quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Amamentação é essencial para desenvolvimento oral

Que o aleitamento materno traz inúmeros benefícios para a saúde do bebê já é fato conhecido por todas as mães. Mas o que muitas ainda não sabem é que o ato de mamar também traz vantagens para o desenvolvimento oral da criança, pois a sucção correta pode garantir uma melhor respiração e progressão orofacial dos pequenos.
O presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, Luciano Borges, explica que na amamentação natural, o bebê é obrigado a fazer um movimento com a boca que pode ajudar no crescimento adequado dos seios da face. “Sem contar que ele é obrigado a respirar somente pelo nariz, o que evita a respiração oral”, destaca.
Os benefícios vão além. Com a amamentação, é possível prevenir a mastigação incorreta, pois se garante uma melhor posição dos dentes, com o desenvolvimento das mandíbulas e dos seios da face. O mesmo já não acontece com os bebês amamentados por mamadeiras, que podem ter o desenvolvimento da fala comprometido, além de progredirem com respiração oral e oclusão dentária.
O presidente do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp), Cláudio Miyake, destaca ainda que a amamentação natural estimula o crescimento favorável das estruturas do crânio e da face. “Além disso, a amamentação natural promove um efeito psicológico favorável, pois aproxima o bebê da mãe”, diz.
Ele complementa que a amamentação com a mamadeira não requer do bebê um esforço semelhante ao mamar no peito da mãe. “Desta forma, o estímulo para o crescimento não é o mesmo. Existem mães ou babás que, para que o tempo de amamentação pela mamadeira seja mais rápido, ainda cometem o erro de ampliar o orifício do bico da mamadeira, o que resultará em um esforço menor ainda para o bebê conseguir sugar o leite”, aponta.
Portanto, some à lista de benefícios do aleitamento materno todos os prós de se oferecer um leite de qualidade para a criança e o fato de que seu desenvolvimento oral será muito mais tranquilo com a amamentação exclusiva até seis meses de idade e intercalada com alimentos sólidos até os dois anos de vida.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

10 ideias originais para a lembrancinha da maternidade

A maioria das mães gosta de presentear suas visitas na maternidade com pequenas lembrancinhas. Alternativas para diferentes gostos e bolsos não faltam no mercado. Ideias simples, como as opções comestíveis, fazem o maior sucesso. O ideal é encomendar a lembrancinha cerca de dois meses antes da data prevista para o parto. A maior parte das empresas especializadas demora entre 15 e 45 dias para fazer as entregas.

“Lembrancinhas comestíveis podem ser encomendadas com um mês de antecedência. Assim, podemos fazer o layout com calma e refazê-lo caso seja preciso”, diz Mari Azevedo, proprietária do Atelier M Azevedo, de São Paulo. Ela ressalta que, nos casos de biscoitos e brigadeiros, as lembrancinhas podem ser armazenadas no armário. “É preciso colocar na geladeira apenas se estiver muito calor”.

Os bem-nascidos podem ser congelados e devem ser retirados do congelador pelo menos quatro horas antes de serem entregues para as visitas. No entanto, eles ficam mais gostosos quando estão fresquinhos, e, como eles podem durar até quinze dias na geladeira, não há a necessidade deles serem congelados. Geralmente, são encomendadas de 40 a 100 peças – assim a mãe também pode dar de presente para quem for visitar o bebê em casa.

Bem-nascido
A Conceição Bem Casados é uma das boas opções quando o assunto é bem-casado. Hoje, a dona Conceição ampliou a linha de produtos e oferece o bem-nascido, que tem várias opções de embalagem, inclusive para gêmeos. Faz entregas em todo o Brasil. Para mais informações, acesse: www.conceicaobemcasados.com.br.

Bisnaga de brigadeiro
Outra saborosa lembrancinha da maternidade são as criativas bisnagas de brigadeiro do Atelier M. Azevedo, especializado em preparar lembranças com brigadeiro. A arte da bisnaga é feita de maneira personalizada, desde o texto ao nome da criança, data e cores. A entrega é feita por Sedex para o todo o Brasil. Para mais informações, acesse: www.ateliermazevedo.com.


