra a radiação. “Somente após os dois anos é recomendado o uso de filtros químicos”, diz. O fator de proteção solar – muitas vezes representado apenas pela sigla FPS – deve ser, de preferência, entre 30 e 50. “Mas, o fator 15 já é eficaz”, atesta Silmara, que recomenda índices maiores quando o nível de exposição solar for mais alto, como em viagens de barco, por exemplo. 
Vale destacar que, se o contato com a radiação for frequente ou prolongado, o produto tem que ser aplicado mesmo se a criança não estiver na praia ou na piscina.

Aplicação
Deve-se passar o fotoprotetor pelo menos 30 minutos antes da exposição solar, ainda sem roupa, para que não restem áreas desprotegidas. Entre as partes do corpo que merecem maior atenção, estão a face, o tronco e os membros. “É importante não se esquecer das orelhas, do pescoço e do dorso das mãos e dos pés”, ressalta Silmara. Para os lábios, a melhor opção, na opinião da especialista, é o protetor em bastão. A reaplicação precisa ser feita a cada hora ou quando houver longa permanência na água. 
Mesmo que todas essas recomendações sejam seguidas à risca, os horários considerados mais seguros para o banho de sol têm que ser respeitados, já que o filtro não confere 100% de proteção à pele.