sexta-feira, 31 de maio de 2013

Como lidar com a gripe na gravidez

Aprenda como tratar a gripe e amenizar os incômodos que ela causa de maneira segura durante a gestação.

Foto: Thinkstock
É muito comum mulheres grávidas desenvolverem resfriados e gripes, pois seu sistema imunológico está debilitado para proporcionar as melhores condições para o desenvolvimento do feto. Apesar de não haver motivo para grandes preocupações com esta doença, é importante tomar alguns cuidados para que não sejam feitos tratamentos que prejudiquem o desenvolvimento e a saúde do bebê em formação.
Assim que a mulher grávida perceber sintomas de gripe, deve procurar orientação médica, e alertá-lo sobre sua gestação, pois uma gripe mal cuidada em pode ocasionar o desenvolvimento de infecções secundárias perigosas, como uma pneumonia, por exemplo.
Somente o médico, ciente de que a mulher está grávida, pode indicar adequadamente quais os remédios ela pode tomar. Ter cautela é muito importante, pois mesmo remédios que parecem inofensivos, como os anti-gripais, não devem ser usados por grávidas.
“Estes medicamentos contêm vasoconstritores como a epinefrina, que pode levar à queda de pressão e causar taquicardia na gestante”, alerta a ginecologista e obstetra Lizandra Marcondes.
Manter uma dieta saudável pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico, pois os nutrientes de bons alimentos são grandes aliados no combate às infecções. Descansar bastante, evitar o estresse e ingerir bastante líquido também pode ser de grande ajuda.

Dicas seguras e naturais para aliviar sintomas da gripe em gestantes

  • Mantenha uma rotina com refeições equilibradas, que incluam frutas, verduras e legumes, pois estes alimentos são fontes naturais de vitaminas, minerais, carboidratos, proteínas e gorduras que contribuirão para o fortalecimento do organismo e a consequente energia para o combate à gripe;
  • Beba bastante líquido, principalmente água, sucos de fruta natural, água de coco e chás diversos. Os chás são especialmente bons para dar sensação de alívio aos resfriados, apenas é importante que estes não contenham cafeína;
  • Se o nariz estiver entupido, não use descongestionantes nasais, tente fazer uma inalação só com soro fisiológico. Se não tiver um inalador em casa, coloque água bem quente em uma bacia, acrescente duas ou três gotas de óleo de eucalipto ou de hortelã e, com uma toalha cobrindo a cabeça, respire com o rosto próximo à solução;
  • Caso esteja com o corpo cansado pelas constantes tosses e sentindo dor de garganta, prepare um chá de camomila com mel e limão, para relaxar e aliviar os incômodos;
  • Faça gargarejos com água e sal para ajudar nas infecções de garganta mais severas;
  • Nas circunstâncias de sinusite, experimente colocar duas gotas de óleo essencial de manjerona em um lenço e inspirá-lo com frequência;
  • Descanse o máximo que puder, pois o sono ajuda o corpo a se recuperar.
É fundamental que durante toda a gestação a mulher mantenha contato frequente com seu médico, pois ele é a pessoa ideal para acompanhar seu estado de saúde, evitar problemas, aliviar sintomas desagradáveis e combater doenças com eficiência e sem riscos para a futura mamãe e seu bebê.
Dar os contatos de seu médico de confiança para os familiares, colegas de trabalho e pessoas de sua convivência é importante para que a durante sua gestação, caso haja qualquer necessidade, você possa ser ajudada em qualquer contexto.
Por Giselle Coutinho

quarta-feira, 29 de maio de 2013

BCU BRASIL, BANCO PRIVADO, OPINA SOBRE A NOVA CARTILHA DA ANVISA SOBRE CÉLULAS-TRONCO DO CORDÃO UMBILICAL


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) lançou, no dia 24/05/2013, uma cartilha com a pretensão de informar a população sobre os mitos e verdades sobre o armazenamento e coleta de células-tronco do cordão umbilical, incentivando a doação para os bancos públicos em detrimento de guardá-las em um banco privado, onde o uso é exclusivamente para o doador ou sua família, assim como funcionam os seguros de saúde particulares.

Entende-se que muitas vezes as propagandas de muitos bancos privados são apelativas, mas dizer que as vantagens em se armazenar este material rico geneticamente não é tão vantajoso é utópico, visto que já é comprovado cientificamente que estas células já são capazes de ser usadas no tratamento de mais de 80 doenças, entre leucemias, mielomas, anemias, entres outras.

Além disso, a Cartilha não retrata a dificuldade que as pessoas têm em encontrar doadores compatíveis nos bancos públicos, e não apenas em função do baixo número de doadores, mas por causa da complexidade genética de cada indivíduo. “A espera pode chegar até a 1 ano, e ainda corre o risco de não achar compatibilidade, tanto que muitos usam as células-tronco de sua própria medula e de outras fontes para o tratamento destas enfermidades, como foi o caso do Reynaldo Gianecchini”, afirma a Dra. Adriana Homem, médica responsável técnica do BCU Brasil, o maior banco privado da América, com laboratórios no Brasil, México, Argentina e Estados Unidos.

A ANVISA ainda argumenta em relação ao número de transplantes feitos no Brasil com uso de células-tronco entre 2003 e 2010, mas não leva em consideração que este é um serviço razoavelmente novo, mas que apesar de o número baixo, foram tratamentos que trouxeram saúde para estas pessoas.