Caixinha com confete de chocolate
Uma opção bastante original é entregar aos visitantes na maternidade uma caixa cheia de confetes de chocolate coloridos. A ideia é da empresa Cositas Bacanas. Para mais informações, acesse: www.cositasbacanas.com.br.  

Latinha com balas de menta
Outra ideia que vem fazendo o maior sucesso são as latinhas com balas de menta. A Paper Kids faz entregas em todo o Brasil e no exterior. Para mais informações, acesse: www.paperkids.com.br.

Garrafinha de espumante
Nada melhor do que um champanhe para comemorar a chegada de um bebê. As garrafinhas da Cositas Bacanas, com rótulo personalizado, são lindas e muito originais. Para mais informações, acesse: www.cositasbacanas.com.br.

Velas em formato de mamadeira
A loja Cartolina, do Rio de Janeiro, faz lindas velas em formato de mamadeira personalizadas. Para mais informações, acesse: www.lojacartolina.com.br.

Mini-hidratante
O mini-hidrante da Cositas Bacanas é uma boa opção para as mamães agradecerem a visita na maternidade. Para mais informações, acesse: www.cositasbacanas.com.br.

Sabonetinho
Os sabonetinhos da linha Mamãe e Bebê, da Natura, são bem legais para dar como lembrancinha. O kit contém 20 minissabonetes, de 25 g cada, 20 caixinhas, 20 fitinhas de cetim e 20 adesivos para montagem e personalização das lembrancinhas. Para mais informações, acesse: http://scf.natura.net/mamaeebebe.

Saquinho com doces
Caso prefira criar sozinha a lembrancinha da maternidade, uma ideia é comprar diversos tipos saborosos de doce e montar um saquinho sortido. Bala de leite ou de goma, chicletes, pirulitos, jujubas e bombons podem fazer parte do presentinho.

Fotografia dos pais do bebê com mensagem
Outra ideia interessante é tirar uma foto logo que o bebê nascer e mandar fazer cópias com uma mensagem em cima. Mas, aí, os pais precisam saber usar a criatividade nos programas de manipulação de imagens ou pedir para algum conhecido criar a arte da lembrancinha.

Fonte: http://vidadebebe.terra.com.br/integra.php?id_conteudo=ODY0MzU=&canal=NTg2MA==

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Relação pai e filho

Bebê e paiApós a chegada de um filho – ainda mais se for o primeiro –, é muito provável que o pai se encontre num estado de espírito dividido entre a dúvida e a excitação.
Ele sabe que agora irá enfrentar uma nova situação na relação com sua família; que será tão mais rica e vital quanto maior for o envolvimento e participação do pai no crescimento do filho.
Certamente o nascimento não o afetou em relação ao físico, mas mentalmente a sua situação pode ser muito parecida com a da mãe.
Não estamos aqui falando daquele antigo conceito de que o pai é o responsável pelo sustento material da família. Felizmente as coisas mudaram muito a esse respeito, e essa responsabilidade agora é dividida, como também deve ser dividida a atenção ao bebê.
Nesse sentido o pai deve se mostrar disposto à colaboração e à solidariedade ou mesmo a trocar de papel com a mãe, especialmente se ela trabalha fora de casa. Ninguém é menos homem porque teve de preparar uma mamadeira ou trocar fraldas. Fazendo isso, além de partilhar a responsabilidade, o pai pode experimentar a alegria do contato físico com o filho.
O fato de o pai participar dos cuidados com o bebê tem uma importância decisiva nas relações afetivas de ambos. Só dessa maneira ele se torna perante o filho uma figura presente, ativa, interessada e, conseqüentemente, um dos pontos de referência da sua vida.
Além disso, a intervenção do pai nas atenções ao bebê dá certa liberdade à mãe. Ela poderá ter algum tempo livre para si ou para atender a outros interesses, o que será benéfico para as relações do casal.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Dez incômodos comuns no fim da gravidez

Nas últimas semanas de gestação, os pés incham, a dor nas costas se torna insuportável e você não encontra posição nem para dormir. Isso sem contar a azia, os desconfortos intestinais e a dificuldade para evacuar. Essas reações são absolutamente normais nesse período. Mas não se explicam, apenas, pelo aumento de peso do bebê. Conheça suas causas e saiba o que fazer em cada situação.

