terça-feira, 29 de outubro de 2013

Tabela para saber o género do bebe


Depois de engravidar e saber que está tudo bem com o bebê, os futuros papais desejam saber o gênero do bebê, apesar de muitos papais dizerem que não têm preferência, a verdade é que semana após semana começa a crescer o desejo de chamar o bebé pelo nome e começar a comprar a roupa de menino ou menina.
A confirmação do gênero acontece com a ecografia, algumas sortudas conseguem saber logo às 12/13 semanas, especialmente se o menino se mostrar, mas a maioria só tem a certeza depois das 20 semanas, até ter a confirmação pode fazer uma série de testes caseiros, um exemplo destes testes é a tabela chinesa. A Tabela chinesa é um método usado pelos chineses, que possibilita prever o gênero do bebé

Como Funciona a Tabela Chinesa

tabela_chinesa_sexo_bebe
A Tabela Chinesa permite descobrir o gênero do bebé tendo em consideração a idade da mãe e o mês de concepção do bebé. Para consultar a tabela tem de seguir algumas regras, para as mamães que nascera, em janeiro e fevereiro a idade lunar é exatamente igual à sua idade, as restantes mamães devem somar 1 à sua idade atual.
Exemplo:
Quem nasceu no dia 8 de Fevereiro de 1990, tem em 2103, 23 anos, e a sua idade lunar, a a que vai usar para consultar a tabela é 23.
Quem nasceu no dia 8 de maio de 1980, tem em 2013, 33 anos, a sua idade lunar é de 33+1 = 34 anos.
Depois de calcular a sua idade lunar, procure na tabela o mês em que o bebé foi concebido e depois faz o cruzamento. Existem vários tipos de tabelas, nuns os gêneros estão identificados por cores, o azul corresponde a menino e o rosa a menina, noutras estão as letras M de menina e H de menino.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Hipertensão na gravidez: saiba os cuidados que você deve tomar

Como lidar com a pressão alta durante esses nove meses


Quem já sofre de hipertensão deve redobrar os cuidados na gravidez. Mas mesmo quem não tem histórico de pressão alta deve ficar atenta a certos sintomas durante a gestação! A pré-eclâmpsia, ou Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), atinge cerca de 10% das gestantes no mundo, e pode causar problemas de saúde sérios, tanto para a mãe, quanto para o bebê.
 
Causada por uma má adaptação do organismo da mulher durante a gravidez, a pré-eclâmpsia é geralmente diagnosticada após a vigésima semana de gestação, e pode ocorrer mesmo em quem nunca sofreu com problemas de pressão. “Mecanismos hormonais, imunológicos, alterações na formação da placenta e pré-disposição genética favorecem o desenvolvimento dessa patologia, por isso não podemos garantir que a mulher não desenvolverá essa doença”, explica a ginecologista e obstetra Erica Mantelli.

Sintomas e consequências
Tanto quem sofre com a DHEG quanto quem já tem problemas anteriores de pressão, deve ficar atento aos sintomas. Quando a hipertensão nesses casos não é controlada, as consequências podem ser graves. Além do aumento dos níveis da pressão arterial, ainda pode ocorrer perda de proteína através da urina, inchaços, podendo chegar a náuseas, vômitos, dor de estômago, vertigem e visão turva. “O grande perigo da hipertensão na gravidez é que pode trazer consequências graves para a gestante e o bebê. A hipertensão não controlada pode culminar com óbito materno, fetal, ou de ambos”, alerta Erica.
 
Para quem sofre com a hipertensão crônica, é necessário tomar uma série de cuidados, já que há a possibilidade de piora dos níveis pressóricos – que pode levar ao desenvolvimento da DHEG. Uma das dicas da obstetra é tentar programar com antecedência a gravidez, tendo acompanhamento médico durante o planejamento, para que a gestação ocorra em um momento adequado, onde os sintomas da hipertensão estejam controlados com os medicamentos adequados para uma gestante.