É importante ressaltar que a partir do momento que você doa as células-tronco do cordão umbilical de seu filho para os bancos públicos, você não terá mais acesso a elas e, caso seu filho apresente algum tipo de doença que pode ser tratada com as células-tronco, ele ficará na fila de espera até encontrar um doador compatível. No Brasil há uma grande diversidade étnica, então é possível que demore muito tempo até que consiga encontrar um doador compatível com o paciente.

É um material genético rico, que não pode ser descartado, seja doado para um banco público ou guardado em um banco privado. “É a mesma coisa que comparar um convênio médico com o SUS. Sabemos que todos nós temos direito ao atendimento gratuito, mas sabemos que o sistema não tem condições de atender a todos. Quem tem convênio médico espera nunca precisar usar, mas tem mais segurança, caso precise”, afirma a Dra. Adriana, que conclui “Agora estão sendo regulamentadas algumas ações da ANS relacionadas ao SUS, por exemplo uma propaganda da TV fala sobre pacientes que recebem o diagnóstico de câncer. O SUS é obrigado a oferecer o tratamento em até três meses depois do diagnóstico”, é uma ação ótima, porém quando fala em iniciar o tratamento não especifica sob quais condições, pode-se ser um atendimento psicológico por exemplo, até encontrar vagas para o tratamento efetivo e físico, três meses pode ser muito tempo para o paciente com câncer, que pode ter um tratamento imediato no particular, se tiver um convênio médico. Basta perguntar para uma mãe que tem o filho diagnosticado com esta ou outra enfermidade e fale pra ela que o tratamento começa apenas daqui a três meses. É justo?”.

Já no armazenamento dos bancos privados as células-tronco do cordão umbilical do seu filho ficarão guardadas para uso exclusivo dele ou de seus familiares e por tempo indeterminado. Claro que se espera nunca precisar usá-las, mas se necessitar estarão lá, à disposição, inclusive para uso de tratamentos experimentais, tanto no Brasil ou em qualquer lugar do mundo.

O importante é não descartar este material, seja com doações no banco público ou no privado. “Além disso, a cartilha mina algumas informações, dizendo que são raros os relatos de transplantes de sangue de cordão umbilical para uso autólogo em nível mundial e que não há dados estatísticos quanto ao uso e eficácia destes tratamentos realizados. Claro que há dados, no BCU México, por exemplo, já foram realizados cerca de 15 transplantes de células-tronco do cordão umbilical para uso autólogo, todos com resultados positivos e que vem sendo acompanhados, inclusive com casos de cura. Mas a cartilha ainda usa como argumento dados sobre as chances que uma pessoa tem de contrair câncer nos primeiros 20 anos de vida, e de precisar de um transplante, ser extremamente baixa é um tanto quanto utópico e desrespeitoso para as famílias que sofrem com este problema. As chances podem ser baixas, mas afetam muitas pessoas e desestabilizam famílias inteiras”, relata Dra. Adriana.
Por fim, se a cartilha da ANVISA diz que guardar as células-tronco em um banco privado não garante o acesso ao tratamento necessário, e quando necessário, na verdade é exatamente ao contrário, quem guarda nos bancos privados tem acesso imediato ao material genético armazenado, ao contrário dos bancos públicos, que é preciso aguardar por uma compatibilidade, tanto que há casos nos bancos privados de células guardadas que são compatíveis com outras pessoas da família, podendo ajudar não somente o doador. Se a pessoa que tiver armazenado não tiver acesso ao tratamento imediato, é preciso verificar o porquê disso, seja pela burocracia que podem ocorrer em planos de saúde, ou pela deficiência do nosso SUS, que muitas vezes leva meses para agendar um simples exame, ou consulta com um especialista. É um direito de qualquer pessoa doar para um banco público ou guardar em um banco privado. Isso ninguém poderá negar.



Sobre o BCU Brasil - Desde 2009 no Brasil, o Banco de Cordão Umbilical (BCU) é o maior da América e um dos maiores do mundo. Possui mais de 40 escritórios espalhados em todas as regiões do país. O BCU atualmente tem mais de 35 mil amostras de células-tronco armazenadas. Isso é possível porque a empresa conta com equipamentos tecnológicos de última geração e uma equipe formada por profissionais com mais de 12 anos de experiência em criogenia. Mais informações no site www.bcubrasil.com.br
Médica responsável técnica: Dra. Adriana Ribeiro Homem

CRM-SP: 95224

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Menino faz tratamento de paralisia cerebral com células-tronco e demostra grande melhora

Médicos alemães divulgaram, nesta semana, que curaram uma criança de 2 anos que sofria de paralisia cerebral. O tratamento, feito com células-tronco do próprio paciente, foi realizado por especialistas do Hospital Universitário de Bochum, na Alemanha. O caso é o primeiro no mundo. As informações foram divulgadas em nota do hospital.
O menino, identificado apenas como L.B., teve uma parada cardíaca em novembro de 2008. Como sequela, ele sofreu graves danos cerebrais que o levaram a estado vegetativo. Os médicos alertaram os pais que as chances de sobrevivência do menino eram mínimas.
Os especialistas, então, começaram a pesquisar quais opções poderiam ser aplicadas para recuperar a criança. Mas descobriram que não havia nenhum tratamento conhecido para paralisia cerebral infantil.
"Em uma situação desesperada, os pais também pesquisaram na literatura terapias alternativas", disse o Dr. Arne Jensen, da Clínica de Ginecologia do Bochum, que realizou o novo tratamento. "Eles nos procuraram e perguntaram sobre as possibilidades de utilização do sangue do cordão umbilical do filho, congelado após o nascimento”.