Inchaço nos pés
O crescimento do útero comprime os vasos sanguíneos e congestiona o retorno da circulação dos membros inferiores para o coração, levando a uma dilatação do sistema vascular periférico. Isso faz com que pernas e pés extravasem líquido para a camada subcutânea, provocando inchaços. No final da gravidez, esse processo atinge seu auge. Durante a gestação, a mulher tende a reter líquido, o que também contribui para o inchaço nos pés. Para diminuir os edemas, é importante caminhar, ativando a panturrilha e garantindo o bombeamento do sangue. O controle do peso é igualmente recomendável, assim como o uso de meias elásticas, que estimulam a circulação.

Dores nas costas
São inevitáveis e crônicas. À medida que o momento do parto se aproxima, o bebê começa a se encaixar na arcada estrutural da região pélvica e força uma abertura na ligação entre os ossos. As contrações intensificam esse processo e a dor irradia principalmente para as costas. A única forma de amenizar a dor é preparar melhor o corpo para essa situação. Como? Dando a ele mais flexibilidade, o que significa fazer fisioterapia e atividades como hidroginástica e mesmo ioga e pilates. Claro, sempre com aval do médico e a supervisão de profissionais habilitados para isso.

Dificuldade para dormir
Com a proximidade do parto, encontrar uma posição confortável na hora dormir se torna uma tarefa inglória para a mulher. O barrigão atrapalha o sono e a gestante acaba perdendo um tempo precioso de descanso, principalmente quando aguarda filhos gêmeos. A primeira dica dos especialistas é dormir sempre de lado, com um travesseiro entre os joelhos e a barriga bem apoiada na cama, de preferência virada para o lado esquerdo, o que facilita o bombeamento do sangue do coração da mãe para a placenta, evitando o estresse do bebê. Apoiar um travesseiro nas costas também pode melhorar o incômodo. Mas, se ele prosseguir, vale a pena adquirir um travesseiro triangular, em forma de rampa, que apoia a mulher desde o dorso até a cabeça. Ele melhora a sensação de falta de posição.

Azia
O crescimento do volume da placenta eleva o músculo do diafragma e diminui a capacidade de reserva do estômago. Paralelamente, as alterações hormonais da gravidez provocam o relaxamento da válvula que controla a passagem de alimentos entre o esôfago e o estômago. O resultado é o aumento do refluxo do conteúdo estomacal para o esôfago, a famigerada azia. Para evitar essa queimação, a principal dica é comer menos e com mais frequência, o que significa pelo menos seis vezes por dia. É recomendável ainda mastigar muito bem os alimentos, evitar misturar líquido enquanto come e nunca deitar após as refeições. Fuja também de frituras e doces – prefira alimentos frescos e integrais. Se o refluxo noturno for muito intenso, providencie um apoio para permanecer com o corpo reclinado e a cabeça levemente suspensa durante o sono.

Câimbras
A ação hormonal e a compressão do sistema vascular por onde retorna o sangue das partes baixas favorecem o surgimento das câimbras, principalmente pela manhã. A dilatação dos vasos periféricos e a diminuição do fluxo sanguíneo comprometem a oxigenação dos músculos das pernas, e isso leva a dormências e câimbras. Além de meias elásticas, os exercícios físicos melhoram o fluxo de sangue.

Falta de ar
Além do estômago, o aumento do tamanho do bebê também comprime o pulmão e reduz a capacidade respiratória da mulher, o que pode levar a eventuais crises de falta de ar. No final da gravidez, o segredo é coordenar a respiração diante de esforços maiores, inspirando e expirando com mais frequência e menos profundidade. O controle de peso também é fundamental. Treinos de respiração em aulas de ioga, meditação e similares também podem ser muito proveitosos.

