quarta-feira, 25 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Tem problema colocar o bebê na piscina?
Brincar com o bebê na água é muito gostoso nos dias quentes, e do ponto de vista da segurança também é bom que a criança se acostume a esse ambiente. As crianças só conseguem nadar de verdade quando são mais velhas, por volta dos 3 anos, mas a natação para bebês é uma ótima maneira de fazer exercício e de relaxar -- para a mãe ou o pai também, já que nesse tipo de aula os pais entram junto com os filhos na piscina.
Caso a piscina não esteja muito perto da sua casa, leve uma mamadeira ou um lanchinho ou amamente o bebê depois da brincadeira na água -- natação deixa os bebês com fome!
Asacademias já têm brinquedos para os bebês, mas, se você for a outro tipo de piscina, leve os brinquedos de banho preferidos do seu filho.
• Faça brincadeiras na hora do banho. Jogue água sobre o corpo da criança e o coloque de bruços para "nadar", sempre com apoio.
• Não faça a estréia do bebê numa piscina muito cheia de gente.
• Quando entrar com o bebê na piscina pela primeira vez, mantenha o rosto dele próximo ao seu e olhe-o nos olhos. À medida que ele se tranquilize, você pode começar a movimentá-lo mais na água.
• Mostre ao bebê como bater as mãozinhas e os pés na água. Jogue um brinquedo a alguma distância e faça a criança "nadar" até ele, carregando-a.
• Ensine a criança a fazer bolhinhas na água. O melhor jeito de fazer isso é pelo exemplo. Esse passo é importante para que ela aprenda a não inalar a água.
• Quando o bebê já sentar, coloque-o sentado na borda da piscina, com você dentro da água, e cante uma musiquinha, como "O sapo não lava o pé". Ao fim da música (no "chulé", por exemplo), "mergulhe-o" na água e faça festa.
• Deite-o de barriga para cima com a cabeça apoiada no seu ombro. Incentive-o a bater as pernas.
• Não há perigo em afundar o rosto do bebê na água por alguns segundos. Há pesquisas que mostram que bebês novinhos não inalam a água. Mas dá uma certa aflição fazer isso pela primeira vez, portanto o melhor é contar com a ajuda de um profissional de educação física, especializado. Às vezes, eles ensinam a técnica de soprar o rostinho do bebê para que eles não sejam pegos de surpresa pelo mergulho.
• A temperatura ideal da água é entre 29 e 30 graus Celsius. Verifique com os responsáveis pela piscina. Se estiver calor, você pode entrar com o bebê numa piscina não aquecida, desde que ela não esteja muito gelada, mas retire a criança se ela começar a tremer, e embrulhe-a numa toalha quentinha.
• Comece com dez minutos de atividade e vá aumentando até meia hora. Até 1 ano de idade, o ideal é não passar de meia hora na piscina.
• Não leve a criança à piscina se ela estiver resfriada ou doente.
• Se seu bebê tem problemas de pele, converse com o pediatra para saber se a piscina não vai agravar a irritação. Pergunte aos responsáveis pela piscina qual é o processo de tratamento da água. Tratamentos que usam a salinização ou o ozônio usam menos cloro, substância que limpa a água mas pode causar irritação na pele e problemas respiratórios.
Fonte: http://brasil.babycenter.com/a1500049/tem-problema-colocar-o-beb%C3%AA-na-piscina#ixzz2fojMWA4B
A partir de quando posso colocar meu bebê na piscina?
A maioria das aulas de natação é para crianças a partir dos 3 ou 4 meses. Alguns pediatras preferem esperar até os 6 meses ou mais para liberar o uso da piscina, dependendo da criança e do risco de infecções.Ele entra na piscina de fralda?
O ideal são as fraldas especiais para uso em piscina, mas elas não são obrigatórias. As fraldas descartáveis comuns "incham" no contato com a água, atrapalhando os movimentos do bebê. Converse com os responsáveis pela piscina e, se você achar que não há muito risco de seu filho fazer cocô, pode entrar com ele só de sunga ou maiô, por um período máximo de meia hora. Óculos de natação só serão necessários mais tarde, por volta dos 3 anos.O que levar
Se você for fazer aula de natação com seu filho, informe-se primeiro sobre as condições do banho -- se há ajuda para ficar com o bebê enquanto você se troca, já que você também estará molhada. Além da toalha e de uma troca de roupa limpa, leve também um roupão, para a entrada na piscina.Caso a piscina não esteja muito perto da sua casa, leve uma mamadeira ou um lanchinho ou amamente o bebê depois da brincadeira na água -- natação deixa os bebês com fome!