Nove semanas após o dano cerebral, em 27 de janeiro de 2009, os médicos começaram a administrar as células-tronco por via intravenosa. O progresso foi, então, sendo registrado. Meses após o dano cerebral grave, as crianças sobreviventes normalmente só apresentam sinais mínimos de consciência. "O prognóstico para o pequeno paciente estava ameaçado, até impossível" os médicos do hospital afirmaram. Mas apenas dois meses após o tratamento, os sintomas melhoraram significativamente. A criança aprendeu a falar frases simples e começou a se mover. Cerca de 40 meses após o tratamento, a criança era capaz de comer sozinho, andar com ajuda e formar frases curtas.
"Nossos resultados, juntamente com os de um estudo coreano, dissipam as dúvidas de longa data sobre a eficácia do novo tratamento", disse Dr. Arne Jensen da Clínica de Ginecologia do hospital.
Hoje, o menino continua o tratamento na unidade hospitalar. A expectativa é de novos progressos em breve. Dr. Jensen relatou o caso de sucesso na revista médica Transplantation.
Pesquisa
Estudos com animais revelam que as células estaminais (tronco) têm a capacidade de migrar para o tecido cerebral danificado.
Num estudo anterior com ratos, os especialistas revelaram que as células de sangue do cordão umbilical migram para a área danificada do cérebro em grandes números, 24 horas após a administração.
Em março de 2013, em um estudo controlado de 100 crianças, os médicos coreanos relataram pela primeira vez que tinham tratado com sucesso paralisia cerebral de um paciente com células-tronco de um doador.

25/05/2013 | 16h25min

Fonte: http://www.paraiba.com.br/2013/05/25/61075-menino-de-dois-anos-e-curado-de-paralisia-cerebral-com-celulas-tronco

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Diabete Gestacional



Diabetes pode ser definida com um problema relacionado à produção insuficiente de insulina pelas células do Pâncreas. As consequências dessa disfunção é a elevação dos níveis de açúcar no sangue, comprometendo assim o correto funcionamento do organismo.
Em relação ao tema diabetes e gravidez, existem duas associações possíveis. A primeira é referente à mulheres que já eram diabéticas antes mesmo de ficarem grávidas e a segunda possibilidade se refere àquelas mulheres em que o diabetes se manifesta durante a gravidez. Essa segunda caracteriza o diabetes gestacional.

Para esses dois tipos de gestantes os objetivos do tratamento são os mesmos:
- Diminuir a possibilidade do nascimento de bebês com tamanho fora dos padrões considerados normais ou saudáveis;
- Evitar a brusca queda nas taxas de açúcar no sangue do bebê após o nascimento e
- Permitir a possibilidade de realização de partos normais.
Durante o período gestacional, várias são as mudanças metabólicas e hormonais que ocorrem no organismo da futura mamãe. Uma delas é o aumento da produção de hormônios, principalmente o hormônio lactogênio placentário, que pode interferir na ação da insulina materna. Entretanto, para a maioria das gestantes isso não chega a ser um problema, pois o próprio corpo compensa o desequilíbrio, aumentando a fabricação de insulina.
Mas nem todas as mulheres reagem desta maneira: algumas delas desenvolvem elevações glicêmicas características do diabetes gestacional. Desta forma, é muito importante a realização correta do pré-natal, o mais cedo possível, para preservar a saúde da mãe e do bebê.
O diagnóstico é feito através da realização da glicemia de jejum, solicitada já na primeira consulta pré-natal para todas as gestantes. Caso o resultado seja de menos de 90 mg/dl e a mulher não apresente fatores de risco, o acompanhamento ocorrerá de forma normal. Entretanto, caso o resultado ultrapasse os 90 mg/dl e apresente fatores de risco, o acompanhamento deverá ser mais cuidadoso. As grávidas que apresentarem índices de glicemia superior a 140 mg/dl recorrentes durante o início do pré-natal, serão acompanhadas na forma de gravidez de alto risco.
Mas quais seriam os fatores de risco?
Mesmo não existindo estudos conclusivos sobre a doença, existem alguns fatores que podem ser considerados como indicativos de risco para o diabetes gestacional. Dentre os quais podemos destacar:
1- Obesidade ou ganho de peso excessivo durante a gestação.
2- Idade acima dos 35 anos.
3- Pessoas que apresentam baixa estatura.
4- Histórico familiar de diabetes.
5- Complicações na gestação em razão do crescimento excessivo do feto.

Em relação ao diabetes, dietas de restrição calórica e atividade física moderada e de baixo impacto, são recomendações importantes para se minimizar as consequências da elevada taxa glicêmica. Em determinados casos até injeções com insulina são prescritas. Esse problema pode atingir até 7% das grávidas, mas atualmente não impede uma gestação tranquila, quando é diagnosticado precocemente e recebe acompanhamento médico, durante a gestação e após o nascimento do bebê.