Hemorroida
As hemorroidas são varizes no ânus, que podem causar desde coceira e queimação até inchaço e dor. E a dilatação de veias nessa região é mais frequente no final da gestação. Algumas mulheres têm predisposição, anunciada pelas varizes em suas pernas ou nas de sua mãe. Mas a gravidez contribui para o aparecimento de hemorroidas também por motivos anatômicos e hormonais. A compressão circulatória causada pela expansão do útero favorece a dilatação dos vasos, enquanto a descarga hormonal pode levar à prisão de ventre. Essa situação cria dificuldades de evacuação e precipita dilatações vasculares no chamado plexo hemorroidário. Para amenizar seus efeitos, não se deve nunca forçar a evacuação. Também é importante fazer atividade física para melhorar a circulação e se alimentar de forma equilibrada, bebendo bastante líquido e ingerindo produtos ricos em fibras, como vegetais. Em casos mais graves, o médico pode tratar tanto a prisão de ventre como as hemorroidas em si.

Prisão de ventre
É um problema que acompanha a mulher principalmente na reta final da gestação. A descarga hormonal deixa o intestino preguiçoso por causa do relaxamento muscular, o que desfavorece o chamado movimento peristáltico. O crescimento do útero também pode reduzir a velocidade do fluxo do alimento no intestino. O resultado é que as fezes demoram mais até chegarem a seu destino e acabam se ressecando, o que caracteriza a prisão de ventre. O segredo para evitá-la é ingerir bastante líquido e alimentos ricos em fibras. O exercício físico também é altamente recomendável. Em situações mais críticas, seu médico pode prescrever alimentos ou medicamentos laxativos.

Tontura e sonolência
A compressão provocada pelo útero impede o retorno venoso das partes baixas e os hormônios favorecem a dilatação periférica vascular. Isso derruba a pressão sanguínea e pode causar falta de oxigenação em várias regiões. Se o prejudicado for o sistema nervoso central, a gestante pode sofrer tonturas. Para prevenir essa situação, a recomendação é usar meias elásticas e ingerir muito líquido. Já a sonolência tem a ver também com questões hormonais próprias da gravidez, mas principalmente com a privação das oito horas recomendadas de sono por noite. A dica aqui é fazer o possível para dormir mais, o que inclui atividade física regular.

Incontinência urinária
No final da gravidez, o útero invade parte do espaço da bexiga e diminui sua capacidade de armazenamento de urina. Resultado: a mulher tende a ir mais frequentemente ao banheiro e, muitas vezes, nem consegue segurar. Ações hormonais também podem tanto reduzir a capacidade funcional da bexiga como levar à frouxidão muscular na região pélvica, causando uma perda urinária involuntária. Em geral, é um problema que costuma sumir semanas após o parto. Uma dica para prevenir é fazer fisioterapia, que fortalece os músculos pélvicos, sob a orientação de uma especialista.



terça-feira, 13 de agosto de 2013

Dicas de como diminuir o inchaço na gravidez


A obstetra e ginecologista Erica Mantelli dá dicas terapêuticas e preventivas, ou seja, que devem ser feitas desde o começo da gestação. Se a mulher tiver predisposição ao inchaço, o problema será menor. Se já estiver inchada, pode reduzir o incômodo. "De duas em duas horas, se a mulher trabalha sentada, está viajando de ônibus ou avião, ou fica muito tempo em uma posição, ela deve levantar e dar uma caminhada. Cinco minutos fazem muita diferença para a circulação", ensina.