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Como fazer o bebê se acostumar com a água
Alguns bebês se assustam com o contato com a água. Veja como você pode ajudar:• Faça brincadeiras na hora do banho. Jogue água sobre o corpo da criança e o coloque de bruços para "nadar", sempre com apoio.
• Não faça a estréia do bebê numa piscina muito cheia de gente.
• Quando entrar com o bebê na piscina pela primeira vez, mantenha o rosto dele próximo ao seu e olhe-o nos olhos. À medida que ele se tranquilize, você pode começar a movimentá-lo mais na água.
Como se divertir na água
Veja algumas dicas para que o bebê encare a piscina como diversão, e aprenda os princípios básicos da natação:• Mostre ao bebê como bater as mãozinhas e os pés na água. Jogue um brinquedo a alguma distância e faça a criança "nadar" até ele, carregando-a.
• Ensine a criança a fazer bolhinhas na água. O melhor jeito de fazer isso é pelo exemplo. Esse passo é importante para que ela aprenda a não inalar a água.
• Quando o bebê já sentar, coloque-o sentado na borda da piscina, com você dentro da água, e cante uma musiquinha, como "O sapo não lava o pé". Ao fim da música (no "chulé", por exemplo), "mergulhe-o" na água e faça festa.
• Deite-o de barriga para cima com a cabeça apoiada no seu ombro. Incentive-o a bater as pernas.
• Não há perigo em afundar o rosto do bebê na água por alguns segundos. Há pesquisas que mostram que bebês novinhos não inalam a água. Mas dá uma certa aflição fazer isso pela primeira vez, portanto o melhor é contar com a ajuda de um profissional de educação física, especializado. Às vezes, eles ensinam a técnica de soprar o rostinho do bebê para que eles não sejam pegos de surpresa pelo mergulho.
Que cuidados devo tomar?
• Não alimente o bebê até uma hora antes do início da atividade na piscina.• A temperatura ideal da água é entre 29 e 30 graus Celsius. Verifique com os responsáveis pela piscina. Se estiver calor, você pode entrar com o bebê numa piscina não aquecida, desde que ela não esteja muito gelada, mas retire a criança se ela começar a tremer, e embrulhe-a numa toalha quentinha.
• Comece com dez minutos de atividade e vá aumentando até meia hora. Até 1 ano de idade, o ideal é não passar de meia hora na piscina.
• Não leve a criança à piscina se ela estiver resfriada ou doente.
• Se seu bebê tem problemas de pele, converse com o pediatra para saber se a piscina não vai agravar a irritação. Pergunte aos responsáveis pela piscina qual é o processo de tratamento da água. Tratamentos que usam a salinização ou o ozônio usam menos cloro, substância que limpa a água mas pode causar irritação na pele e problemas respiratórios.
Fonte: http://brasil.babycenter.com/a1500049/tem-problema-colocar-o-beb%C3%AA-na-piscina#ixzz2fojMWA4B
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Como fazer massagem no bebê
Confira no link abaixo, um vídeo que mostra como fazer massagem no bebê para acalma-lo.
https://www.youtube.com/watch?v=e57garALg5Y
https://www.youtube.com/watch?v=e57garALg5Y
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Como funciona o tratamento da leucemia com células-tronco do cordão umbilical
Segundo pesquisas, a terapia com células-tronco é a forma mais eficaz para combater a doença, pois são consideradas células "virgens", jovens e sem nenhuma influência do meio externo
Os estudos realizados com células-tronco do cordão umbilical vêm trazendo resultados positivos e promissores em diversas áreas da medicina. Uma delas é o tratamento contra a leucemia, que é um tipo de câncer que afeta a produção das células de defesa do organismo, os chamados glóbulos brancos ou leucócitos.