Fabrício Alves Ferreira
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 21 de maio de 2013

Dicas para evitar as assaduras no bebê


As assaduras são um inimigo que ronda os bebês que usam fraldas. A notícia boa é que alguns cuidados simples reduzem muito as chances delas ocorrerem.
As assaduras em bebês são um incômodo e tanto. Além de deixar a pele dos pequenos irritada, vermelha, com ardência, coceira e dor podem ter como consequência prejuízos no sono e na alimentação.

Muitas mamães acham que as assaduras só aparecem na região das fraldas, mas não é só nessa área. Podem ocorrer em regiões mais quentes e em outras dobrinhas, como no pescoço e embaixo do queixo.
A principal causa da assadura é a umidade. Uma assadura inicial deve melhorar cerca de dois após o início do tratamento recomendado pelo médico (normalmente com os cremes tradicionais usados para prevenir a irritação à base de óxido de zinco, vitaminas A e D, lanolina, calêndula e óleos). Se ainda assim a assadura persistir, ou tiver piorado, fale com o pediatra, pois pode ser algum outro tipo de infecção, como fungo ou bactéria, que exige um tratamento mais específico.
Algumas dicas valiosas para as mamães contra as assaduras:
·         Não é preciso dar banho no bebê a cada troca de fralda no caso de xixi. Um algodão umedecido com água morna é o indicado para a higienização. O sabonete, mesmo sendo neutro, e lenços umedecidos retiram a camada de proteção da pele, propiciando a assadura.
·         No caso de cocô, o ideal é lavar o bumbum, mas apenas com aguá, sem o uso de sabonetes.
·         Deixe o bebê algum tempinho sem fraldas para evitar um pouco o atrito da fralda com a pele do bebê (a região fica úmida e quente em contato com a fralda).
·         Tente trocar a marca da fralda. A assadura pode ser por causa de alguma reação alérgica de algum componente da fralda.
·         Não use talco, a região ficará abafada e, portanto, úmida, propiciando o aparecimento das assaduras.
·         Não deixe o bebê com a mesma fralda por muito tempo. Nem a fralda mais absorvente de xixi consegue deixar o bebê longe da umidade e consequentemente da assadura.
·         Alimente o bebê exclusivamente com leite materno nos primeiros meses. O leite materno faz com que as fezes e urina não se tornem tão ácidas, prevenindo assaduras.
·         Uso exagerado das pomadas para prevenção das assaduras pode ter efeito contrário. Deve ser passada uma fina camada de pomada, o exagero deixa a região sem “respirar”, irritando ainda mais a pele do bebê.
·         Bebês maiores podem ter assaduras em decorrência de alergias alimentares. Por isso, quando introduzir a alimentação sólida, ofereça um alimento novo por vez, assim saberá se a assadura tem como causa alergia alimentar.
Bruno Rodrigues

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Enxoval do bebê Inverno X Verão

No preparo do enxoval do seu bebê, leve sempre em conta o clima do lugar onde mora, assim como a época do ano em que seu filho vai nascer. Para quem mora em São Paulo, por exemplo, e vai ter bebê em março, o enxoval começa como de calor, mas precisa ter itens de frio porque em maio já vai estar mais frio. O mesmo, mas ao inverso, para bebês de agosto. Faça os cálculos de acordo com sua região.
Considere que os bebês nesses primeiros meses sujam MUITAS fraldas por dia e, frequentemente, as roupas também, daí a necessidade de um número razoável de peças básicas. 

Por outro lado, não adianta exagerar demais no número de conjuntos muito sofisticados, porque o nenê cresce rápido e acaba perdendo logo aqueles macacõezinhos tão lindos. 

Na hora de trocar, fica bem mais fácil, tanto para o bebê como para quem troca, se a roupa não tiver de passar pela cabeça. Procure escolher roupas que tenham abertura na frente ou lateral, ou pelo menos com um botãozinho na gola para passar mais fácil. Para seu próprio conforto, evite peças com abertura nas costas, porque fica mais difícil segurar o bebê e fechar botõezinhos ao mesmo tempo. 
Os especialistas não recomendam colocar cobertores ou mantas em crianças pequenas para dormir. Se você achar que uma noite ou outra está mais fria, opte por um macacão mais fechado e coloque body e mijão por baixo. 

E por fim, procure lavar todas as roupinhas com antecedência, sempre usando sabão neutro ou de coco, para não passar sufoco nas horas antes do parto
Os itens abaixo são uma quantidade mínima para ter trocas suficientes com conforto. Mas tudo depende da rotatividade da lavagem de roupa na sua casa. Se você não pode lavar várias vezes por semana e as roupas demoram a secar, talvez precise aumentar a quantidade. 

Outra questão é o tamanho do bebê. Bebês que nascem pequenos (com 3 kg ou menos) usam bastante as roupinhas RN, por mais de um mês. Já bebês que nascem maiores (3,5 kg ou mais) usam roupas RN por cerca de 15 dias, ou até menos. 

O enxoval já inclui as roupinhas necessárias para a mala da maternidade.