Dicas de como diminuir o inchaço na gravidez

Outras dicas são:

Beber de 2 a 3 litros de água por dia, pois a água acelera o funcionamento dos rins, eliminando a água do corpo e o inchaço;

. Reduzir o consumo de sal, evitar alimentos prontos, congelados e embutidos. Outros alimentos que deve-se manter distância são os com muito açúcar e gordura, como pizzas, azeitonas e salgadinhos, porque esses alimentos costumam ser ricos em sódio, o que eleva a pressão arterial e ajuda o inchaço;

. Colocar um travesseiro embaixo do lençol da cama para dormir com as pernas elevadas;

. Diariamente, em qualquer horário, mas de preferência à noite, quando o inchaço é maior, colocar a perna a 45º por, pelo menos, 40 minutos;
Usar meia elástica. No entanto, é importante consultar seu médico para saber qual tipo de meia usar, ou seja, com mais ou menos compressão da perna;

. Fazer exercícios regulares e não ter aumento de peso excessivo;

Fazer drenagem linfática, sendo que o ideal é ter a liberação do médico e realizar a massagem com pessoas que tenham experiência com gestantes, pois o foco é diferente da drenagem comum.


Fonte: http://gnt.globo.com/maes-e-filhos/dicas/Dicas-de-como-diminuir-o-inchaco-na-gravidez.shtml

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Festas e saídas noturnas - Levar ou não o pequeno...

Levar ou não o pequeno a festas de formaturas, casamentos, barzinhos, cinemas e tantos outros, eis a questão.

Surgiu aquela festança e você está pronta para diversão. Já marcou horário no salão, fez questão de comprar um vestido bonito e já providenciou os acessórios perfeitos para combinar com todo o visual. Mas, você esqueceu de um detalhe bastante importante para a noite especial. Será que o filhote pode ou não ir com você? Fique atenta para não passar por problemas nos locais onde levará o pequeno à tira-colo.
Bailes de formatura não são indicados. Geralmente, a maioria dos espaços para eventos não indica a presença de crianças até uma determinada faixa etária. Pode não ser regra, mas imagine o som bem alto e diversas pessoas transitando. Você poderá não curtir a festa, pois terá que prestar atenção na segurança do filhote e ainda perceber cochichos e reclamações na hora da cerimônia, principalmente na entrega dos certificados, pois ele não para de falar ou chorar. 
Evite oferecer petiscos e pratos para o pequeno. Alguns alimentos podem estar muito temperados, causando reações alérgicas ou problemas estomacais. Não se esqueça de alimentar o pequeno antes de sair de casa. 
Aquela amiga do peito convidou você e o seu marido para um happy hour? Nos barzinhos, as acomodações são precárias para o seu filho. Curtir o início da noite com a criança no colo pode ser prazeroso, mas pesquise ambientes onde há monitoramento adequado para os pequeninos e espaço KIDS para as crianças. Você poderá conversar menos preocupada e o filhote estará se esbaldando nos brinquedos.
Reunião na casa dos amigos? Se eles tiverem crianças da mesma faixa etária, será pura diversão. Leve sempre um brinquedo do gosto da criança (de preferência os menos barulhentos e fáceis de serem transportados) para que não fique entediada, caso não tiver um amiguinho para brincar.
Evite levá-la tarde para o cinema. Mesmo que a criança pouco compreenda o enredo dos filmes, evite filmes com cenas que podem assustá-la.
Quanto à questão da babá, se tiver disponibilidade para contratar uma, ótimo. Caso o contrário, consulte pessoas de confiança ou os seus pais para ficarem com o pequeno por um período. Esta é a primeira iniciativa que as mamães costumam tomar, mas fique atenta para que isso não vire um hábito. Quanto a alguém que receba pelos serviços, tudo bem. Mas, se caso contatar os avós do seu filho lembre-se de que eles também possuem os seus compromissos. Consulte-os de forma antecipada, e se for o caso, não insista. Cuidar da criança precisa ser um convite recebido com alegria, e não como uma obrigação.
Sair com o parceiro e com os amigos sem levar a criança é saudável e pode ser feito eventualmente, afinal, os pais também podem buscar o entretenimento sadio. Porém, preservar o bem estar do seu filho tem que estar sempre em primeiro lugar. Passeios vespertinos, teatros infantis, programas com a família, zoológicos, viagens e festinhas dos amiguinhos também possuem as suas vantagens - terminam cedo e a criança terá se divertido. Saber dosar é fundamental. Boa festa!
Marcelo Bragança

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Dificuldades na amamentação

Rachaduras no bico do seio:
As rachaduras aparecem quando a criança não está pegando bem no peito da mãe. Se a pega do bebê não estiver correta, procure corrigi-la. Se o peito estiver muito cheio, tornando a mamada difícil, retire um pouco do leite antes, para ajudar o bebê a mamar. Se não houver melhora, procure ajuda num serviço de saúde.

