segunda-feira, 10 de março de 2014

Cordão umbilical: médico que curou Gianecchini aconselha mães a congelar

Vanderson Rocha, especialista em células-tronco, indica essa opção para famílias com históricos de doenças graves, principalmente câncer.


O tratamento com células-tonco pode salvar vidas, e isso já foi provado. Reynaldo Gianecchini usou o procedimento na sua luta contra o câncer e teve sucesso. Para esclarecer as dúvidas sobre o assunto, o Mais Você recebeu o especialista Vanderson Rocha , responsável pela cura do ator.

Na Casa de Cristal, ele relatou como trata os pacientes em casos graves como o de Giane: “Quando a gente vai explicar, é um processo sofrido, a gente está do lado do paciente. É claro que eu sempre dou as porcentagens, mas digo que, para mim é sempre 100%. A gente está junto nesta batalha, não só eu, são várias pessoas, várias equipes. “

Especificamente em relação ao ator, ele contou o que sentiu: “É uma responsabilidade, mas uma responsabilidade por todos os pacientes, não só porque ele era o Reynaldo Gianecchini”, disse. O médico ainda explicou quais os tipos de transplante: “Você pode usar as células-tronco da medula óssea, do sangue periférico - que foi o caso do Reynaldo - , ou o sangue do cordão umbilical. Existem outros tipos de células-tronco - que são as embrionárias -, tem de cartilagem, de músculo, de neurônio”, disse.

Congelamento do cordão umbilical

Muitas mães têm dúvidas na hora de armazenar ou não seu cordão umbilical para um futuro tratamento da doença. O médico aconselhou: “Nos casos de família com doenças graves, principalmente câncer, que têm algum histórico familiar, eu recomendo congelar. Nos outros casos, sabendo que a possibilidade é mínima na atualidade, acho que depende da opção da família.”
Ele ainda comentou a vantagem que o cordão tem sobre os outros procedimentos: “A vantagem do sangue de cordão é que não precisa de um doador completamente compatível, porque as células ainda são imaturas e elas cabem em transplantes incompatíveis. Os 130 bancos de sangue de cordão no mundo são interligados. O sistema brasileiro de transplante faz a imediação entre todos os locais do mundo. Todo o processo, busca e enxerto é pago pelo governo brasileiro”, enfatizou.

Fonte: http://goo.gl/3pObeU

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