O tratamento é praticamente igual ao convencional, uma vez que se faz necessária a quimioterapia e seus efeitos colaterais. A diferença é que após a quimioterapia, que tem como função “matar” as células tumorais, é feita a infusão das células-tronco, que farão a função das outras células. Essa infusão é totalmente indolor, pois é feita por um cateter periférico na veia do paciente, como os acessos da soroterapia ou transfusão sanguínea.
Em sua essência, o tratamento feito com as células-tronco do cordão umbilical é praticamente o mesmo que o feito com as células-tronco da medula óssea. O que muda é que as do cordão umbilical são células que não tiveram contato com nenhum tipo de medicamento, estresse, poluição, doenças, entre outros, por este motivo é que são consideradas células “virgens” e jovens o contrário das células encontradas na medula óssea, pois possuem a mesma idade do doador.
Alguns profissionais são contra o uso autólogo e o armazenamento em bancos privados, sob a alegação que o material retirado do cordão umbilical do próprio paciente já pode conter traços genéticos da doença ou que o número de células coletadas é muito pequeno, podendo ser útil apenas para pacientes de até 50 kg. Entretanto o número de células e as necessidades para o tratamento variam de pessoa para pessoa e a questão do traço genético é questionável.
“Há coletas onde o número de células chegam a ser suficientes para tratar até dois pacientes de 100 kg, assim como há outras com um número para um paciente de 60 kg, isto é muito relativo. De qualquer forma 60 kg é o tratamento para uma criança, adolescente e até alguns adultos. Claro que desejamos que ninguém precise usá-las, mas mesmo que a possibilidade de uso seja pequena, é de uma vida que estamos falando”, afirma Dra. Adriana Homem, médica responsável técnica do Banco de Cordão Umbilical, BCU Brasil.
“O resultado das terapias com células-tronco do cordão umbilical tem se mostrado muito promissor, portanto podemos dizer que é uma das melhores formas de tratamento para a leucemia e, no Brasil, cinco pessoas que armazenaram as células-tronco do seu bebê já precisaram usá-las e o resultado foi ótimo”, garante a Dra. Adriana. A importância de armazenar é tanta que hoje além dos bancos privados, há também os bancos públicos, ou seja, caso você não tenha condições de armazenar as células-tronco do seu bebê em um banco particular, que te dará total exclusividade quando ou se necessário, há a possibilidade de doá-las. Lembrando que a partir do momento que você fez a doação, caso precise para algum tratamento, terá que ficar na fila de espera até encontrar um doador que seja 100% compatível.
“O importante é que este material tão rico não seja jogado fora, pois há diversas pessoas que precisam e precisarão dele no futuro. É uma chance de vida que não podemos desperdiçar”, diz Dra. Adriana. O número de células-tronco encontradas e retiradas do cordão umbilical depende de pessoa para pessoa, assim como as usadas no tratamento da leucemia. A coleta é feita na hora do parto e os enfermeiros tentam colher o máximo de células possível. Porém, qualquer chance de infusão de células-tronco do cordão umbilical já será muito benéfica e útil para o tratamento. Não desperdice este material genético tão importante.
Os estudos realizados com células-tronco do cordão umbilical vêm trazendo resultados positivos e promissores em diversas áreas da medicina. Uma delas é o tratamento contra a leucemia, que é um tipo de câncer que afeta a produção das células de defesa do organismo, os chamados glóbulos brancos ou leucócitos.
O tratamento é praticamente igual ao convencional, uma vez que se faz necessária a quimioterapia e seus efeitos colaterais. A diferença é que após a quimioterapia, que tem como função “matar” as células tumorais, é feita a infusão das células-tronco, que farão a função das outras células. Essa infusão é totalmente indolor, pois é feita por um cateter periférico na veia do paciente, como os acessos da soroterapia ou transfusão sanguínea.
Em sua essência, o tratamento feito com as células-tronco do cordão umbilical é praticamente o mesmo que o feito com as células-tronco da medula óssea. O que muda é que as do cordão umbilical são células que não tiveram contato com nenhum tipo de medicamento, estresse, poluição, doenças, entre outros, por este motivo é que são consideradas células “virgens” e jovens o contrário das células encontradas na medula óssea, pois possuem a mesma idade do doador.