Seios empedrados:
Quando isso acontece, é preciso esvaziar bem os seios. Não deixe de amamentar, ao contrário, amamente com freqüência, sem ho­rários fixos, inclusive à noite. Retire um pouco de leite antes de dar de mamar, para amolecer a mama e facilitar para o bebê pegar o peito. Se houver piora, procure ajuda num serviço de saúde.

Pouco leite:
Para manter sempre uma boa quantidade de leite, amamente com freqüên­cia, deixando o bebê esvaziar bem o peito na mamada. Não precisa oferecer outro alimento (água, chá, suco ou leite). Se o bebê dorme bem e está ganhando peso, o leite não está sendo pouco.

Leite fraco:
- não existe leite fraco! Todo leite materno é forte e bom. A cor do leite pode variar, mas ele nunca é fraco;
- nem todo choro do bebê é de fome. A criança chora quando quer aconche­go, quando tem cólicas ou sente algum desconforto;  - sabendo disso, não deixe que idéias falsas atrapalhem a amamentação.


Vantagens para o bebê:
Crianças que mamam têm menos risco de sofrer de doenças respiratórias, infecções urinárias ou diarréias, problemas que podem levar a internações e até à morte. O bebê amamentado corretamente, no futuro terá menos chance de desenvolver diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.
Vantagens para a mãe:
A mulher que amamenta corre menos risco de contrair câncer de mama e de ovário. Amamentar também ajuda a mulher a voltar ao peso normal mais rápido.
Doação de leite materno:
O leite materno armazenado nos bancos de leite humano é utilizado para atender bebês prematuros ou doentes que não conseguem se alimentar diretamente no seio materno. O Brasil possui a maior rede de bancos de leite humano do mundo, são 186 no país todo!
Quem pode doar:
- Para ser doadora de leite materno a mulher deve estar plenamente saudável. Mães portadoras de doenças infecto-contagiosas, como AIDS, não podem nem mesmo amamentar seus próprios filhos com o risco de contaminá-los;
- A doadora não pode fumar, beber ou tomar medicamentos;
- Antes da possível coleta, a doadora deve mostrar seu cartão de pré-natal e passar por uma avaliação clínica;
- Em alguns municípios a coleta pode ser feita em casa; a mãe telefona para o serviço responsável e os profissionais vão até ela recolher o leite;
- Ao chegar ao banco, o leite passa por um rigoroso controle de qualidade, sendo pasteurizado para eliminar bactérias e vírus.

Para saber mais e tirar dúvidas, ligue para o Disque-Saúde: 0800 61 1997.

Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/29aleitamento.html

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Aleitamento materno

O leite materno é completo. Isso significa que até os 6 meses o bebê não precisa de nenhum outro alimento (chá, suco, água ou outro leite). Depois dos 6 meses, a amamentação deverá ser complementada com outros alimentos. Você pode continuar amamentando até 2 anos ou mais. O leite materno funciona como uma verdadeira vacina, protegendo a criança de muitas doenças. Além disso, é limpo, está sempre pronto e quentinho. Isso sem falar que a amamentação favorece um contato mais íntimo entre a mãe e o bebê.
A amamentação também traz muitos benefícios para a mãe:
- reduz o peso mais rapidamente após o parto;
- ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia após o parto;
- reduz o risco de diabetes;
- reduz o risco de câncer de mama;
- se a amamentação for exclusiva, pode ser um método natural para evitar uma nova gravidez.