Enxoval para Verão: 

• 1 roupa para "saída da maternidade": deve ser confortável, mais quentinha (mas sem exageros) e bonita para estar nas fotos que serão guardadas para sempre 

• Body de manga curta: 6 tamanho RN e 6 tamanho P 

• Body de manga comprida: 4 tamanho RN e 4 tamanho P 

• Calça tipo "mijão" ou culote com ou sem pé: 6 tamanho RN e 6 tamanho P 

• Macaquinho ou jardineira curta para banho de sol: 4 tamanho P 

• Macacão inteiro de manga comprida: 5 tamanho RN e 6 tamanho P (é bom ter alguns mais fininhos, de malha ou algodão, e um ou dois mais grossos, de plush, por exemplo) 

• Camiseta: 4 tamanho P 

• Calça de moletom, legging ou jeans: 2 tamanho P 

• Casaquinho de lã, linha ou moletom grosso: 2 tamanho RN e 2 tamanho P 

• Macacão de algodão simples, confortável, tipo pijama: 2 tamanho RN e 2 tamanho P 

• Meia: 6 pares 

• Chapéu para sol: 2 

• Manta de algodão: 2 

• Xale de lã: 1 

• Fralda de pano para usos variados: Pelo menos 4 

• Paninho de boca: Pelo menos 6 

• Toalha de banho com capuz: 3 

• Lençol de baixo com elástico, para berço: 3 


Enxoval para Inverno:

• Roupa para "saída da maternidade": deve ser confortável, agasalhada e bonita para estar nas fotos que serão guardadas para sempre 

• Body de manga comprida: 6 tamanho RN e 6 tamanho P 

• Body de manga curta: 4 tamanho RN e 4 tamanho P 

• Calça tipo "mijão" ou culote, com elástico na cintura, com ou sem pé: 6 tamanho RN e 6 tamanho P 

• Calça de moletom, legging ou jeans: 4 tamanho P 

• Camiseta de manga comprida: 4 tamanho P 

• Macacão inteiro de manga comprida: 5 a 7 tamanho RN e 5 a 7 tamanho P (é bom ter um ou dois mais fininhos, de malha, e os outros mais grossos, de plush, por exemplo) 

• Macacão sem enfeite nem capuz, simples, de tecido grosso, para dormir: 3 tamanho RN e 3 tamanho P 

• Casaquinho de lã ou moletom grosso: 4 tamanho RN e 4 tamanho P 

• Jaqueta com capuz: 1 tamanho P 

• Meia: 6 pares 

• Touquinha: 2 

• Luva: 2 pares, sem divisão de dedos 

• Manta de algodão: 1 

• Xale de lã: 2 

• Fralda de pano para usos variados: pelo menos 4 

• Paninho de boca: pelo menos 6 

• Toalha de banho com capuz: 4 

• Lençol de baixo para berço com elástico: 4 



sexta-feira, 17 de maio de 2013

17 dicas para viajar com o bebê de avião


Como evitar enjoos, dores de ouvido e saiba quais os documentos necessários na hora de embarcar

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1. Recém-nascidos podem viajar de avião?
As companhias aéreas aceitam transportá-los apenas quando têm mais de 7 dias de vida. Porém a recomendação médica é outra: “É ideal ter mais de 28 dias. Antes disso, ele é considerado neonatal e pode haver a necessidade de retorno ao hospital por alguma complicação”, explica o pediatra Ricardo de Castro, de Minas Gerais.
Mais seguro ainda é esperar um pouco mais. “Com menos de 3 meses, o sistema imune não está bem desenvolvido, sendo mais suscetível a infecções. Por isso, evite viagens em que haja uma grande aglomeração de pessoas”, indica a pediatra Raquel Quiles, médica assistente do Centro de Referência Nacional de Saúde da Criança do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

2. Quais documentos devo levar para que meu filho embarque comigo em um voo doméstico?
Se o voo for nacional, é necessário que você esteja com o documento de identidade ou a certidão de nascimento do pequeno. Lembre-se de que, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, menores de 12 anos precisam estar acompanhados de, pelo menos, um dos pais ou parentes maiores de 18 anos. Caso contrário, você precisará fazer uma autorização judicial (com firma reconhecida) para que ele embarque com outro acompanhante.

3. Se a viagem for internacional, quais são os documentos necessários?
A criança precisará ter um passaporte. Mas fique atenta à data de validade dele, pois a de crianças menores de 5 anos é menor do que a de adultos. Também será preciso conseguir um visto caso o país de destino exija. E, se seu filho for embarcar apenas com você, é preciso levar uma autorização por escrito do pai com firma reconhecida. O modelo da carta pode ser encontrado no site do Tribunal de Justiça.

4. Quais procedimentos devo tomar durante o voo?
Os cuidados não mudam por você estar em um avião – eles serão os mesmos que você costuma fazer em casa. A troca de fralda, por exemplo, deve ser realizada assim que você perceber que ela está suja.
A alimentação vai variar de acordo com a idade. “Em geral, não se recomendam intervalos muito longos, acima de três horas”, conta a pediatra Raquel Quiles. Se a rota for muito longa e você precisar dar banho no pequeno, lance mão das toalhas umedecidas.

5. Como preparar os pequenos para o voo?
“Se vai com crianças menores (até 5 anos), uma estratégia é ir durante a noite, período em que eles estão acostumados a dormir”, sugere a pediatra Raquel Quiles. Para os mais grandinhos, vale explicar tudo sobre a viagem, ilustrando os momentos de diversão que eles terão no destino. Usar a psicologia funciona muito bem nessa hora.