Alguns profissionais são contra o uso autólogo e o armazenamento em bancos privados, sob a alegação que o material retirado do cordão umbilical do próprio paciente já pode conter traços genéticos da doença ou que o número de células coletadas é muito pequeno, podendo ser útil apenas para pacientes de até 50 kg. Entretanto o número de células e as necessidades para o tratamento variam de pessoa para pessoa e a questão do traço genético é questionável.
“Há coletas onde o número de células chegam a ser suficientes para tratar até dois pacientes de 100 kg, assim como há outras com um número para um paciente de 60 kg, isto é muito relativo. De qualquer forma 60 kg é o tratamento para uma criança, adolescente e até alguns adultos. Claro que desejamos que ninguém precise usá-las, mas mesmo que a possibilidade de uso seja pequena, é de uma vida que estamos falando”, afirma Dra. Adriana Homem, médica responsável técnica do Banco de Cordão Umbilical, BCU Brasil.
“O resultado das terapias com células-tronco do cordão umbilical tem se mostrado muito promissor, portanto podemos dizer que é uma das melhores formas de tratamento para a leucemia e, no Brasil, cinco pessoas que armazenaram as células-tronco do seu bebê já precisaram usá-las e o resultado foi ótimo”, garante a Dra. Adriana. A importância de armazenar é tanta que hoje além dos bancos privados, há também os bancos públicos, ou seja, caso você não tenha condições de armazenar as células-tronco do seu bebê em um banco particular, que te dará total exclusividade quando ou se necessário, há a possibilidade de doá-las. Lembrando que a partir do momento que você fez a doação, caso precise para algum tratamento, terá que ficar na fila de espera até encontrar um doador que seja 100% compatível.
“O importante é que este material tão rico não seja jogado fora, pois há diversas pessoas que precisam e precisarão dele no futuro. É uma chance de vida que não podemos desperdiçar”, diz Dra. Adriana. O número de células-tronco encontradas e retiradas do cordão umbilical depende de pessoa para pessoa, assim como as usadas no tratamento da leucemia. A coleta é feita na hora do parto e os enfermeiros tentam colher o máximo de células possível. Porém, qualquer chance de infusão de células-tronco do cordão umbilical já será muito benéfica e útil para o tratamento. Não desperdice este material genético tão importante.
Sobre o
BCU Brasil - Desde
2009 no Brasil, o Banco de Cordão Umbilical (BCU) é o maior da América e um dos
maiores do mundo. Possui mais de 40 escritórios espalhados em todas as regiões
do país. O BCU atualmente tem mais de 35 mil amostras de células-tronco
armazenadas. Isso é possível porque a empresa conta com equipamentos
tecnológicos de última geração e uma equipe formada por profissionais com mais
de 11 anos de experiência em criogenia. Mais informações no site www.bcubrasil.com.br
Médica responsável técnica: Dra. Adriana Homem CRM-SP: 95224
Médica responsável técnica: Dra. Adriana Homem CRM-SP: 95224
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Cuidados com procedimentos de beleza durante a gestação
São raras as mulheres que vivem sem procedimentos de beleza, ainda mias se estão na moda, mas é bom saber que alguns deles oferecem riscos durante a gestação.
Os procedimentos de beleza são corriqueiros na vida das mulheres. Seja no cabelo, no rosto, na pele, há sempre algum método usado por elas. Entretanto, durante a gravidez, é preciso ficar atenta ao que é permitido. Por mais que os avanços tecnológicos tenham possibilitado que muitas técnicas possam ser utilizadas durante a gestação, ainda existem determinados procedimentos que devem ser evitados para proteger o bebê e a mãe.
O Dr. Victor Hugo Sanchez, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), com título de habilitação em Medicina fetal, explica alguns métodos que são proibidos para as gestantes. Quem diria que, entre eles, estaria a massagem modeladora. “É contraindicada na gravidez devido a risco de ruptura de alguns vasos sanguíneos e, eventualmente, poder levar a uma trombose”.