Síndrome de Hellp e eclâmpsia
Os maiores riscos para a gestante que sofre de hipertensão ou desenvolve a DHEG é o desenvolvimento de outras doenças, como a eclâmpsia ou a Síndrome de Hellp. A eclâmpsia é um estágio posterior à DHEG, e pode causar convulsões, sangramento vaginal e até levar ao coma. Já a Síndrome de Hellp é uma grave alteração que pode ocorrer nas grávidas hipertensas, causando problemas de fígado, rins e mudança nos componentes do sangue. "Como estas alterações são muito graves e podem até causar óbito materno, quando a Síndrome de Hellp é diagnosticada, é indicada a interrupção da gravidez imediata, através de um parto de emergência", alerta Tathianne Trindade, coordenadora do Hospital Maternidade Santa Helena.

Cuidados antes, durante e depois da gestação
É importante ressaltar que o acompanhamento de rotina com um cardiologista e com um obstetra é tão essencial quanto a prática de exercícios e uma alimentação saudável para qualquer gestante, antes, durante e depois da gravidez. A mulher que desenvolve a DHEG geralmente retorna ao seu quadro normal após o parto, mas existe a possibilidade de uma predisposição em uma futura gestação. “É importante manter o acompanhamento médico após o parto com monitoramento da pressão arterial, pois caso o aumento da pressão persista será necessário seguimento adequado”, explica Erica, que também alerta que o estresse pode agravar a hipertensão.
"Infelizmente não é possível prevenir o desenvolvimento da pré-eclâmpsia. Porém o acompanhamento pré-natal, o ganho de peso materno adequado e o consumo de dietas com baixo teor de sódio, podem auxiliar a evitar as formas graves", conta Tathianne.
 
Cuidar do corpo e da mente é essencial para quem busca uma gravidez tranquila e saudável. Não é possível fugir da hipertensão crônica, mas existem sim maneiras de manter a saúde sob controle. Uma boa alimentação, praticar atividades físicas, evitar ganho excessivo de peso, dormir bem, fazer exercícios de relaxamento, além de um pré-natal adequado, e seguir as orientações médicas a risca são atitudes que, com certeza, vão fazer a diferença para você e para seu bebê. 

Autora: Carolina Ruiz

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Proteção solar para bebês

protecao-solarEntenda por que o uso do filtro é prejudicial nos primeiros seis meses de vida e saiba como proteger a criança do sol, sem comprometer a tranquilidade e a diversão das férias
Com a aproximação do verão, a tentação de correr para a praia ou para a piscina é grande, mas será que os pequenos já são capazes de suportar as altas temperaturas? Para os especialistas, o ideal é evitar a exposição ao sol antes de o bebê completar meio ano de vida, já que somente a partir dessa idade o uso do protetor solar é liberado.
 A recomendação – da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)  deve-se ao fato de que, por ser mais fina, sensível e permeável, a pele do bebê que ainda não completou seis meses está sujeita à intoxicação pelas substâncias químicas dos fotoprotetores.

Alternativas
De acordo com a coordenadora de pediatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Silmara Cestari, a fotoproteção dos recém-nascidos precisa ser garantida por chapéus e roupas apropriadas, como as de algodão e linho, preferencialmente em cores claras. A médica destaca que, no mercado brasileiro, já é possível encontrar peças feitas a partir de um tecido que diminui significativamente a penetração da radiação solar. Segundo ela, o guarda-sol não serve como alternativa. “Ele não oferece proteção adequada, pois o reflexo do sol na areia e no piso da piscina também atinge a pele”, diz.. 
Para o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros,  autor do livro “Seu bebê em perguntas e respostas – Do nascimento aos 12 meses”, é importante que essas roupas não fiquem muito justas no corpo, de modo a facilitar a circulação de ar.

Verão dentro de casa?
A pediatra Filumena Gomes,  da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, afirma que não é necessário se trancar em casa com a criança para esperar as temperaturas baixarem – inclusive porque o sol é essencial para a síntese de vitamina D, responsável pela absorção e fixação do cálcio. Ela explica que, neste primeiro semestre, 10 minutos diários de exposição, antes das 10 horas ou após as 16, são suficientes. 
Para Silmara, a exposição pode ir aumentando gradativamente, até chegar a 30 minutos por dia. No início, recomenda-se manter apenas as pernas fora da área sombreada. “Aos poucos, é bom expor, também, os braços e o tronco. A cabecinha deve se manter protegida”, ensina.