6. Como realizar a troca de fraldas no avião?
Algumas aeronaves possuem fraldários. Na dúvida, troque seu bebê antes de embarcar, no próprio aeroporto (a maioria tem fraldário, junto ao banheiro). Se precisar fazer isso no avião, chame a comissária de bordo e pergunte se tem algum lugar onde você possa ficar mais à vontade com o bebê. Mas atenção: não pule a troca de fraldas, pois isso pode causar desconforto e até assaduras graves.

7. Bebês viajam de graça?
De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), os menores de 2 anos de idade poderão ter seu transporte cobrado, mas o valor não pode ultrapassar 10% da tarifa paga pelo adulto, desde que não ocupem um assento.
Já os pequenos com mais de 2 anos deverão ocupar assento e, consequentemente, pagam a tarifa (ou uma parte dela) definida pela companhia aérea. O desconto pode chegar a 50%. As taxas de embarque são isentas apenas para menores de 2 anos, segundo norma da Infraero. Os mais velhos podem ou não ganhar descontos, que seguem critérios conforme a companhia.

8. O atendimento das companhias é diferenciado quando viajo com meu bebê?
Sim, ou pelo menos deveria ser. Segundo a Anac, crianças de até 12 anos, de colo ou não, são consideradas passageiros com necessidades especiais e têm preferência no embarque, no check-in e nos assentos diferenciados, como os das primeiras fileiras. Isso vale também se você estiver amamentando.
Mas é preciso avisar a companhia no ato da compra ou depois, pelo SAC, com 48 horas de antecedência. Para o check-in, mesmo tendo atendimento preferencial, você ainda deverá respeitar o horário de chegada pedido pela empresa, que geralmente é de uma hora para voos domésticos e duas para internacionais.

9. Meu limite de peso de bagagem aumenta por causa dos acessórios do bebê?
Infelizmente, não. De acordo com a Anac, a franquia de bagagem é definida por critérios de segurança, seguindo o peso máximo de decolagem do avião. Em voos domésticos, você poderá despachar até 23 kg, incluindo bagagem especial, como carrinhos. A quantidade é baixa, por isso, na hora de fazer a mala, selecione coisas que realmente irá usar e deixe de fora utensílios de que não precisará.
Nos voos internacionais, essa franquia aumenta, mas é variável conforme a companhia aérea. Antes de fazer a mala, vale se informar sobre isso para não pagar por excesso de coisas.

10. Devo levar a carteira de vacinação de meu filho?
Sim. “Durante a viagem, podem acontecer algumas intercorrências e ser necessário checar a vacinação”, avisa a pediatra Raquel Quiles. A carteirinha também é útil em caso de doença no local de destino. “Nesse caso, o médico do pronto-atendimento verificará o cartão e tomará as medidas necessárias”, acrescenta o pediatra Ricardo de Castro.

11. Muitos estados brasileiros exigem que os turistas tomem vacina contra a febre amarela. Bebês podem tomá-la?
Sim. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina contra a febre amarela deve ser dada antes de ir para a maioria dos estados brasileiros (AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF, estados considerados endêmicos; PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS, estados da área de transição; e alguns municípios de BA, ES e MG, considerados de risco potencial).
Mas fique tranquila, pois, segundo o pediatra Ricardo de Castro, de Minas Gerais, essa vacina é dada sempre aos 9 meses de idade e repetida a cada dez anos. “Faz parte do calendário oficial da Sociedade Brasileira de Pediatria”, garante. Agora, se seu filho tem menos de 9 meses, saiba que não é recomendado antecipar a vacina. “Nesse caso, seria melhor não ir”, diz a pediatra Raquel Quiles.

12. Toda criança se sente mal durante o voo?
Não, mas você precisa contar com as exceções, pois pode ocorrer com seu filho. A movimentação do avião pode causar vertigens, náuseas e até vômito. “Por isso, consulte um pediatra antes de ir e, se for o caso, cerca de 40 minutos antes de embarcar, medique seu pequeno de acordo com as recomendações dele”, alerta a pediatra Raquel Quiles.
Outro incomodo comum é a dor de ouvido, principalmente nos menores de 2 anos. Para isso, o médico Ricardo de Castro sugere: “Ofereça líquidos enquanto o avião está sob pressurização. Assim, os ouvidos não tencionam tanto e doem menos”.

13. Se meu filho estiver gripado, ele pode viajar ou a pressão do avião irá prejudicá-lo?
A pressão pode acentuar o processo, sim. Porém, de acordo com o pediatra Ricardo de Castro, isso não contraindica a viagem. “No entanto, se ele apresentar estado febril intenso e processos respiratórios mais graves, como broncoespasmos, resolva antes de sair”, diz.

14. As companhias aéreas oferecem comida especial para crianças?
A Anac não tem nenhuma regulamentação para isso. Mas algumas companhias oferecem alguns diferenciais, como papinhas e refeições especiais. Porém, para requisitar, é preciso avisar no SAC da empresa com até 48 horas de antecedência ou pelo seu agente de viagem. Não é regra, mas pode funcionar bem: voos com menos de uma hora e meia não servem lanche, e os mais longos do que isso, sim.