O alisamento capilar também é proibido pela substância que contém formol na composição, que é tóxica. Já as tinturas no cabelo devem ser evitadas nos três primeiros meses de gestação, pois pode resultar em alguma malformação fetal. “A partir do 2º trimestre pode usar, evitando a tintura de amônia. Já no final da gestação, as luzes podem ser usadas pelo menos 10 mm da raiz, para evitar absorção do produto químico pelo couro cabeludo”, conta o Dr. Victor.
Os tratamentos na pele também exigem atenção especial, como os peelings. “Especialmente os químicos, com ácido tricloroacético e ácido retinóico”, comenta Victor. Já os tratamentos de acne possuem contraindicação absoluta com o medicamento isotretinoina. “Por ser altamente teratogênico e poder causar alterações no feto (sistema nervoso e cardiovascular)”. As tatuagens devem ser evitadas pelos problemas de infecção ou contaminação de agulhas, que podem transmitir vírus como hepatite e HIV.
Natássia Massote
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Cientistas criam "minicérebros humanos" com células-tronco
Pesquisa pode levar a novos graus de compreensão sobre como o cérebro se desenvolve e o que ocorre de errado em distúrbios.
Cérebro humano: pesquisadores partiram de células-tronco e criaram uma cultura de laboratório que lhes permitiu desenvolver os chamados "organoides cerebrais"
Londres - Cientistas cultivaram os primeiros minicérebros humanos em laboratório e dizem que seu sucesso pode levar a novos graus de compreensão sobre como o cérebro se desenvolve e o que ocorre de errado em distúrbios como a esquizofrenia e o autismo.
Pesquisadores da Áustria partiram de células-tronco humanas e criaram uma cultura de laboratório que lhes permitiu desenvolver os chamados "organoides cerebrais", ou minicérebros, compostos por diferentes regiões cerebrais.
É a primeira vez que cientistas conseguem replicar o desenvolvimento do tecido cerebral em três dimensões.
Usando os organoides, os cientistas foram então capazes de produzir um modelo biológico mostrando como se desenvolve a microcefalia, uma doença cerebral rara. Eles sugerem que a mesma técnica poderá ser usada no futuro para entender distúrbios como autismo e esquizofrenia, que afetam milhões de pessoas no mundo.
"Esse estudo oferece a promessa de uma importante nova ferramenta para entender as causas de importantes transtornos do desenvolvimento cerebral..., bem como testar possíveis tratamentos", disse Paul Matthews, professor de neurociência clínica do Imperial College, em Londres, que não participou da pesquisa, mas se disse impressionado com os resultados.
Embora comece como um tecido relativamente simples, o cérebro humano rapidamente se transforma na mais complexa estrutura natural conhecida, e cientistas pouco sabem sobre como isso ocorre.
Para criar o tecido cerebral, Juergen Knoblich e Madeline Lancaster, do Instituto de Biotecnologia Molecular da Áustria, e colegas da Unidade de Genética Humana da Universidade de Edimburgo, na Grã-Bretanha, partiram de células-tronco que foram cultivadas com uma combinação de ingredientes feita especialmente para aproveitar a capacidade inata das células para se organizar em estruturas orgânicas completas.
Eles cultivaram um tecido chamado neuroectoderma -a camada de células do embrião a partir da qual todos os componentes do cérebro e do sistema nervoso se desenvolvem.
Fragmentos desse tecido foram então submetidos a um biorreator -um sistema que circula oxigênio e nutrientes, para permitir o crescimento dos organoides cerebrais.
Após um mês, os fragmentos se organizaram em estruturas primitivas, que poderiam ser reconhecidas como sendo regiões de um cérebro em desenvolvimento, como retina, plexo coroide e córtex cerebral, disseram os pesquisadores por telefone.
Depois de dois meses, os organoides atingiram um tamanho máximo em torno de 4 milímetros. Embora fossem minúsculos e estivessem muito longe de se parecer com a estrutura detalhada de um cérebro humano plenamente desenvolvido, os organoides continham neurônios ativos e diferentes tipos de tecido neural.
"Este é um dos casos em que o tamanho realmente não importa", disse Knoblich a jornalistas. "Nosso sistema não está otimizado para a geração de um cérebro inteiro, e esse não era o nosso objetivo."
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