Todo cuidado é pouco
Segundo o dermatologista Marcos Bonassi, de São Paulo, a ocorrência de bolhas e queimaduras graves durante a infância eleva o risco de câncer de pele na vida adulta. A superexposição aos raios também acelera o processo de envelhecimento da pele e o calor predispõe os pequenos a problemas como brotoejas e desidratação. 
Viagens de carro em dias muito quentes, por exemplo, demandam cuidados extras, especialmente se o veículo não possui ar condicionado ou se um dos passageiros não se adapta bem a ele. Realize paradas frequentes, evite a incidência da radiação no bebê, vista-o com roupas leves e ofereça bastante líquido a ele.

Indesejável coceira
“O calor e a umidade podem levar à obstrução dos dutos das glândulas sudoríparas, fazendo surgir pequenas pápulas avermelhadas, as famosas brotoejas”, informa Filumena. “Elas aparecem principalmente nos bebês e vêm acompanhadas de coceira.” 
Para eliminar o incômodo, os especialistas costumam prescrever anti-inflamatórios tópicos, a ingestão de líquidos e a utilização de roupas leves. “Outras dicas são evitar locais quentes, úmidos e pouco arejados e refrescar o nenê com banhos frios ou mornos.”

Hidratar sempre
Assim como o corpo do adulto, o do recém-nascido precisa permanecer hidratado. A diferença é que o bebê troca mais calor com o ambiente, o que oferece o risco de desidratação, conforme esclarece Filumena. Mudanças comportamentais, como irritabilidade e apatia, podem ser sinais de que ele está desidratado – e que, portanto, você deve procurar ajuda profissional imediatamente. O corpo da criança costuma ter diferentes reações ao problema, tais como vômitos, diarreia, ausência de lágrimas durante o choro, afundamento da moleira, palidez, resfriamento dos pés e das mãos, ressecamento dos lábios e escurecimento da urina, que pode, ainda, apresentar odor forte.

O primeiro protetor
No segundo semestre de vida, as características da pele do bebê já se aproximam das do adulto. “Sua capacidade de eliminar as substâncias químicas presentes no filtro solar aumenta e, por isso, os pais já podem lançar mão do produto”, constata Barros. 
A partir daí, é necessário atentar-se a detalhes referentes à composição dos fotoprotetores. As versões infantis, geralmente, não contêm substâncias com potencial alérgico, porém, é sempre bom checar o rótulo para se certificar de que o filtro é hipoalergênico. 
De acordo com Filumena, os protetores destinados à faixa etária de seis a 24 meses são os físicos, encontrados na forma de creme, e que formam uma verdadeira barreira contra a radiação. “Somente após os dois anos é recomendado o uso de filtros químicos”, diz. O fator de proteção solar – muitas vezes representado apenas pela sigla FPS – deve ser, de preferência, entre 30 e 50. “Mas, o fator 15 já é eficaz”, atesta Silmara, que recomenda índices maiores quando o nível de exposição solar for mais alto, como em viagens de barco, por exemplo. 
Vale destacar que, se o contato com a radiação for frequente ou prolongado, o produto tem que ser aplicado mesmo se a criança não estiver na praia ou na piscina.

Aplicação
Deve-se passar o fotoprotetor pelo menos 30 minutos antes da exposição solar, ainda sem roupa, para que não restem áreas desprotegidas. Entre as partes do corpo que merecem maior atenção, estão a face, o tronco e os membros. “É importante não se esquecer das orelhas, do pescoço e do dorso das mãos e dos pés”, ressalta Silmara. Para os lábios, a melhor opção, na opinião da especialista, é o protetor em bastão. A reaplicação precisa ser feita a cada hora ou quando houver longa permanência na água. 
Mesmo que todas essas recomendações sejam seguidas à risca, os horários considerados mais seguros para o banho de sol têm que ser respeitados, já que o filtro não confere 100% de proteção à pele.