15. Posso subir no avião com mamadeira, leite e papinhas na bagagem de mão?
Sim, mas apenas com as quantidades que serão utilizadas durante seu voo. Portanto, calcule o quanto vai usar antes de sair de casa. Não se esqueça de que, de acordo com a Anac, os alimentos devem ser apresentados no momento da inspeção, ou seja, na hora do raio X da mala de mão.

16. Posso embarcar com remédios?
Sim, mas eles devem ser transportados apenas na quantidade a ser utilizada durante o voo, incluindo as escalas. Além disso, é preciso apresentá-los no momento das inspeções de bagagem.
Em voos internacionais, é preciso apresentar o receituário do médico. E não esqueça: quantidades maiores do que as que serão utilizadas durante o voo devem ser levadas na mala despachada.

17. O que devo levar na bagagem de mão quando viajo de avião com bebês?
Veja a lista que os pediatras Raquel Quiles e Ricardo de Castro preparam para você não se esquecer de nada:
• 1 ou duas mamadeiras vazias (para colocar os líquidos oferecidos no avião, como água ou suco);
• Leite artificial (caso use);
• Alimentação, como papinhas (caso a companhia aérea não forneça);
• Chupeta;
• Fraldas;
• Lenços umedecidos, toalha ou chumaços de algodão (para molhar com água no banheiro) para higiene;
• Pano de boca;
• Travesseiro (caso a companhia aérea não forneça um);
• Coberta ou blusa de frio (para proteger do ar-condicionado);
• Brinquedos silenciosos (para não incomodar os outros passageiros);
• Duas trocas de roupa;
• Medicamento para febre e outros que costuma usar.

Autora: Ligia Menezes Atualizado em 13.01.2012
Fonte: http://bebe.abril.com.br/materia/17-dicas-para-viajar-com-o-bebe-de-aviao

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Saiba como preparar o cão para a chegada do bebê


Mudanças na rotina dos animais devem ser feitas de forma gradual.
Especialistas alertam que não se deve deixar o bicho a sós com crianças.

A chegada de uma criança mexe com toda a família e afeta também os animais. Nem todo cão gosta de "dividir" o dono com outros adultos e quando a atenção é compartilhada com um pequeno ser, que de repende invadiu a casa, chora e tem um cheiro estranho, todo cuidado é pouco.

Especialistas em comportamento animal são unânimes: o bicho não pode ser esquecido e, como um "irmão mais velho", precisa ser preparado para a chegada do bebê.

O veterinário especialista em comportamento animal Mauro Lantzman diz ao G1 que a preparação deve começar antes do nascimento do bebê, quando a mulher descobre a gravidez.



“Não dá para se preocupar só depois da chegada da criança. O animal era o centro das atenções, foi mimado, tem até lugar no sofá. De repente, o dono resolve mudar a rotina dele. Proíbe tudo, coloca para fora de casa e não dá mais atenção. Isso não pode acontecer”, diz Lantzman.

A psicóloga e médica veterinária especialista em comportamento animal Hannelore Fuchs explica que qualquer mudança na rotina deve ser feita de maneira gradual, durante a gravidez. “O ideal é evitar mudanças drásticas na rotina para que o cão não sofra. Quem passava muito tempo com o cão tem de diminuir a convivência aos poucos até que ele consiga ficar sozinho, mas jamais esquecê-lo.”



Para que não estranhe a chegada do bebê, o cão precisa participar do convívio familiar e entender que a casa terá mudanças. Uma das sugestões de Lantzman é deixar o cão cheirar o enxoval e os objetos do bebê. “É indicado mostrar as peças de roupa, o quarto do bebê, compartilhar as coisas novas. Com essa percepção de odor, o cão começa a se habituar. É como explicar a ele o que está acontecendo.”

A instalação de grades móveis entre os cômodos da casa é uma forma de separar de um jeito menos drástico, conforme explica Hannelore. “As grades são boas opções, pois separam fisicamente, mas ao mesmo tempo o cão consegue ouvir e sentir o cheiro.” 

Outra estratégia para lidar com cães mais possessivos é usar uma boneca como se fosse uma criança, durante a gravidez. “É possível pegar a boneca e fazer de conta que é um bebê, para o cão se acostumar. Ele vai perceber que o colo da dona vai ser compartilhado. Agora, o dono é que vai convidá-lo no momento de receber carinho”, diz Hannelore.

A orientação fundamental é que os donos nunca devem deixar o bicho, por mais confiável que seja, sozinho com o bebê. “Não é fácil e não adianta pensar que não haverá problemas. O dono vai ter que treinar e supervisionar o animal, ajustar a rotina do bicho com a de um bebê e isso é muito complicado”, diz Hannelore.

Miguel e Pitanga
A dona-de-casa Rita Gomes, de 35 anos, foi protagonista de uma experiência positiva. Dona da vira-lata Pitanga, hoje com 4 anos, ela e o marido tiveram um árduo trabalho para adaptá-la à chegada de Miguel, de 1 ano e meio, mas conseguiram.

A gravidez de Rita não foi planejada. E, logo no primeiro dia em que ela se descobriu grávida, o casal começou a preparar Pitanga.

Segundo Rita, Pitanga foi adotada castrada aos 6 meses e vivia no apartamento do casal, sem contato com estranhos. Ela nunca avançou em crianças, mas ficava agitada. “Tentamos não mudar a rotina. Ela sempre teve livre acesso a todas as áreas da casa e pensamos muito nisso. Até hoje, é ela quem dorme na cama com a gente e o Miguel fica no berço”, diz Rita.