Como tornar a amamentação mais tranquila e prazerosa:

Nos primeiros meses, o bebê ainda não tem um horário para mamar. Dê o peito ao seu filho sempre que ele pedir. Com o tempo, ele vai fazendo seu horário de mamadas.
Antes de começar a dar de mamar, lave as mãos.
- a melhor posição para amamentar é aquela em que você e o seu bebê se sentirem mais confortáveis. Não se apresse, deixe o bebê sentir o prazer e o conforto do contato com seu corpo;
- cada bebê tem seu próprio ritmo de mamar, o que deve ser respeitado. Dei­xe-o mamar até que fique satisfeito. Espere que ele esvazie bem a mama e então ofereça a outra, se ele quiser.
- o leite do fim da mamada tem mais gordura e por isso mata a fome do bebê e faz com que ele ganhe mais peso;
- na primeira mama, o bebê suga com mais força porque está com mais fome e assim esvazia melhor essa mama. Por isso, sempre comece com aquela que terminou a última mamada, para que o bebê tenha a oportunidade de esvaziar bem as duas mamas, o que é importante para a mãe ter bastante leite.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

SILICONE NÃO AFETA AMAMENTAÇÃO

As mulheres não precisam deixar a vaidade, nem o desejo de fazer uma cirurgia plástica de lado, se querem se tornar mães. Mas alguns cuidados podem ser tomados para que nem ela nem o bebê sejam prejudicados.
Uma das cirurgias mais comuns e populares do mundo é a colocação de próteses para aumentar os seios, e os mitos que rodeiam o silicone e a amamentação são muitos. Se ele prejudica o bebê e se altera o gosto e as propriedades do leite materno são algumas das dúvidas que muitas mamães possuem.
Silicone não afeta amamentação
"O silicone não interfere na amamentação. As próteses também não interferem na produção ou excreção do leite", garante o cirurgião plástico Múcio Leão, de Belo Horizonte, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. "O silicone não interfere na qualidade ou sabor do leite materno porque o silicone é um gel de alta coesividade que não ultrapassa pela membrana do silicone. Além disso, o implante fica abaixo da glândula mamária não tendo nenhum contato com o leite", completa o também cirurgião Lecy Marcondes Cabral, membro do Corpo Clínico do Hospital e Maternidade Israelita Albert Einstein, de São Paulo.
Existem certas cirurgias que podem sim afetar a mama e, consequentemente, a produção do leite materno, mas a colocação do silicone não é uma delas. "As cirurgias para a correção dos mamilos invertidos podem lesar os ductos ao liberar as fibras que mantêm a posição. Sobre a qualidade do leite, não há cirurgia que altere sua composição, que é hormônio-dependente", explica o médico. "A técnica de redução de mamas também pode comprometer e afetar a amamentação. Tudo depende do cirurgião, da região das mamas que ele vai fazer a redução e, principalmente, qual técnica vai utilizar", completa Lecy.
O tamanho dos seios também não indica se uma mulher terá menos ou mais leite. "A quantidade de leite produzida por uma mulher não está associada ao tamanho de suas mamas e sim com o estímulo hormonal que a paciente terá durante a fase de gestação", explica Lecy.
É normal que a mulher fique preocupada com a estética durante - e principalmente após - a gravidez. Mas as mães que possuem silicone e pensam em não amamentar por isso, estão bem erradas. Além de a amamentação ser muito importante para a criança e também para a relação entre mãe e filho, as próteses não são afetadas quando se amamenta.
"Silicone não sofre nenhum dano durante ou após a amamentação. As próteses modernas têm uma maior proteção contra a contratura capsular", afirma Lecy. O que pode acontecer é a amamentação aumentar a espessura dessa cápsula, o que causa o endurecimento da mama. "Mas isso acontece em apenas 2% a 4% dos casos, e o implante de silicone precisa ser trocado", conta.

E quem deseja ter um bebê em breve e também deseja aumentar os seios, tanto o Lecy Marcondes como Múcio Leão indicam que a mulher pode amamentar cerca de seis meses após colocar implantes de silicone.


Por Juliana Guastella (MBPress)