Ela conta que sempre permitiu que Pitanga cheirasse o enxoval. Ela pôde até entrar no berço do bebê.

“No dia em que Miguel nasceu, meu marido trouxe a frauda para Pitanga cheirar e veio dormir em casa para não deixá-la sozinha, enquanto fiquei no hospital com um tio. Quando recebi alta, eu cheguei em casa com o Miguel no colo. Ela estava no colo do meu marido e, primeiro, cheirou o bebê. Depois, começou a lamber e então começou a paixão dos dois”, diz Rita.

 Rita afirma que o segredo para uma convivência harmônica é o respeito. “Pitanga é da família tanto quanto o Miguel. Não crio diferença entre eles. Trato ela como se fosse gente e ela me entende como se fosse gente.”

Rita se orgulha em dizer que é mãe de dois filhos, Pitanga e Miguel. Mas como em qualquer família, ela teve de enfrentar uma briga de irmãos. “Um dia, estávamos na cama, ele pulou e se jogou em cima dela algumas vezes. Para se defender, ela mordeu de leve, mas o ferimento chegou a sangrar. Depois desse incidente, percebemos que ele estava avançando no território dela. Agora, não deixo os dois sozinhos.” 

Convivência impossível
Há casos em que a convivência é impossível. Muitos cães são agressivos, vivem isolados de estranhos e podem estranhar tremendamente uma criança. Não é aconselhável forçar uma adaptação. “Há bichos terríveis, difíceis de socializar. O gestual de uma criança, a falta de coordenação, a gritaria podem irritar um animal. É indicado que a condição do bicho seja avaliada por um veterinário”, diz Lantzman. 

Gatos
De acordo com Lantzman, gatos são muito territoriais e a chegada de qualquer um - seja bebê, adulto ou outro animal - pode levá-lo a ter um comportamento territorial mais acentuado, que pode incluir a agressividade. Uma das orientações é castrar o animal, porque interfere na agressividade e ele se torna mais aceitável em relação à questão de território. 

Orientações  
- Não associar o bebê a algo negativo para o cão, como perda de território e atenção  
- Manter a vacinação em dia e fazer um check-up no animal. 
- Mudar gradualmente a rotina do animal.
- Castrar o animal.
- Não esquecer o bicho com a chegada da criança. Sempre ter um horário do dia para brincar com ele.
- Deixar o cão cheirar o enxoval e os objetos da criança.
- Durante a gravidez, usar uma boneca como se fosse um bebê para o cão perceber que há algo novo no colo dos donos.
- Se possível, acostumar o cão ao choro e sons de bebês. Depois, levar o cão para conviver com outras crianças para começar a adaptá-lo.

Autora: Luciana RossettoDo G1, em São Paulo

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL725294-5598,00-SAIBA+COMO+PREPARAR+O+CAO+PARA+A+CHEGADA+DO+BEBE.html

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Hipotireoidismo na gestação


A Sociedade Brasileira de Endocrinologia define o hipotireoidismo como o estado clínico resultante da quantidade insuficiente dehormônios circulantes na tireoide. Ou seja, a glândula, que tem o formato de uma borboleta e está localizada na base do pescoço, não produz quantidade suficiente dos hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). Eles são fundamentais para uma série de reações no corpo humano, sendo que a tiroxina tem a função de estimular o metabolismo das células do organismo. Os sintomas variam e por vezes são confundidos com sinais de fadiga. No estágio inicial, por exemplo, a pessoa pode apresentar câimbras, dores de cabeça, unhas quebradiças, dificuldade para caminhar, inchaço, alteração menstrual e pele seca. “Esse quadro pode ser confundido com estresse ou com a menopausa. Por isso é importante realizar check-ups frequentes”, avalia o Dr. Ricardo Botticini Peres, endocrinologista do Einstein.

Hipotireoidismo na gestação

Mulheres em idade fértil devem manter a atenção redobrada em seus níveis de TSH e realizar testes constantes para medir o volume do hormônio no sangue, para rastrear melhor a possível incidência do hipotireoidismo.

Para aquelas que pretendem engravidar, os médicos aconselham a realização do TSH como parte dos exames pré-natais, para identificar previamente alterações no funcionamento da glândula e, se for o caso, tratar a disfunção. Isso porque o hormônio tireoestimulante é extremamente importante para o bom desenvolvimento do feto.
“É preciso um volume maior de hormônio circulante porque a tireoide fetal se forma entre a 10º e 12ª semana de gestação e a produção do hormônio tireoidiano fetal inicia-se entre a 18º e 20ª semana. Então, nesse período é o hormônio da mãe que supre o bebê em formação”, explica o Dr. Ricardo Peres. “O hormônio é crítico para a maturação do sistema nervoso central do bebê”, completa o Dr. Simão.
Os especialistas ressaltam, ainda, que mulheres com hipotireoidismo devem tomar cuidado para só engravidar se estiverem realmente com os hormônios equilibrados. Além disso, devem consultar o endocrinonogista para que ele faça as alterações na quantidade de medicamento ingerido durante a gestação. A dose da grávida é, em média, 30% maior do que a da mulher não gestante.